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É possível que estoure um grande problema no setor da Saúde de Santa Catarina nos próximos meses. Dois hospitais que passam dificuldade, porém, em situações distintas, podem ser a ponta do iceberg. Um exemplo é o Hospital Regional do Oeste, que fechará as portas no início de junho, situação que já é de conhecimento da Secretaria de Estado da Saúde, que foi comunicada pela direção do HRO. Já no Norte do estado, o gasto com o Hospital São José de Joinville motivou a elaboração de uma carta, a qual será entregue aos candidatos ao Governo do Estado.

O maior hospital do Oeste, responsável por atender cerca de 60 municípios, tem um custo aproximado de R$ 14 milhões mensais. São mais de R$ 3 milhões com a folha de pagamento dos médicos por mês, mais R$ 6 milhões da folha geral, incluindo enfermeiros e técnicos, e cerca de R$ 4 milhões mensais de gasto com medicamentos, próteses entre outros. Isso, frente a uma receita de R$ 7,3 milhões mensais.

Vale lembrar que o HRO pertence ao Estado, porém, quem administra é uma entidade mantenedora. O governo, mesmo com os apelos se arrastando há anos, baixou o repasse de R$ 1,8 milhão, para R$ 1,3 milhão, enquanto que a Prefeitura de Chapecó repassa R$ 6 milhões. O déficit mensal é de R$ 4,5 milhões.  

Para piorar a situação, dívidas vencidas somam R$ 15 milhões, sendo que, contando o que está para vencer, o montante chegará em dezembro aos R$ 27 milhões. São médicos com pagamento atrasado, além de dívida com fornecedores e operações de crédito que chegam aos R$ 53 milhões, ou seja, empréstimos para manter o hospital funcionando.

Fontes do HRO relatam uma situação de desespero. As escalas de plantão já se tornaram um trabalho difícil, pois, como não recebem, médicos não querem atuar nos plantões. Mesmo com toda a difícil situação, a sensação é de que o Governo do Estado está pagando para ver. Quando cobrado, acusa a direção do hospital de fazer uma má gestão e, ameaça com auditoria nas contas. Integrantes da direção me disseram que aguardam com as portas abertas, o Governo auditar todas as contas.

A situação é tão extrema, que o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), fez um pedido ao governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). O município é credor de R$ 227 milhões do Plano 1000, sendo que até o momento, gastou R$ 47 milhões em um projeto de macrodrenagem. Rodrigues pediu a Moisés que do valor em aberto, que passasse com urgência R$ 50 milhões para o HRO, só que a resposta até o momento é o silêncio, ou seja, o hospital em vias de fechar e, por questões políticas o governo não repasse o valor.

Já em Joinville a situação também é preocupante em relação ao Hospital São José. Atualmente, 30% dos pacientes são de outros municípios da região, mas, conforme me relatou o prefeito, Adriano Silva (Novo), o custo é todo pago por Joinville. A preocupação também é com a tabela SUS, a qual não é reajustada desde 2008. Só de cirurgia de alta complexidade, o hospital deixou de receber R$ 600 milhões devido a não correção da tabela. Por uma consulta de alta complexidade, é repassado ao município R$ 10, sendo que o custo é de R$ 250.

De acordo com o prefeito, o Governo do Estado somente ajudou durante o ponto crítico do Coronavírus. “Vamos formalizar a todos os candidatos ao Governo, para que seja feito um convênio que pague a folha de pagamento”, disse Adriano. Hoje, somente a folha consome todo o IPTU arrecadado, ou seja, são R$ 220 milhões anuais.

Adriano Silva vai além, ao destacar que o município consome 40% da Fonte 100, com a Saúde, enquanto que a média nacional é de 22%. “Não sobra dinheiro. Tudo o que fazemos é com financiamento”, destacou. Sobre a resposta do Governo do Estado, é que é complicado repassar recursos, pois envolveria outras cidades.

O fato é que a cada dia, chegam relatos de outros hospitais que começam a enfrentar dificuldade. Já que tem dinheiro sobrando, por qual motivo o Estado não socorreu esses e outros hospitais?

Apoio a Moisés

Recebi da assessoria de Comunicação do Governo do Estado, uma carta assinada por 14 prefeitos da região do Vale do Itajaí. Nela, eles anunciam apoio à reeleição do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). “Num momento tão difícil de ajuste das contas públicas, o repasse de recurso é fundamental e tem feito a diferença na realidade dos prefeitos e de todos os que moram no vale”, diz um trecho da carta.  Leia a carta na íntegra:

Pavan é pré-candidato

Quem enviou ofício à Presidência estadual do PSDB, foi o ex-governador Leonel Pavan. No documento enviado para o prefeito de Concórdia, Rogério Pacheco, presidente do partido, e ao prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, coordenador político, Pavan oficializa a sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Ele afirma que sua decisão já é de total conhecimento dos membros do partido e que, por inúmeras vezes, tem reafirmado em todas as reuniões da executiva estadual. O fato é que os tucanos não terão candidatura própria, mas Pavan com esse gesto, tenta garantir uma vaga de vice, ou até ao Senado.

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Moisés quer Gean

Corre nos bastidores que o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), quer o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (UB), para ser o candidato ao Senado em sua chapa. Fontes próximas a Loureiro descartaram qualquer chance de uma aproximação. “Gean será candidato a governador, não tem conversa”, afirmou.

Deputados com Antídio

Ontem a deputada estadual, Ada de Luca, e a suplente de deputada, Dirce Heiderscheidt, foram a Jaraguá do Sul. Elas se encontraram com o pré-candidato emedebista ao Governo do Estado, Antídio Lunelli. Ada e Dirce explicitam um entendimento que há em parte da bancada estadual do MDB. O fato é que se Antídio se viabilizar, terá o apoio de pelo menos, três deputados por ser o candidato do partido. Segundo uma fonte, outro parlamentar que faz essa leitura é Fernando Krelling. Do Norte do estado, Krelling tem uma ligação com o grupo de Antídio.

Merisio candidato?

Quem teria dado um verdadeiro chilique nos bastidores, foi o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (Solidariedade). Tudo porque foi deixado de fora da série de entrevistas que um veículo está realizando com pré-candidatos ao Governo do Estado. Pelo visto, Merisio é pré-candidato sim.

Souza, fora!

O deputado estadual, Bruno Souza (Novo), não é mais integrante da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa. Eu já havia adiantado que a bancada do MDB estudava a retirada de Souza, que teve discussões ásperas com os deputados Marcos Vieira (PSDB) e Valdir Cobalchini (MDB), na votação da alíquota do ICMS. O Novo formou um bloco com o MDB, por isso que Souza foi indicado pelo líder Cobalchini para Finanças, mas agora foi retirado. O deputado foi indicado para as comissões de Turismo e Agricultura.

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Mandatos mantidos

O Tribunal Superior Eleitoral garantiu por unanimidade, o mandato dos vereadores do MDB de São José, Sanderson de Jesus, Alini da Silva Castro e Alexandre Cidade. Os ministros concluíram que não houve nenhuma irregularidade na campanha do partido para a Câmara Municipal. Para o vice-prefeito de São José, Michel Schlemper (PSB), era questão de honra manter o mandato dos parlamentares. Ele era o presidente do MDB durante campanha e optou por acompanhar o senador Dário Berger na mudança para o PSB durante a última janela eleitoral. “Nós sempre acreditamos na vitória, porque não tínhamos nenhuma dúvida do trabalho que realizamos, organizando o partido, as candidaturas e dando todas as condições para que as pessoas pudessem se candidatar e concorrer”, destacou Schlemper.

Prisão no Oeste

Ontem foi preso em Chapecó, Plínio Davi de Nês, o Maninho, ex-presidente da Chapecoense. De manhã ele foi alvo da Operação “4 Linhas”, que apura a ocorrência de possíveis crimes de furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e organização criminosa tendo o clube como vítima, praticados, em tese, entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019, período em que Maninho foi presidente. Informações extraoficiais é de que outros ex-dirigentes também teriam sido alvos da ação. O Gaeco cumpriu mandados em São Miguel do Oeste, Itajaí e Campinas. Maninho teve a sua casa e empresa como alvo e foi levado para depor. Acontece que armas sem o devido registro e com a numeração raspada foram encontradas, o que motivou a prisão em flagrante do ex-dirigente, que foi um dos piores presidentes da história do clube.

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