O 7 de setembro foi para refletir
Desde os tempos em que Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e Moral e Cívica eram matérias que faziam parte da grade curricular, minha infância e adolescência foram de participação efetiva nas comemorações alusivas à Pátria e de manifestação de meus sentimentos genuínos de amor, respeito e devoção pelo Brasil.
Na vida adulta, ainda bem jovem, mas já com um microfone na mão, instrumento de trabalho que empunho até hoje, e com muitos ideias e sonhos na cabeça, fiz inúmeras coberturas jornalísticas do 7 de setembro. Sempre uma emoção!
O tempo foi passando. As duas matérias foram extintas nos anos 90 e, autonomia ou doutrinação à parte, o mundo mudou, a sociedade moderna sente diferente e tem necessidades diferentes.
No ano passado, devido à pandemia, os desfiles cívicos não foram realizados. Na verdade, a sociedade se renova e o evento deixou de ser importante para muitos. Porém, há quem como eu sofra ao ver politização em tudo. Ideologias à parte, o 7 de setembro é sim para ser comemorado.
A Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822, foi decisiva e um dos mais importantes acontecimentos de nossa história. De lá para cá a data nos leva à reflexão sobre nossas conquistas e problemas. Procuro manter estes propósitos.
E, por favor, não me culpem por sentir saudades dos tempos em que me esforçava para fazer bonito no desfile de 7 de setembro.
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