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Caso siga a mobilização dos caminhoneiros, Santa Catarina poderá se tornar o epicentro dos protestos pró-Bolsonaro. Ainda ontem, primeiro dia das paralisações, a Justiça Federal atendendo a uma ação da BRF e, outra da concessionária Via Costeira, determinou a desobstrução das BRs-116 e 101. Ainda hoje, caso não encerre a mobilização, pontos de bloqueio nas BRs-280, 470 e 282 também devem ser proibidos.

A grande questão é buscar entender esse movimento político dos caminhoneiros, em um momento em que houve o aumento no preço e na demanda por frete, além da safra recorde que gerou uma boa demanda de trabalho. Para ter uma ideia, a Fretebras que é um aplicativo de fretes, injetou no setor no primeiro semestre, R$ 28 bilhões, através da oportunidade de trabalho. Neste segundo semestre, o volume de carga transportada aumentou em 83%, em relação ao mesmo período do ano passado. O agronegócio é o principal responsável pelo bom desempenho.

Lideranças ligadas ao setor, atribuem a paralisação a empresários apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que teriam convencido caminhoneiros a trancar as rodovias do país para provocar mais instabilidade. Se a informação se confirmar, é preciso dizer que a retenção de caminhões nas rodovias, ajuda a agravar ainda mais a situação do país e, do próprio Bolsonaro, através do desabastecimento e do consequente aumento da inflação.

Além disso, a conta dos atos de terça-feira já começa a aparecer. Se por um lado, a população deve sim, se mobilizar e defender pacificamente nas ruas o que entende como melhor para o país, desde que não sejam pautas inconstitucionais, por outro, o custo da tensão política é considerável. A bolsa caiu 4% no dia de ontem, reduzindo em R$ 200 bilhões em valor de mercado. Por sua vez, o Dólar atingiu os R$ 5,32, encarecendo os produtos importados e pressionando a inflação para cima. Por fim, se você ou a sua empresa precisam de crédito, saiba que os juros que neste momento batem recorde, encarecem o dinheiro que você for buscar nos bancos.

Talvez algumas pessoas ao não entenderem a profundidade da crise gerada pela instabilidade, me acusem de simplesmente estar contra o governo. Então, o que pensar do áudio enviado por Bolsonaro aos caminhoneiros ontem à noite, que diz: “Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação e prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”, disse o presidente que completou: “Então, dá um toque nos caras aí, se for possível, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade. Deixa com a gente em Brasília aqui e agora. Mas não é fácil negociar e conversar por aqui com autoridades. Não é fácil. Mas a gente vai fazer a nossa parte aqui e vamos buscar uma solução para isso, tá ok? E aproveita, em meu nome, dá um abraço em todos os caminhoneiros. Valeu”, concluiu.

É lamentável

Um país que tem um “Zé Trovão” tentando ditar o que será feito, se abre ou fecha, se tranca ou deixa passar, é uma nação a beira do descrédito total. Esses pseudos líderes pregadores de um patriotismo piegas, não tem a mínima noção de seus atos. Não conhecem a Constituição, acham que uma nação se faz no grito e ignoram qualquer contraponto baseado na democracia. Coitado de um país que ouve um Zé Trovão.

Passeio de Daniela

A vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) foi passear em Brasília, com as contas pagas pelo Estado. Ela embarcou em um voo para a capital federal no último dia 1º e, retornou na terça-feira (07), em um voo com destino a Florianópolis que partiu às 21h. Daniela foi participar de um evento com pauta conversadora e dos atos pró-Bolsonaro. No mínimo, o passeio de Daniela deve custar aos cofres públicos cerca de R$ 10 mil. Somente em passagens aéreas para ela e sua ajudante de ordens, o custo foi de R$ 6,5 mil, sendo que somente em diárias para a assessora, o Estado desembolsará R$ 3 mil. Já os custos da vice-governadora foram pagos com o cartão corporativo que não tem limite de gastos. A viagem incluiu final de semana e feriado, sem a comprovação de agenda oficial e, recebendo o salário sem desconto algum.

PSDB na oposição

Em reunião que durou cerca de quatro horas, a executiva nacional do PSDB decidiu que, o partido agora é oposição declarada ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Várias lideranças se colocaram a favor de um processo de impeachment, que acabou sendo deixado para um segundo momento. A presidente do PSDB de Santa Catarina, a deputada federal Geovânia de Sá, se colocou, tanto contrária ao processo de impedimento, quanto a decisão de se tornar oposição. “Nós precisamos ajudar o Brasil neste momento de instabilidade”, afirmou. Após a reunião o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, conversou a sós com a deputada, quando disse entender o posicionamento adotado por ela.

Tensão no ninho catarinense

Hoje a deputada federal Geovânia de Sá, conduzirá uma reunião entre lideranças do PSDB catarinense, para discutir o posicionamento da executiva estadual em relação as prévias do partido. O clima entre os apoiadores de Eduardo Leite e João Dória não é bom. Geovânia não adiantou, mas a tendência é de que sejam todos liberados para votarem em quem quiser, sem o fechamento de questão.

Fusão PSL e DEM

Ontem os dois partidos deram mais uma prova de que o casamento é praticamente certo, ao divulgarem uma nota assinada pelos seus dois presidentes nacionais, Luciano Bivar do PSL, e ACM Neto do Democratas, onde repudiam as falas do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), contra as instituições. O fato é que a fusão colocará os bolsonaristas do PSL em uma situação delicada, já que deverão escolher entre se posicionar a favor de seu próprio partido, que pretende lançar candidato ao Palácio do Planalto, ou de Bolsonaro. O presidente estadual do PSL, deputado federal Fábio Schiochet, é um dos nomes que ficarão numa verdadeira encruzilhada.

Organizando a fusão

Esse é o momento em que as lideranças do Democratas e do PSL trabalham, para aparar as últimas arestas pensando no processo de fusão. Ontem recebei no programa Jogo do Poder na Jovem Pan News de Florianópolis, o presidente do PSL em Santa Catarina, Fábio Schiochet. Ele entende que a força do novo partido catapultará os projetos eleitorais de quem ingressar na sigla. Quanto ao comando, ele não quis adiantar o que deverá conversar no dia de hoje com o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, que preside o Democratas aqui no estado. Um dos dois ficará com o comando.

Jogo do Poder

Hoje eu recebo no programa Jogo do Poder da Jovem Pan News de Florianópolis, às 16h, o prefeito Gean Loureiro (DEM). Entre outros temas, falaremos sobre o processo de fusão do seu partido com o PSL. Também teremos a participação do correspondente no Brasil da TV Sky de Roma, Diego Mezzogiorno, que falará da repercussão internacional dos atos de 7 de Setembro.

Tebet apoia Dário

Em uma live com emedebistas de Santa Catarina, a senadora Simone Tebet, fez vários elogios ao senador Dário Berger, anunciando que o apoiará e que deseja estar no palanque do catarinense no próximo ano. De acordo com Simone, Berger é um apaixonado por Santa Catarina e, seja qual foi o destino que ele tomar, poderá contar com o seu apoio. A live também teve a participação das deputadas estaduais, Ada de Luca e Dirce Heiderscheidt.

Deixando o Republicanos

Edgar Lopes, que abandonou a eleição do ano passado à Prefeitura de Florianópolis, a qual disputava como candidato a vice-prefeito na chapa de Hélio Bairros (Patriotas), decidiu após quatro meses de filiação, sair do Republicanos. Ele não gostou da informação divulgada pela coluna, sobre a possível ida do governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) para o partido.

Público em competições

Ontem o Governo do Estado anunciou que a partir do próximo dia 15, será permitida a volta de público nos eventos esportivos. As regras ainda serão definidas pela Secretaria de Estado da Saúde. Como tem um bom índice de vacinação, Santa Catarina pode se dar ao luxo de ao menos testar, desde que se adotem todas as medidas necessárias de isolamento. Aos poucos a normalidade deve ser retomada, com responsabilidade, em um dos estados que mais imunizou a sua população.

Mais força

Em diálogo com o presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick, o consultor de Negociações de Trabalho do Governo do Estado, Décio Vargas, confirmou que o Executivo retiraria o projeto de reposição dos praças, caso a pressão pela linear continuasse junto aos deputados estaduais. A alternativa, segundo Vargas, seria uma proposta linear de R$ 1,7 mil somente para os praças, o que provocaria o fim da isonomia entre as carreiras da segurança pública. Fato é que o Governo apresentou o projeto em 23 de junho para a Assembleia Legislativa e, até hoje, 9 de setembro, continua emperrado. Os policiais começam a cobrar que o governo trabalhe com mais força a favor da categoria.

Servidores de Joinville

Ontem a Prefeitura de Joinville recebeu um ofício do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej), sobre a concessão de liminar em Mandado de Segurança impetrado pela entidade contra o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Na decisão, o desembargador Jaime Ramos, deferiu a solicitação do Sinsej, orientando “a manutenção da norma a qual concedeu a revisão geral anual aos servidores públicos do município”. A decisão foi encaminhada para que a Procuradoria-Geral faça um levantamento do histórico do processo de concessão do reajuste anual, que teve início no mês de março.

Consulta formal

Em 25 de maio a Prefeitura de Joinville enviou uma consulta formal direcionada ao TCE, solicitando esclarecimentos sobre a possibilidade da concessão do reajuste anual durante a vigência da Lei Federal Complementar 173/2020. O município aguarda uma reposta para conceder, ou não o reajuste.

UTI para Campos Novos

Foi oficialmente inaugurada no Hospital de Campos Novos, uma Unidade de Terapia Intensiva. A solenidade reuniu lideranças e autoridades e foi em clima festivo, já que o município apresentava esse pleito há mais de 30 anos. Os leitos de UTI estarão disponíveis para atender aos 7 municípios da região da Associação dos Municípios do Planalto Sul de Santa Catarina (Amplasc), que conta com uma população superior a 60 mil pessoas.

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