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Começa a última semana antes do primeiro turno das eleições deste ano. Em Santa Catarina, a última pesquisa apresentada até agora, a do IPEC, antigo Ibope, junto com os levantamentos internos, mostram que o senador, Jorginho Mello (PL), entra nos últimos dias com um pé no segundo turno.
A briga pela segunda vaga passou a ser do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), com o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (UB), e o senador, Esperidião Amin (Progressistas). O problema para Moisés é a alta rejeição, além do baixo percentual de intenção de voto, o que torna o cenário muito difícil para a sua reeleição. Se comparado aos demais governadores que tem chance de mais um mandato, Moisés está muito abaixo, sendo que a maioria já está na casa dos 40% para mais. O governador catarinense não passa de 20% e tem apresentado um viés de baixa.
Por outro lado, Gean segue com o seu viés de alta e é o candidato que pode fazer o segundo turno com Jorginho Mello, sobretudo pela sua baixa rejeição, ou seja, ainda tem a crescer. Na sequência vem Amin que é um nome que nunca pode ser menosprezado pela sua história, mas, ao contrário de Loureiro que tem uma baixa rejeição, Amin é rejeitado por uma boa parcela do eleitorado. Outro problema, é o fato de que, segundo as pesquisas mostram, o progressista tem perdido espaço no bolsonarismo para o candidato do PL.
Por fim, Décio Lima (PT) sofre com o rechaço de boa parte do eleitorado catarinense ao Partido dos Trabalhadores, o que praticamente já cria um impedimento para que chegue no segundo turno. Apenas, uma grande mobilização do eleitorado pró-Lula nessa reta final poderá levá-lo a avançar, o que seria inédito, já que as candidaturas de esquerda nunca conseguiram alcançar o patamar necessário, nem nos tempos em que Lula governava com a plena aceitação da população.
Investigação

O secretário de Estado da Administração, coronel Jorge Tasca, pode a qualquer momento ser formalmente denunciado por conta de uma investigação sobre a uma compra de software, com dispensa de licitação para o Porto de São Francisco do Sul. Há alguns meses o SCemPauta divulgou o caso. Os órgãos de controle já indicaram que a compra seria desnecessária e que, há fortes indícios de favorecimento indevido. A questão ainda pode ter sido o motivo, segundo fontes, da queda do então delegado geral, Akira Sato, que teria sido pressionado a aliviar a investigação que envolve Tasca, braço direito do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). A suposta interferência sempre foi negada, mas nos bastidores não é segredo para ninguém que a saída de Akira do cargo, não foi normal.
Com o MP
A questão da investigação contra o secretário de Estado da Administração, Jorge Tasca, se encontra com o procurador Geral do Ministério Público do Estado, Fernando Comin, e com a Promotoria de Moralidade da Capital. Segundo a fonte que provocou o MP, a qualquer momento Tasca pode ser denunciado formalmente. Desde o início das investigações, o Governo do Estado se movimenta nos bastidores para tentar evitar o que pode gerar um grande prejuízo para o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), que teria mais um homem forte de seu governo sendo investigado. Seguem os documentos que vazaram da Procuradoria do TCE. Em um dos trechos, o documento assinado pelo analista de Contas Públicas, Patrick Barcelos Teixeira, aponta para a amizade de Tasca com o dono da empresa, a qual, foi supostamente beneficiada com o direcionamento da compra do software pelo Estado, para o Porto de São Francisco com dispensa de licitação. Procurado, Tasca respondeu que se trata de um assunto já publicado pela minha coluna e que não há novidade.
Arrancada final

Apoiadores e candidatos da Frente Democrática estão mobilizados para realizar, nesta semana, uma mobilização em favor das campanhas de esquerda em Santa Catarina. A percepção é de que a visita do ex-presidente Lula (PT) na última semana, deu força às candidaturas nesta reta final. O candidato da Frente ao Governo do Estado, Décio Lima (PT), destacou o evento ocorrido com Lula como um impulso para os candidatos do grupo, e afirmou que “conseguimos alcançar um feito histórico no estado”.