Sempre que vejo uma pessoa reclamando sobre desigualdade, faço a seguinte pergunta: será que ela está genuinamente preocupada com os pobres ou está apenas invejando os ricos?

Virou clichê essa tal luta contra a desigualdade social, mas já pararam para pensar que o fato de duas pessoas terem condições de vida diferentes não significa, necessariamente, que uma delas esteja em uma situação ruim?

Por exemplo: se compararmos o ganho de um servidor público com salário de R$ 10.000,00, com os ganhos de um empresário bem-sucedido de uma grande rede de lojas, que chega a ter lucro líquido mensal de R$ 10 milhões, concluímos que existe uma grande desigualdade social e salarial entre eles, entretanto, ambos vivem bem.

O foco dos nossos esforços deve ser no combate à miséria e à pobreza, e este combate se dá com a geração de mais riquezas, pois, é comprovado que quando os ricos ficam mais ricos, os pobres também melhoram seu padrão de vida. Tanto que em 1990, 35% da população vivia na pobreza extrema, hoje, este percentual reduziu para 10,7%, tudo isso em um mundo que aumentou a desigualdade.

Temos exemplos concretos quando marcas como Microsoft, Apple e Dell passaram a expandir seus mercados (e seus lucros), os produtos se tornaram acessíveis aos mais pobres.

Um menos favorecido hoje tem condições de vida melhores que um Rei no século passado.

A ideia desta coluna nesta semana é corrigir um discurso socialista que ficou impregnado nas nossas cabeças, de que há uma luta contra os mais ricos, quando, na verdade, nosso foco deve ser o combate à miséria à pobreza. Porque quando penalizamos o sucesso, redistribuímos os fracassos.