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O domingo foi de reunião online entre o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e os integrantes do Grupo Gestor. Uma das definições é de que o secretário irá a partir de hoje, visitar as regiões de Itajaí, Gaspar e Brusque, para saber das necessidades e alinhar com as lideranças locais algumas ações para o atendimento dos pacientes com o Coronavírus. A ideia é dar a mesma atenção a que foi dada para Chapecó, com a ampliação de leitos de UTI.

Hoje o governo se reúne com diretores de hospitais privados durante todo o dia. Ao todo, R$ 600 milhões devem ser destinados à compra de leitos. Já às 18h em uma reunião na Casa D’Agronômica, Moisés, o chefe da Casa Civil Eron Giordani, o secretário de Estado da Administração, coronel Jorge Tasca, o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, e os demais nomes do grupo gestor, recebem os representantes do Ministério Público de Santa Catarina, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado, Defensoria Pública da União e Defensoria Pública Estadual. A pauta será a recomendação de lockdown de 14 dias em todo o estado, ou pelo menos nas regiões que estão em risco gravíssimo.

Na oportunidade também será falado sobre a divulgação de dados sobre a vacinação, além da explicação que será dada pelo governo sobre as dificuldades de transferir pacientes de Santa Catarina para outros estados, já que o problema de superlotação ocorre em quase todo o Brasil.

 

Preocupação

A Federação das Câmaras Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL), se manifestou através de nota que recebeu com surpresa e apreensão a manifestação dos Ministérios Públicos do Estado, Federal, do Trabalho, Tribunal de Contas e das Defensorias Públicas, na qual estas se manifestam pela imediata adoção por parte do Governo do Estado, do fechamento integral de todas as atividades não essenciais por 14 dias. Segundo a entidade, o governo recentemente publicou decreto, com base em estudos, determinando o fechamento das atividades não essenciais por dois fins de semana consecutivos. “Antes de qualquer medida açodada, é preciso aguardar as consequências dos novos decretos do Governo do Estado, que prejudicam o comércio e a economia catarinense”, diz a nota.

 

Ano maçônico

Ainda hoje o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) participa da sessão virtual de abertura do Ano Maçônico. Ele foi convidado pelos grão-mestres Sérgio Wallner, do Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC); Flávio Graff, Grande Loja de Santa Catarina (MRGLSC); e Altair Rodrigues, do Grande Oriente do Brasil (GOB). A sessão terá início às 20h.

 

Em busca da Sputnik V

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) embarca amanhã para Brasília, onde se reunirá com representantes da União Química, num encontro que contará com a participação de 22 governadores. Eles devem pressionar para ter um acesso mais rápido as vacinas. A União fechou uma parceria com o Fundo Soberano Russo e com o Instituto Gamaleya, para a transferência tecnológica da vacina Sputnik V, para que seja produzida no Brasil. Após a autorização do Supremo Tribunal Federal, o governo catarinense começou a fazer contato para a aquisição de vacina. Santa Catarina já tem uma encomenda de 5 milhões de doses feita em fevereiro, junto a Johnson. Moisés também deve participar do encontro dos governadores com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas).

 

Cobrança

A proximidade com o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) tem gerado cobrança aos deputados federais, Caroline de Toni, Daniel Freitas e Coronel Armando, ambos do PSL, e ao senador Jorginho Mello (PL). Lideranças catarinenses reclamam que ainda nada de efetivo foi obtido para Santa Catarina em relação ao combate ao Coronavírus. Aumento do número de doses de vacina, mais leitos entre outros repasses, não se tornaram efetivo através das lideranças. “É preciso aparecer e conseguir resultados de fato”, me disse uma liderança.

 

Amunesc busca vacinas

Os prefeitos da região da Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), se articulam para comprar novas doses de vacinas contra o novo Coronavírus. No total, serão mais de 500 mil doses para os nove municípios. A intenção de compra foi direcionada à Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e, é tida como alternativa ao Plano Nacional de Imunização. Para o presidente da Amunesc e prefeito de Garuva, Rodrigo Adriany David (MDB), a vacinação deve ser agilizada. A estimativa é de 20 mil doses para Araquari, 2,5 mil doses para Balneário Barra do Sul, 18 mil doses para Campo Alegre, 20 mil doses para Garuva, 20 mil doses para Itapoá e 400 mil doses para Joinville. Também foram pedidas 10 mil doses para Rio Negrinho, 20 mil doses para São Bento do Sul e 10 mil doses para São Francisco do Sul.

 

Novidade

Neste mês de março apresentaremos a você que acompanha o nosso trabalho, um novo SCemPauta. Aguarde!!!

 

Veigamed

Hoje eu trago mais novidades do caso Veigamed. Informações exclusivas sobre os contatos de Fábio Guasti dentro do Governo do Estado, além de mensagens apagadas e, a intimidade entre o representante da Veigamed e uma servidora do Estado. Aguarde!!

 

Contra as medidas

O nome prefeito de Bombinhas, Paulo Dalago Müller (DEM), aparece em um grupo de WhatsApp da cidade, dizendo que não obrigará a ninguém a cumprir o decreto do Estado. “Eu não vou obrigar ninguém a cumprir o decreto. Respeito pq sou obrigado, até pq se eu descumprir posso responder por isso. Este decreto é sem dúvida desastroso”, escreveu uma pessoa identificada no grupo como “Paulinho Prefeito”. Em outra conversa a qual tive acesso também via WhatsApp, uma pessoa a qual seria o secretário de Turismo, Marcos Paulo Morais, escreve: “Pessoal realmente é isso, espero que o Governo do Estado tenha efetivo pra isso. O município não vai fiscalizar nada”, escreveu. Ao ser questionado sobre o artigo 2 e se a Policia Militar é subordinada ao Estado, o perfil que seria de Morais, responde: “Sim. Ele decretou, ele fiscalize. Não dão conta do Calçadão de Bombas, agora vão ter efetivo para fechar 39 praias só em Bombinhas? ”, questionou.

Contraponto

Procurado para que explicasse a manifestação em um grupo de WhatsApp, o prefeito de Bombinhas, Paulo Dalago Müller (DEM), disse que nunca falou e quem me informou é mentiroso e maldoso. Enviei o print da conversa para Paulinho, que respondeu que alguém editou o seu nome, negando que tenha dito algo sobre desobediência. Eu disse que era importante que ele denunciasse à polícia que estavam usando o seu nome, mas nada respondeu a respeito disso. Apenas enviou a seguinte manifestação: “Bom dia! Minha opinião é que lockdowm seja feito se necessário, pela matriz de risco, pela ocupação de leitos de UTI ou enfermaria. Se não debatermos e aceitar tudo que foi colocado, vamos terminar de quebrar o pouco que ainda estão de pé. Minha cidade está uma choradeira só! Tenho 59 casos ativos, 3 internados, como vão entender um lockdowm? Não posso ver a minha população sofrer e ficar calado, me perdoem os que pensam contrário a isso”, escreveu.

 

Grave

De uma forma ou de outra, é possível observar que há uma situação gravíssima, seja a versão que imperar neste caso de Bombinhas. Ou o prefeito Paulo Dalago Müller (DEM) está cometendo um crime, ao negar a obrigatoriedade do cumprimento do decreto, ou alguém usou o nome do prefeito de forma criminosa. A Câmara de Vereadores de Bombinhas e o Ministério Público precisam averiguar.

 

A confirmar

O deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) denunciou que a empresa OZZ Saúde, estaria procurando médico para atuar em Chapecó. Essa é a mesma empresa que faz a gestão do SAMU e que constantemente é denunciada por funcionários que reclamam de atraso nos salários, o décimo terceiro, além da falta de condições básicas de trabalho. A OZZ diz que o Governo do Estado lhe deve dinheiro, mas esses dias segundo uma fonte, teria pedido um aumento nos valores repassados, justificando a necessidade de equilíbrio financeiro. Quem deseja contratar a OZZ deve antes, verificar a situação da empresa.

 

Câmara de Florianópolis

Após uma série de demandas e pedidos de socorro da população diante do aumento dos casos de covid-19, o presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, Roberto Katumi (PSD), reuniu os líderes partidários e os membros da mesa diretora na tarde de ontem. Na reunião que aconteceu de forma online, foram apontadas a situação alarmante que se encontra o município com o alto índice de pessoas contaminadas com o vírus e, a falta de vaga hospitalar. Diante de tal situação, a Comissão de Saúde da Casa irá solicitar informações para ser repassada à população, sobre a capacidade dos hospitais e auxiliar no que for necessário.

 

Não pegou bem

Em relação a viagem do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), a Cancun no México, é preciso reconhecer que ele tem trabalhado e que as férias é um direito, não tem nada de ilegal. A questão é se é correto ter férias nesse momento tão grave em relação a saúde da população. Loureiro voltou e pediu desculpas aos munícipes.

 

Solidariedade

Impressionante a solidariedade da população em Chapecó. Numa ação de algumas mulheres capitaneadas pela primeira dama, Fabiana Rodrigues, a população entre os quais, grandes empresários e as pessoas em geral, estão fazendo inúmeras doações para o bem-estar dos pacientes com o Coronavírus. Alimentos, produtos de limpeza, roupas de cama, tudo para ajudar no atendimento aos doentes. Hoje o prefeito João Rodrigues (PSD) deve assinar um decreto obrigando a apresentação de exame negativo para o Coronavírus, a todas as pessoas que quiserem entrar no município. O exame deverá ser feito no máximo, 48 horas antes da viagem.

 

Absurdo na PM

Para não permitir que praças sejam piloto, a Polícia Militar de Santa Catarina em plena pandemia, terá um gasto considerável para formar pilotos de helicóptero e avião, em curso direcionado a oficiais. Há uma estimativa de gasto superior a R$ 1 milhão, o que poderia neste momento ser revertido à Secretaria de Estado da Saúde. Trarei mais detalhes nesta semana.

 

Ipreville

 Conforme já divulguei, a Câmara de Vereadores de Joinville terá que ter pressa na apreciação e aprovação da Reforma da Previdência dos servidores públicos municipais, que terá que ser adequada a Legislação Federal. Desde o dia 18 de janeiro, em função da ausência da realização da reforma, Joinville não consegue atualizar o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP). Sem este documento, a cidade não está apta para receber recursos, repasses e emendas estaduais e federais. “Joinville já está pagando pela falta da reforma, que é fundamental para assegurar a sustentabilidade do Instituto de Previdência. Este é um gesto de responsabilidade para garantir a aposentadoria dos nossos servidores”, pontua o prefeito Adriano Silva (Novo).

 

Obras afetadas

Ao todo, mais de 60 obras e projetos foram diretamente afetados em Joinville, por causa da falta do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP). Em um mês, o município deixou de receber aproximadamente R$ 1 milhão em recursos. Além disso, projetos que visam pleitear R$ 12 milhões para investimentos em diversas áreas, especialmente para a saúde, não puderam ser encaminhados. O ajuste da alíquota e a alteração da idade são as principais adequações necessárias. Com a implantação da reforma, a alíquota de contribuição para a previdência passa de 11% para 14%. Já a idade de aposentadoria passa a ser de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Este tempo será reduzido em 5 anos para os professores que comprovem tempo de exercício efetivo das funções de magistério.

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