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Destaque do Dia

Ato de assinatura do contrato.

Me chamou a atenção uma dispensa de licitação na SCPar Porto de São Francisco do Sul S.A. Ao valor de R$ 3,947 milhões, o porto contratou, pasmem, a própria SCPar Participações e Parcerias S.A, para a execução dos serviços de elaboração de plano de investimentos e programa de financiamento.

Acontece que a Sociedade de Propósito Específico (SPE) que comanda o porto, é uma subsidiária da SCPar, portanto, como é possível terceirizar um serviço contratando a própria administradora do porto? Procurei a assessoria de comunicação do porto de São Francisco, mas, os diretores preferiram não se manifestar, enquanto que o assessor da SCPar Holding não retornou a ligação.

Na própria página da SCPar Participações e Parcerias S.A na internet, há uma publicação definindo o contrato com o porto, como “um marco importante para a história da SCPar”. Ainda na publicação é dito que foi o primeiro contrato de consultoria e, em outro trecho, é destacado que a “a holding oferece às suas subsidiárias um serviço especializado de consultoria visando a realização de um programa de investimentos, planejamento e também a busca pelo financiamento para execução desse programa”.

Se a SCPar é a responsável através de uma subsidiária por administrar o porto, será que esse trabalho não deveria fazer parte da administração sem um custo a mais? Além disso, dispensar a licitação, não fecha as portas para uma empresa que poderia prestar o mesmo serviço a um custo menor para o porto? Com a palavra o Governo do Estado, a direção da SCPar e do Porto de São Francisco do Sul.

Estratégia de comunicação?

O colega Marcelo Fleury divulgou em uma rede social que foi criado um site de notícias laranja. Segundo ele, a empresa que o criou fica no Mato Grosso do Sul. “Mas, aqui de Santa Catarina, encomendaram às pressas o site, para dar notícias positivas do governo. Do governo de SC, não o do MS. Um consultor do governo (ele se apresenta assim) está recrutando jornalistas para escrever. Desde que não seja contra o governo. É um consultor conhecido, que faz vídeos e pretende concorrer a vereador. Segundo ele, o governador não sabe de nada, para todos efeitos. O site pode ser facilmente acessado, diz-se o maior portal de notícias de SC (em uma semana) e tem um telefone de contato”. Fleury é um jornalista respeitado e, a denúncia de que existe um site para falar bem do governo, provoca a seguinte pergunta: Quem estará custeando tal site?

Constrangedor

Na inauguração da Casa de Anita, em Laguna na sexta-feira, o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), deu uma demonstração no mínimo, de má educação. Durante o ato onde também estava o ministro da Cidadania, Osmar Terra, Moisés cumprimentou a todos os presentes, a exemplo do ex-governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), que é natural de Laguna, e os deputados estaduais, Ada de Lucca (MDB) e Rodrigo Minotto (PDT), mas, ignorou o também parlamentar, Felipe Estevão, que é de seu partido. Moisés já deixou claro nos bastidores que não deseja a presença de Estevão no PSL, já que, para ele, o deputado se tornou persona non grata, ao lado de Ana Caroline Campagnolo e Jessé Lopes.

Moisés, o vingativo

O governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), começa a reunir ou revelar características extremamente nocivas. Pessoas próximas a ele relatam um comportamento vingativo, tanto, que conforme uma fonte ligada ao governo, Moisés não costuma esquecer qualquer tipo de situação que entender como uma afronta. Além disso, tem se mostrado deslumbrado com o poder ao ponto de ditar regras e determinações. Somente envolvendo o deputado estadual, Felipe Estevão (PSL), é o segundo episódio, já que, no que tange ao Hospital de Laguna, Moisés se negou a mencionar o colega de partido, tecendo elogios apenas à deputada emedebista, Ada de Lucca. Já quanto a Ana Caroline Campagnolo e Jessé Lopes, Moisés ainda não teria desistido de tirá-los do partido.

Caneta sem tinta

Daniela é colocada em segundo plano por Moisés.

A vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), tem uma caneta sem tinta nas mãos. É fato, ela constantemente, ao contrário do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), faz visitas e participa de reuniões, porém, as promessas geralmente não tem o resultado esperado. É claro que ela demonstra em suas falas que ainda desconhece a administração pública, mas, Daniela pode e deve aprender. Agora, o fato de não ter tinta na sua caneta se deve a Moisés, que não lhe dá espaço. Centralizador, o governador não confia na capacidade de sua vice e, não lhe abre espaço para efetivamente ter o poder de tomar algumas decisões, o que acaba castrando qualquer ação que ela pretenda fazer. As vezes parece que Moisés não quer criar uma sombra, pois, uma vez tendo uma vice-governadora atuante, terá que dividir a atenção, o que hoje parece algo perturbador para o atual governador.

Daniela pode

Mas essa realidade somente pode ser mudada pela própria vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL). Que ela entenda que pode e deve exigir o seu espaço e, com toda a certeza, uma vez a sociedade vendo o seu esforço através da mudança de atitude a apoiará. Daniela precisa entender que deve exigir do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), o seu direito de também trabalhar em prol de Santa Catarina.

Sobre a residência

Para encerrar o assunto da residência da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), é preciso lembrar que ela não é a única a usar o imóvel, praticamente todos os ex-vice-governadores após 1979 o usaram. O que se cobra de Daniela, é uma postura condizente com o seu discurso, como o fim dos privilégios. Portanto, fica a sugestão à vice que trabalhe junto ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), a decisão de colocar o imóvel à venda. Além disso, a situação atual é legal, mas é moral? Durante o final de semana, o deputado estadual, Jessé Lopes (PSL), levantou a bandeira da venda da residência dos vices, e da Casa D’Agronômica.

Contraditório

Em nota enviada à coluna, o deputado estadual, João Amin (Progressistas), informou que durante pronunciamento em sessão na Assembleia Legislativa abordando os gastos da residência oficial da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), que criticou o alto custo de manutenção e serviços apresentados. Destacou que encaminhou pedidos de informação referentes ao tema, mas não obteve respostas. Pedidos esses sobre os gastos do Governador e da Vice. O deputado sugeriu que o motivo da liberação das informações seria o fato de a vice-governadora ter se posicionado contrária às manifestações do governador Carlos Moisés no caso dos defensivos agrícolas. Por isso, as informações podem ser “fogo-amigo”. Em nenhum momento o parlamentar justificou, defendeu ou avalizou os gastos referentes à residência oficial.

Naatz responde

“A respeito de nota da coluna com relação a um aparte que o deputado Ivan Naatz (PV) fez no plenário da Assembleia Legislativa, na sessão de quarta-feira última, durante discurso do deputado, João Amin (Progressistas), quando se referia a reportagem sobre gastos exorbitantes com a manutenção da casa e estrutura residencial da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), o parlamentar (Ivan) se manifestou, esclarecendo que e “em nenhum momento apoiou ou apoia gastos excessivos do governo. O que procurou salientar, segundo frisa, é que apesar de reconhecer que a vice-governadora tem estado presente em diversos eventos representando o governador, o que ele mesmo tem presenciado por diversas vezes, não concorda que hajam gastos excessivos, não só no caso da vice-governadora, como em quaisquer outros órgãos e cargos governamentais. Tanto que um de seus primeiros pedidos de informações ao governo estadual, aprovado em plenário foi com relação ao número de cargos, salários e acumulações que estariam ocorrendo por parte de militares e oficiais da reserva no governo de Carlos Moises, diante de denúncias que chegaram ao gabinete. Além disso, e a própria coluna também noticiou, na sequência, críticas que o deputado Ivan Naatz em plenário, de que nada adiantaria o governo cortar o cafezinho dos servidores públicos e continuar servindo espumante na Casa da Agronômica, inclusive divulgando fotos neste sentido. “Apenas para esclarecer que continuamos firmes em nosso papel de fiscalizar, contribuir para o debate, criticar o que consideramos errado, incentivar boas medidas governamentais quando forem de interesse público, assim como deve ser o papel da imprensa também neste sentido e que está sendo exercido muito bem pela coluna” – Ivan Naatz – Deputado Estadual.

Ganhando espaço

Ivandro com o presidente Jair Bolsonaro.

Em Joinville um nome começa a ganhar espaço na discussão política. Segundo lideranças empresariais, o comportamento discreto do empresário Ivandro de Souza, que é considerado bem articulado e transita de “A a Z” entre o empresariado e a sociedade joinvilense, vem sendo visto como uma opção viável para dirigir a cidade de Joinville.

Agência de Florianópolis

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), determinou ao secretário de Infraestrutura, Valter Gallina, que crie uma Agência Municipal de Regulação, que terá o papel de fiscalizar e cobrar as metas previstas no contrato com a Casan, que deve reverter parte de seu lucro para obras de abastecimento e saneamento na capital. Loureiro deve ser reunir com a companhia nos próximos dias e já deixou claro, caso as ações previstas não sejam realizadas, o contrato poderá ser rescindido.

Militares em Chapecó

Balsan pode aparecer no cenário.

Após o tenente-coronel da Polícia Militar, Ricardo Alves da Silva, aparecer no cenário como um possível futuro pré-candidato a prefeito de Chapecó, agora mais um militar pode entrar no cenário. O ex-comandante do Corpo de Bombeiros, Luiz Carlos Balsan, que já está na reserva, também começa a ter o seu nome colocado no cenário. No caso de Balsan, seria para ser um possível vice. Ele tem a simpatia do ex-deputado, João Rodrigues (PSD), pré-candidato a prefeito.

PSB perde Coelho

A suspensão do deputado federal, Rodrigo Coelho (PSB), por 12 meses, foi uma tentativa de atrapalhar os planos do parlamentar de ser candidato por outro partido, já que se tivesse sido expulso, poderia assinar ficha em outra legenda. Mesmo assim, a saída de Coelho é uma questão de tempo, pois, assim que abrir a janela ele assinará ficha no Podemos, ou no Partido Liberal.

Maia em SC

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, tendo em vista o atual clima no meio político nacional, o ano de 2019 deve marcar o início de um ciclo de reformas e modernização no país. A declaração ocorreu durante o evento “Momento Brasil – Conhecer, Contribuir e Agir”, promovido pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), no Auditório Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa, na sexta-feira (30).

Orçamento

Para 2020, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que também está prevista uma quebra de R$ 12 milhões nos gastos discricionários, de livre aplicação, ante uma elevação de igual valor nas despesas judiciais e precatórios. Maia destacou que ainda haverá um déficit previdenciário de R$ 50 bilhões. “Se não fizermos as reformas e não avançarmos em leis que gerem segurança jurídica e menos judicialização, todo ano vai acontecer isso”, alertou. Uma das primeiras ações a serem tomadas, segundo ele, seria a diminuição das despesas públicas, atacando a ineficiência da estrutura estatal e os altos salários recebidos por parte do funcionalismo, nas três esferas de poder. Outro ponto seria desvincular o orçamento público, para que cada setor, como saúde ou educação, possa ter mais flexibilidade na aplicação dos recursos federais, conforme a necessidade do momento.

Fundo para a Amazônia

O deputado federal, Rodrigo Maia (DEM), comemorou a mudança de postura do Governo Federal em relação à crise internacional iniciada com as queimadas na região amazônica. “O governo viu o tamanho do estrago para o agronegócio brasileiro, que é base eleitoral do presidente, se nós continuássemos vocalizando… Nós que eu digo é o presidente, ele representa o Brasil, a voz dele que repercute no mundo”, destacou. Maia defendeu o pacto federativo e destacou que o fim das coligações reduzirá o cenário apenas entre oito ou nove partidos.

Faltou dinheiro?

Está circulando nas redes sociais uma vaquinha para adquirir uma bandeira para o Colégio Militar em Florianópolis. Vale lembrar que o colégio é mantido pela Polícia Militar, sendo que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), é coronel da reserva remunerada. Com a mobilização já foi possível adquirir as bandeiras do Brasil e de Santa Catarina, faltando agora, a bandeira do Colégio. A dúvida entre os militares é se o valor economizado no cafezinho não dá para comprar uma bandeira para o Colégio Militar.

Delegado Regional

A posse do novo delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, lotou o Auditório da 12ª Delegacia Regional de Polícia. Ele assumiu no lugar de Wagner Meirelles que voltou para Mafra. A Delegacia Regional está subordinada a Delegacia de Fronteira, capitaneada pelo delegado, Carlos Augusto Morbini. “Vamos dar à população o que ela espera de nossa instituição: a prestação de um serviço eficiente e de qualidade em prol da segurança pública”, destacou o novo delegado. Na foto, da esquerda para a direita, o advogado, Márcio Bueno, ao lado de Casagrande, Albert Silveira, diretor do Saer Fron e Adriano Krul Bini, delegado Regional de São Miguel do Oeste.

Companhia Águas de Joinville

Hoje às 18h30, na Associação Empresarial de Joinville serão apresentadas as obras e investimentos previstos para a ampliação da cobertura de esgoto sanitário e fornecimento de água no município. “O trabalho da Companhia Águas de Joinville no desenvolvimento sustentável da cidade” será exposto pela presidente, Luana Siewert Pretto. A Companhia foi fundada em 2005 sendo administrada pela Prefeitura de Joinville.

Nome em Tubarão

Na sexta-feira (30), o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), cumpriu agenda na região Sul do Estado, visitando o Porto de Imbituba e reinaugurando o museu “Casa da Anita”, em Laguna. Depois, Moisés almoçou no Restaurante Zoca, com o empresário Luciano Menezes, que é pré-candidato a prefeito de Tubarão pelo PSL. Ele estava acompanhado do advogado, Fabrício Faustina. O próprio Moisés foi quem atribuiu a Luciano da Ford, como é conhecido, a missão de encabeçar um novo projeto para a Cidade Azul. Neste mês, o PSL de Tubarão deve promover um evento, que terá a presença garantida do governador.

Premiação

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), na condição de presidente do Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento Ambiental (Iberê), recebeu em Florianópolis o 26º Prêmio Expressão de Ecologia 2019. Foram inscritos 113 projetos com 23 vencedores. De acordo com Buligon, a premiação reconhece a parceria e o conhecimento científico unido ao do produtor rural, na resolução de conflitos e recuperação de áreas degradadas do Oeste de Santa Catarina.

Lei do Fake News

Vi uma manifestação contra a lei que pune criminalmente quem espalhar fake news. Uma pessoa escreveu o seguinte: “Essa lei nada mais é do que a criminalização do engajamento político dos cidadãos. Não conheço o regime jurídico de outros países, mas tenho certeza que algo assim acontece apenas na Coreia do Norte, ou em ditaduras similares”, escreveu. É preciso entender que “engajamento político” não significa fazer o que quer sem respeitar as leis. Se engajar politicamente, é justamente seguir o certo, afinal, a política é feita para melhorar a vida das pessoas e do país, não para destruir quem pensa diferente.

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