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Destaque do Dia

Moisés quer indicar candidatos

O clima no PSL catarinense não poderia ser pior entre a sua ala pragmática ligada ao governador, Carlos Moisés da Silva, e a ideológica, que é formada pela maioria de seus deputados estaduais e federais.

Enquanto que o grupo de Moisés tem o apoio do presidente nacional dos pesselistas, Luciano Bivar, e de seu vice, Antônio Rueda, os que seguem a ideologia do presidente Jair Bolsonaro, conta com parlamentares e lideranças pesselistas de outros estados que levam a frente as pautas ideológicas.

O roteiro da crise começa pelas pautas defendidas por Moisés, contrárias ao que prega Bolsonaro, somado as suas críticas aos ideólogos. Além disso, o clima esquentou de vez quando o governador pediu a expulsão dos deputados estaduais, Ana Caroline Campagnolo e Jessé Lopes, somado agora a decisão do presidente estadual, Fábio Schiochet, que suspendeu as comissões provisórias do partido.

Uma fonte pesselista me disse que a justificativa para a mudança de comando das comissões, é para fazer um filtro, já que pela necessidade de criar um partido com militância para a eleição passada, o PSL não fez uma avaliação criteriosa e filiou muitas pessoas que não seriam consideradas adequadas para o partido. Já há algum tempo um parlamentar chegou a relatar que até caixeiro, nome dado para criminosos que explodem caixas de banco, teria se filiado para se candidatar. “Veio de tudo”, relatou.

Se por um lado, deputados concordam com a decisão de Schiochet, que se reuniu com alguns para explicar os motivos da decisão, por outro, também há uma intenção do governador de ditar os rumos que o PSL deve tomar, principalmente, se isso o favorecer pensando na próxima eleição.

Os relatos de fontes pesselistas sobre a personalidade dominante do governador, são confirmadas pelo fato de que Moisés exigiu ter a autonomia de escolher sozinho, conforme o SCemPauta já adiantou, o nome de candidatos a prefeito das maiores cidades. “É uma forma que ele encontrou de tentar formar uma boa base que irá apoiá-lo em 2022, caso sejam eleitos”, disse um pesselista.

Além de escolher candidatos às prefeituras, Moisés também já começa a fortalecer alguns nomes, a exemplo do secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, que é o homem forte de seu governo e, também o secretário de Estado da Articulação Nacional, Diego Goulart, prováveis candidatos à Assembleia Legislativa e para a Câmara dos Deputados no próximo pleito.

Outros nomes também devem entrar no páreo com o decorrer do tempo, pois, Moisés deseja tirar do cenário, ou reduzir o poder dos deputados estaduais, Ana Caroline Campagnolo, Jessé Lopes e Felipe Estevão, e dos Federais, Caroline de Toni e Daniel Freitas, que não são alinhados a ele. Porém, já tem parlamentar de olho nas ações e disposto a enfrentar Moisés, caso ele queira interferir nas regiões coordenadas pelos deputados. “Ele que venha querer impor algo em nossa região”, me disse uma liderança com mandato parlamentar em tom desafiador.

Bivar de longe

Ontem à noite conversei com o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. Ele me disse que o seu vice, Antônio Rueda, estaria em Santa Catarina entre ontem e hoje para se encontrar com o governador, Carlos Moisés da Silva, para discutir a situação do PSL no estado. “Em Santa Catarina a autonomia é do governador. Não posso ficar emitindo opinião, além disso, o Fábio (Schiochet) é de nossa total confiança”, disse Bivar, que acabara de desembarcar em Recife. Questionado sobre os posicionamentos de Moisés, Bivar disse que não entende que o governador esteja desalinhado as pautas do presidente Jair Bolsonaro. “O governador é um liberal, está alinhado as pautas da presidência que defende a economia de mercado”, disse, pedindo para desligar já que estava indo para um compromisso.

Denúncias

Se o presidente estadual do PSL, o deputado federal Fábio Schiochet, pretende com a sua decisão de suspender as comissões provisórias, fazer uma limpa no partido, é importante que investigue algumas denúncias que corre nas internas do PSL catarinense. Fontes afirmam categoricamente que pessoas próximas ao Governo do Estado, estariam se aproveitando para fazer negócios particulares. Segundo o relato não seriam desvios, mas o aproveitamento do poder para “abrir portas” para a realização de negócios para empresas próprias, de amigos e familiares. Além disso, integrantes do partido em outros estados, também estariam realizando negócios em Santa Catarina, inclusive, vindo ao estado com certa frequência. É uma informação grave que precisa ser apurada.

Insatisfações   

A suspensão da comissão provisória do PSL de Florianópolis, deve acelerar o processo de debandada do partido. Lideranças que estão filiadas desde a criação do partido na capital, reclamam que o governador, Carlos Moisés da Silva, deseja forçar a candidatura do secretário de Estado da Segurança, o coronel Araújo Gomes, para disputar a Prefeitura. Além dele, também tem o secretário do Desenvolvimento Econômico, Lucas Esmeraldino. Já os integrantes da comissão querem lançar um nome de alguém natural de Florianópolis, podendo até ser o ex-policial federal, Edgar Lopes, suplente de deputado. Uma fonte do partido me confidenciou ontem, que o vereador, Pedro Silvestre, o Pedrão (Progressistas), também está no alvo dos pesselistas. Ele teria a simpatia do governador para ser o nome do partido.

Resistência

O nome do vereador, Pedro Silvestre, o Pedrão (Progressistas), enfrentará mais uma vez a resistência da ala ideológica do PSL de Florianópolis, porém, se ele for para o partido, terá a bênção do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), para disputar a Prefeitura da capital. Uma liderança com mandato parlamentar relatou que o nome poderá ser barrado mais uma vez e, confessou que o presidente da Fecam e prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), somente não se filiou pelo fato de lideranças terem fechado as portas. “Nós fizemos uma operação para impedir a vinda dele. Foi por isso que não assinou a ficha”, relatou a fonte.

Buligon foi sondado

Uma liderança que caiu nas graças do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), foi o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM). Moisés chegou a ligar para ele só para sondar sobre a possibilidade de mais uma vez disputar a Prefeitura. Caso Buligon seja candidato, terá o total apoio de Moisés. O prefeito explicou que o Democratas fez uma consulta ao TRE sobre a possibilidade de uma candidatura, já que o seu primeiro mandato, foi para cobrir a renúncia de José Caramori (PSD) que assumiu a época a presidência do Badesc. Acontece que em Chapecó, se Buligon não for, é possível que os pesselistas tenham na deputada federal, Caroline de Toni, a candidata a prefeita. Como a relação entre ela e Moisés não é das melhores, será que o governador a apoiará?

Pessebistas reunidos

Uma das principais lideranças do PSB de Santa Catarina, o prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte, está em Brasília. Ele participa hoje de uma reunião da executiva nacional que discutirá possíveis punições aos deputados federais do partido, que votaram a favor da Reforma da Previdência. Além disso, as 15h, Duarte se reúne com o secretário nacional da Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas. Ontem, o pessebista se encontrou por algumas horas com o vice-presidente nacional do PSB, o ex-prefeito de Palmas no Tocantins, Carlos Amastha, e com o ex-governador de São Paulo, Márcio França, que pretende disputar a prefeitura paulista.

Punição

Hoje as 08h30 no Hotel Nacional em Brasília, a executiva nacional do PSB decidirá o destino dos 11 deputados federais do partido, que votaram a favor da Reforma da Previdência. Além do catarinense, Rodrigo Coelho, também votaram a favor contrariando a direção do partido, Átila Lira (PI), Emidinho Madeira (MG), Felipe Carreras (PE), Felipe Rigoni (ES), Jefferson Campos (SP), Liziane Bayer (RS), Luiz Flávio Gomes (SP), Rodrigo Agostinho (SP), Rosana Valle (SP) e Ted Conti (ES). Coelho que poderá disputar a Prefeitura de Joinville no próximo ano, já recebeu sondagens de outros partidos e, pensa em sair do PSB na janela. Ele inclusive, foi convidado diretamente pelo presidente, Jair Bolsonaro, para se filiar ao PSL.

Bauer segue quieto

O ex-senador, Paulo Bauer (PSDB), segue cumprindo com as suas funções junto a Casa Civil do Governo Federal. Ele é um dos que receberam a missão direta dada pelo ministro, Onyx Lorenzoni, para trabalhar junto aos senadores para que apoiem a Reforma da Previdência. Além disso, pressionado pelo presidente estadual do PSDB, o ex-deputado Marco Tebaldi, que segue em tratamento de saúde em São Paulo, Bauer ainda se recusa a assumir a candidatura a prefeito de Joinville. Ele tem dito nos bastidores que não se colocará, mas se for chamado para um projeto composto por vários partidos, que aceitará o desafio.

Casa da vice

Muito me espantou as manifestações dos deputados estaduais, João Amin (Progressistas) e Ivan Naatz (PV), que partiram em defesa da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), por causa da reportagem do jornal Notícias do Dia, replicada pelo SCemPauta sobre os gastos exorbitantes na residência oficial da vice. Ao invés de cumprirem com o papel de parlamentar que é de fiscalizar, frente a números tão escandalosos apresentados pelo periódico, além de cobrar uma atitude do Executivo, se solidarizaram com Daniela. No caso de Naatz, fez um discurso dizendo que a vice-governadora é sempre presente. Lamentável o que se viu na Assembleia Legislativa, isso seria caso de uma ampla discussão, mas, o parlamento falha com o cidadão catarinense. Em tempo, senhores deputados: Se a casa usada pela vice for vendida, entra no mínimo, cerca de R$ 1,5 milhão nos cofres públicos, que poderia ser usado, por exemplo, para o setor da Saúde.

Teoria da conspiração

Ainda nas falas dos deputados estaduais, João Amin (Progressistas) e Ivan Naatz (PV), foi levantada uma teoria de que teria partido do Executivo um fogo amigo, ou seja, que do próprio governo teriam vazado os dados em retaliação ao posicionamento da vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), que se manifestou contra a taxação dos defensivos agrícolas. Primeiro, que a reportagem do Notícias do Dia começou a ser produzida bem antes da questão do ICMS. Eu acompanhei a situação, tanto, que escrevi um pequeno texto a respeito do perfil de Daniela, portanto, não vazou do governo. Segundo, Daniela fez uma primeira manifestação, mas o fato é que ela não foi contra o aumento de impostos. Há alguns dias, divulguei que Daniela chegou a se encontrar com o presidente da Faesc, José Zeferino Pedroso, propondo que desde já, se começasse a tributar os defensivos de acordo com a toxidade do produto, que seria dividido por faixas. Isso é ser contra o aumento de impostos?

Gastos da Agronômica

Hoje o Jornal Notícias do Dia, divulga os gastos com a Casa D’Agronômica, residência oficial do governador. A matéria mostra que o Governo do Estado gastou entre janeiro e agosto desde ano, R$ 1,2 milhão no custeio do palácio. Ao todo são 67 notas de pagamentos, que constam no Portal da Transparência. Ainda de acordo com o ND, o gasto maior é com o pagamento de serviços terceirizados de copa, garçom, jardinagem e zeladoria, somando o valor de R$ 714 mil. Acontece que o valor é diferente do contrato que consta no portal, que aponta um pagamento até o momento de R$ 376.416,94, mas, o termo orçamentário que informa que o serviço já foi executado está em um valor, ainda maior, mais próximo das notas de pagamento num total de R$ 663.289,76.

Valor repassado

Ainda de acordo com a reportagem do jornal Notícias do Dia, dois servidores receberam juntos, R$ 375 mil. Os valores têm apenas a identificação de que são “adiantamento para oportuna prestação de contas, o qual se destina a atender despesas com a manutenção da Residência Oficial”. Esse dinheiro faz falta para as ações em prol de quem paga a conta, que é o cidadão.

Rodrigo Maia em SC

As propostas para a Reforma Tributária serão temas da palestra que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), fará às 10h30 de hoje, no auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis. Maia é o segundo convidado do ‘Momento Brasil’, série de eventos que a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), promoverá com personalidades nacionais até o final do ano. O evento é exclusivo para convidados e reunirá lideranças políticas e empresariais. Os presidentes da FIESC, Mário Cezar de Aguiar e da Fecomércio, Bruno Breithaupt serão os porta-vozes do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM).

Pescadores

O senador, Jorginho Mello (PL), esteve no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, para pedir atenção ao pedido em favor dos pescadores catarinenses. Jorginho aguarda o julgamento liminar que pede a declaração de inconstitucionalidade a lei estadual do Rio Grande do Sul, que proíbe a pesca de arrasto nas 12 milhas. Hoje, a medida do Governo Gaúcho prejudica 25 mil pescadores catarinenses. São mais de 3.500 embarcações com permissão para a pesca na região que estão aguardando a decisão favorável. O STF já recebeu a manifestação de apoio da Procuradoria do Governo de Santa Catarina em favor da ação de Jorginho Mello contra o Rio Grande do Sul.

Reitor da UFFS

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), assinou o decreto nomeando o professor, Marcelo Recktenvald, como o novo reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul em Chapecó. Bolsonaro assinou ontem o decreto.

Guerra em família

Em mais uma capítulo da briga entre o deputado estadual, Bruno Souza (sem partido), e o seu irmão, Arthur Fernando de Souza que denunciou o parlamentar, recebi uma nota de Arthur rebatendo a manifestação de Bruno Souza em relação a denúncia feita por ele. Segue:

Prezado Sr. Marcelo Lula, no dia de ontem li uma matéria no SC EM PAUTA na qual o deputado BRUNO SOUZA, meu irmão, ao ser interpelado sobre um pedido de diligências feito pelo MPF, buscou tirar o foco das acusações existentes contra ele, bem como dos documentos públicos que as embasam, difamando a minha pessoa através de inverdades que necessitam ser rechaçadas.

Em primeiro lugar registro que o deputado BRUNO já responde a dois processos que tem como causa de pedir justamente ofensas contra a honra alheia, e provavelmente agora responderá a outro.

Ainda, qualquer cidadão pode verificar no Portal de Serviços e-SAJ, fazendo pesquisa pelo nome completo do deputado (Bruno André de Souza) que ele também responde atualmente a outras 13 (treze) ações judiciais, somente na justiça comum, sem falar nos processos que não aparecerão na pesquisa por estarem em segredo de justiça e por tramitarem em outras esferas.

Estas ações judiciais estão sendo movidas contra BRUNO por diversas pessoas (físicas e jurídicas), que acusam o deputado de vários tipos de ilegalidades, tanto de ordem civil quanto criminal.

E como BRUNO acusou-me de ser o protagonista de um histórico de destruição familiar e de estar dedicando-me na última década a tentar constranger e assediar a família, destaco a ação de n°. 0300805-32.2019.8.24.0045, que tramita na Comarca de Palhoça/SC.

Na referida demanda o deputado BRUNO está sendo processado por seus irmãos Allan, Carlos e Djamille, os quais, na petição inicial fazem o seguinte resumo dos fatos:

Silvio possui 10 (dez) filhos, frutos de diferentes relacionamentos, porém, o genitor “ELEGEU” dois descendentes para serem beneficiados com todo o seu patrimônio, o deputado BRUNO A. DE SOUZA e o empresário SILVIO DE SOUZA, seus filhos “prediletos”, havidos durante a relação de casamento com a Sra. Antônia Cavalheri.

Neste intento, o genitor vem ilegalmente transferindo todos os bens em seu nome para os descendentes acima nomeados – diretamente ou através de interpostas pessoas – e adquirindo bens diretamente em nome destes.

Como se não bastasse, a tríade formada pelo patriarca e seus dois filhos prediletos, através de outros atos ilegais, também vem usurpando o pouco de bens que os demais descendentes possuem / possuíam.

Em decorrência direta de toda esta situação espúria, o deputado BRUNO A. DE SOUZA e SILVIO DE SOUZA tornaram-se pessoas milionárias, em detrimento dos direitos de seus irmãos, que restaram em situação de pobreza, praticamente inexistindo mais bens em nome do genitor para serem divididos em futura abertura de sucessão.

Portanto, não sou eu o protagonista de um histórico de destruição familiar. Sou apenas outro irmão de BRUNO que está sendo obrigado a processá-lo e a denunciar suas ilegalidades para recuperar direitos lesados e, de quebra, proteger interesses da coletividade, como no caso relatado em matéria veiculada ontem no SC EM PAUTA.

Ressalto ainda que a irmã Lisane também tem ações judiciais contra o deputado BRUNO e as outras irmãs deste, Silva e Cristiane, já contataram advogado para igualmente processá-lo” – Arthur Fernando de Souza

Juventude

A Assembleia Legislativa lança na próxima quarta-feira (04), a Frente Parlamentar da Juventude. Proposta pela deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), a Frente Parlamentar será composta por 23 deputados. O lançamento ocorrerá no Auditório Antonieta de Barros às 17hs, momento em que também será apresentada por um grupo de trabalho formado por entidades juvenis a Carta da Juventude, contendo propostas de ações em diversos eixos. Para Fernando Fernandes, coordenador da Juventude da Prefeitura de Florianópolis e Conselheiro do Conselho Nacional da Juventude, o parlamento assumiu um papel de protagonista na condução de uma agenda em prol da juventude. “É merecedor do reconhecimento por parte da juventude catarinense, pois traz para dentro da Casa Legislativa o debate sobre as políticas públicas para o segmento”.

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