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Destaque do Dia

Lopes está preocupado com o aumento de impostos.
Os supermercados de Santa Catarina já estão repassando para os consumidores, o aumento de imposto determinado pelo Governo do Estado. Ontem eu conversei com o presidente da Associação Catarinense de Supermercados, Paulo Cesar Lopes, que destacou como necessário o repasse do aumento.
Lopes lembrou que os impostos começaram a ser cobrados a mais, com o fim das isenções no dia 1º de agosto, com o tributo das carnes passando de 7% para 12%. Como é um produto perecível, a maioria dos estabelecimentos já compraram com o acréscimo de imposto, devido ao fato dos estoques não poderem ser mantidos por um longo tempo.
Ao todo são mais de 2 mil itens da cesta básica, entre os quais, leite longa vida, atum, sardinha, água mineral, farinha de trigo, arroz, massas e feijão. Lopes explica que os supermercados que ainda tem produto no estoque comprado em data anterior a 1º de agosto, até conseguirão segurar os preços, porém, muitas empresas compraram após a data e já pagaram um imposto mais caro.
O presidente da Acats prevê um impacto de 5% a 10% ao consumidor, nos preços dos produtos que tiveram acréscimo de 7% para 12% de ICMS. Já os que passaram de 7% para 17%, o reajuste pode chegar a 11%. “Esse aumento ainda pode ser maior, já que além do ICMS, também tem o PIS e Cofins”, disse Lopes.
Quanto a redução de vendas, as carnes é que devem sofrer o maior impacto, já que a inflação está baixa reduzindo a reposição salarial dos trabalhadores. Desse modo, o consumo de proteína poderá ficar mais distante da mesa dos catarinenses.
De acordo com Paulo Cesar Lopes, as pessoas com os menores salários é que sofrerão o maior impacto, devido ao aumento de impostos em produtos da cesta básica. Para o dirigente, ao invés de onerar o setor produtivo e a população, o governo deveria cortar gastos já que alega que precisa arrecadar mais.
Descumpriu a promessa
Vale lembrar que uma das promessas de campanha do então candidato, Carlos Moisés da Silva (PSL), é de que não aumentaria impostos. Com a decisão de retirar o ICMS de produtos da cesta básica, não honrando a sua palavra, o governador encarece a vida dos catarinenses, principalmente dos que ganham menos, já que a tributação em nosso país também se dá no consumo, o que é um grande motivo de desigualdade social. Moisés não pensou nas pessoas que consumirão menos proteína, situação que deve afetar a saúde dessa parcela da população. Sem contar que atrai a carne produzida em outros estados que chegarão com preços muito mais atraentes do que as produzidas em Santa Catarina. Como entender um governo desses?
Contraponto da SCPar
Através de nota, a SCPar se manifestou a respeito da informação que divulguei ontem, sobre a contratação com dispensa de licitação feita pelo SCPar Porto de São Francisco do Sul, que contratou a própria SCPar para a execução dos serviços de elaboração de plano de investimentos e programa de financiamento. Segue:
“A administração do porto identificou uma necessidade já na gestão anterior, em que já se havia iniciado um processo de contratação junto ao mercado. A administração atual do porto, no entanto, motivada por critérios de conveniência e oportunidade consultou a Holding sobre a possibilidade de ela própria, através de um de seus braços de negócios, realizar este serviço, uma vez que o objeto poderia se alinhar com a política estratégica do grupo econômico. Assim, amparada em disposição de leis, (Lei das Estatais, Lei Federal 13.303, art. 29, XI.) que permite a utilização da dispensa de licitação nesses casos, foi contratado um plano de investimento que contempla um horizonte de dez (10) anos, o que permitirá à administração do porto crescer e planejar as suas ações de forma sustentável a longo prazo. Neste caso, a administração do porto celebrou contrato com a sua holding, inclusive com valor menor que ocorreria junto ao mercado, o que resultou também numa economia de recursos para os cofres públicos. Todo o processo foi pautado com ampla transparência, legalidade, eficiência e proposta mais vantajosa para administração do porto de São Francisco do Sul” – Assessoria de Comunicação do SCPar Porto de São Francisco do Sul S.A
Especialistas discordam
Alguns advogados consultados pelo SCemPauta, destacaram que a SCPar deveria ter comprovado que tem condições técnicas para realizar o trabalho contratado. O temor aos cofres públicos, segundo eles, é que uma empresa seja contratada pela Holding para realizar o trabalho. “É preciso avaliar o caso, mas tem situações parecidas que podem ser entendidas até como ocultação de receita, já que a mesma fica entre a empresa controladora e a controlada, no caso o porto”, disse uma fonte. Outro ponto destacado é de uma possível concorrência desleal, já que não foi permitida a licitação.
Mais uma dispensa
Tive acesso a mais uma dispensa de licitação da SC Participações e Parcerias S.A. Um aviso de dispensa foi publicado com data de entrega das cotações até o dia 23/08/2019. O objeto é para a contratação de plano de assistência odontológica aos funcionários da SC Par e, aos seus dependentes. O valor não foi revelado. Procurei a assessoria de comunicação que ficou de passar as informações, inclusive, o motivo da dispensa de licitação. A questão é: Em meio a um problema de caixa do governo, será que cabe um plano de saúde aos servidores da SC Par? Vale lembrar que os recursos que custeiam a empresa, tem origem nos impostos pagos por todos nós.
Detran
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) se comprometeu, durante audiência pública na tarde de ontem, a rever pontos do decreto que alterou o credenciamento dos médicos e psicólogos que realizam exames para Carteira Nacional de Habitação (CHN). A audiência foi realizada na Assembleia Legislativa, a partir de uma proposta do deputado, Marcos Vieira (PSDB). O encontro reuniu representantes do Detran, médicos e psicólogos que prestam serviço ao órgão em todo o Estado. O tema do encontro foi o decreto 128, de 27 de maio de 2019, que trata do credenciamento de entidades e de profissionais para a realização de exames para a renovação ou primeira habilitação.
Preocupação
Entre as principais mudanças, estão a proibição do credenciamento de pessoas físicas, podendo apenas pessoas jurídicas participar do processo e a proibição da consulta médica e psicológica no mesmo espaço físico. Os médicos e psicólogos demonstraram preocupação com o novo sistema. Para eles, o modelo pode ser economicamente inviável para os profissionais, que se queixaram de não serem ouvidos pelo Detran. Os participantes da audiência acreditam, também, que os usuários serão prejudicados, pois terão que se deslocar a vários locais para fazer os exames, ao invés de realizá-los em um único consultório.
Estevão é chamado
O deputado estadual, Felipe Estevão (PSL), deve ir hoje a Casa D’Agronômica para uma conversa com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). O parlamentar recebeu uma ligação no dia de ontem para que compareça à residência oficial. Segundo uma fonte, Moisés deve tentar realinhar a conversa com Estevão. A relação entre eles não é das melhores.
Siewert está no cenário
O ex-governador, Raimundo Colombo, esteve em Joinville, após uma reunião em que participou junto ao colegiado que tem discutido alguns cenários para o PSD. Estiveram no encontro o presidente estadual do partido, deputado Milton Hobus, presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia e o ex-governador, Jorge Bornhausen. Colombo recebeu a missão de procurar o ex-presidente da Celesc, Cleverson Siewert, para fazer um convite direto: O PSD o quer como candidato a prefeito de Joinville. A conversa também teve a bênção do presidente nacional dos pesselistas, Gilberto Kassab. O fato é que ficaram de voltar a conversar, o que chama a atenção, pois, Siewert não fechou a porta.
MDB também
Cleverson Siewert também foi procurado pelo MDB, que o sondou sobre a possibilidade de se filiar para ser uma das possibilidades do partido para a Prefeitura de Joinville. Da mesma forma que não fechou a porta para o PSD, também deixou aberta para conversar com os emedebistas novamente. Siewert era muito ligado ao falecido ex-senador, Luiz Henrique da Silveira, que foi uma das maiores lideranças do MDB nacional. Atualmente, Siewert atua na iniciativa privada.
Deixa em aberto
Conversei ontem à noite com o ex-presidente da Celesc, Cleverson Siewert, que admitiu estar conversando com vários partidos. Porém, me disse que não é uma prioridade para ele, já que está feliz com as atividades que está realizando na iniciativa privada. Mesmo assim, Siewert admitiu que tem interesse em ajudar e não descartou a possibilidade de uma candidatura. Quanto ao cenário, destacou que alguns de seus amigos estão se colocando como possíveis candidatos.