EXCLUSIVO: Suspeita de agressão a Tokarski na prisão é investigada; Collaço externa crise no Progressistas; Reitor alerta para o fim das universidades comunitárias entre outros destaques
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O Governo do Estado enfrentará o seu primeiro grande desafio que é a aprovação do projeto Universidade Gratuita. De um lado as faculdades privadas que desejam fazer parte do programa, ou aumentar o percentual previsto de bolsas de estudo, o qual consta no projeto de lei enviado para a Assembleia Legislativa como 20%, relativo ao valor que será investido nas comunitárias. De outro, as universidades do Sistema Acafe, que agora ameaçam levar para a justiça a discussão, caso o governo aceite aumentar o percentual previsto para as privadas.
Em meio a tudo isso, tem um parlamento que, conforme informei na semana passada, se dividiu em três frentes, entre deputados que defendem as comunitárias, os que apoiam as privadas e, os que desejam levantar o debate sobre mais investimentos no ensino básico. Vale alertar que essa situação poderá provocar um debate maior na Alesc, atrasando a tramitação que já tem um curto prazo para a aprovação de uma matéria, que o governo quer aprovar o quanto antes, de modo a permitir o início do programa já no segundo semestre.
Para piorar, alguns deputados com quem conversei durante o final de semana, revelaram que o governo está sem interlocução na Alesc. Eles não confiam no líder Edilson Massocco (PL) e, entendem que o governo precisa de alguém que realmente seja visto com mais respeito. “O governo precisa de alguém que saiba conversar”, me disse um deputado.
Questionada, uma fonte do governo me disse que Massocco é da total confiança do governador, Jorginho Mello (PL). A fonte entende que o líder do governo já está conquistando o respeito dos demais deputados e, garante que será mantido na função. Agora, o que chama a atenção é que, mesmo com a dita confiança em Massocco, o governo deve trabalhar para que o relator do projeto das universidades seja o deputado Napoleão Bernardes (PSD). A leitura é que o pessedista é respeitado pelos demais parlamentares, além de ser um dos defensores das universidades comunitárias. Em suma, ele teria o poder de construir a aprovação, enfraquecendo focos de resistência.
Quem também resolveu se manifestar foi o presidente da Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc), e reitor da Unochapecó, Cláudio Jacoski. Ele faz um alerta sobre os efeitos de uma divisão de recursos, entre as faculdades privadas e as entidades do Sistema Acafe. O reitor lembra que as comunitárias não têm fim lucrativo e, afirma que terão a sua existência comprometida, a depender do que for aprovado. “Forçando a seguirem o caminho da Unisul – patrimônio dos catarinenses que recentemente foi entregue a uma sociedade anônima! Sem o Universidade gratuita serão interrompidos serviços públicos, como atendimentos médicos (mais de 400.000), serviços jurídicos, apoio ao esporte, orquestras, coros, programas de extensão universitária, pesquisas, além do fim de mestrados (95) e doutorados (41 atualmente) ”, diz parte de uma carta escrita por ele.
Ainda de acordo com Jacoski, o repasse de dinheiro público para as universidades privadas, é fazer com que o dinheiro dos catarinenses acabe no bolso de empresários, ou serem repassados como dividendos para empresas que constam na bolsa, algumas constituídas por fundos internacionais.
Também na carta, o reitor faz outro alerta aos deputados, ao escrever que a não manutenção do projeto original da Universidade Gratuita, provocará o encerramento de um projeto comunitário e de políticas públicas de desenvolvimento regional. Leia a carta:
Suspeita de agressão a Tokarski
Está sendo investigado no Presídio Santa Augusta em Criciúma, o que provocou machucados no corpo do vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski (UB), um dos presos na Operação Mensageiro. Segundo informações, está sendo apurado se as marcas foram provocadas por uma queda de uma maca, ou se Tokarski foi agredido quando esteve sob efeito de alguns medicamentos que o teriam deixado agitado. O vice-prefeito está deprimido e, por isso, começou a ser medicado.
Crise no Progressistas
As reuniões regionais realizadas pelo Progressistas na Serra, Meio-Oeste e Oeste, durante o final de semana, voltou a desagradar os deputados estaduais do partido. Um dos integrantes da bancada, Pepê Collaço, chegou a chamar o secretário do partido, Aldo Rosa, de piada, por reunir lideranças nas regiões sem antecipar a convenção para a eleição da nova direção estadual. Para o parlamentar, Rosa está enrolando e não define datas. “A gente fica constrangido, nós não queremos isso”, disse Collaço, destacando que as bases também estão reclamando da falta de renovação. O sentimento é que Pepê perdeu a paciência ao criticar Aldo que, segundo ele, não quer deixar o cargo que ocupa para que o partido se renove.
Amin não bate de frente
O deputado estadual Pepê Collaço destaca que o senador, Esperidião Amin, é a maior liderança do partido, mas entende que o ex-governador não quer se envolver em disputas e, por isso, não se manifesta sobre o desejo de renovação partidária. Uma questão que preocupa Collaço é que o partido está enfrentando problema em grandes cidades. “Nós não somos mais o partido que éramos há alguns anos atrás”, afirmou.
Albino na disputa
A ex-deputada estadual, Ângela Albino (PCdoB), me disse que é pré-candidata a prefeita de São José. Morando no quarto maior município do estado desde 2017, em um sítio pensado para ser sustentável, ela tem conversado com lideranças do PSB e PDT. Nos próximos dias Ângela deve receber a visita do deputado estadual, Marcos Abreu, o Marquito (PSOL), para conversar sobre o cenário em São José e Florianópolis. Marquito é o nome do PSOL para disputar a Prefeitura da capital.
Encontro com Lula
O presidente do Sebrae Décio Lima foi recebido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para conversar sobre os pequenos negócios no país. Lima destacou a importância dos micro e pequenos empreendimentos na geração de emprego e renda. Hoje são os pequenos negócios responsáveis por 85% dos empregos no Brasil e 30% do PIB.
Encontro em BC
A festa de aniversário de 70 anos do pai do deputado estadual, Carlos Humberto Silva (PL), serviu para emitir sinais do que poderá acontecer na eleição municipal do próximo ano. Com convidados escolhidos a dedo, apenas 7 vereadores foram ao evento, entre os quais, Nilson Probst, presidente do MDB local, que foi cercado pelos demais participantes ao desfilar como um possível vice numa aliança com o PL. O prefeito Fabrício Oliveira (PL) e o deputado federal, Jorge Goetten (PL), também foram ao aniversário, inclusive, o parlamentar foi flagrado em uma conversa a três, com o aniversariante e Probst. Preocupado com a nominata, o líder emedebista local buscou de volta ao seu partido, Jade Martins, que poderá herdar os eleitores de Probst.
Encontro do Novo
O partido Novo realizou no sábado (27) o seu 4º Encontro Estadual, no Expocentro, em Balneário Camboriú. O tema do encontro “2024 Começa Aqui”, foi considerado como o início da organização partidária visando a eleição do próximo ano. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi a grande atração do encontro e deu importantes sinais para o partido. O principal é que em Santa Catarina, as prioridades são a reeleição do prefeito de Joinville, Adriano Silva, e a eleição de Odair Tramontin. Zema chegou a ir a Blumenau, onde almoçou com o promotor e lideranças locais do partido.
Almoço na Agronômica
O governador Jorginho Mello (PL) recebeu para um almoço na Casa D’Agronômica, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL). A deputada federal, Júlia Zanatta (PL), e a secretária Catiane Seif, além de familiares, participaram do encontro.
Mudança de Souza
Na Câmara de Vereadores de São José, o comentário que repercutiu, na última semana, foi a mudança de Bruno Souza (Novo) para a cidade. Virou motivo de crítica no cafezinho a contratação pelo ex-deputado, da equipe que fez a campanha de Clonny Capistrano nas últimas eleições que acabou em 7º lugar. Mas quem é encarada como real adversária do prefeito Orvino de Ávila (PSD), até que Dário Berger se decida, é Adeliana dal Pont, que está muito próxima de ir para o Progressistas para seguir Gelson Merisio.
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