A primeira crise de Jorginho é com os policiais penais
O anúncio feito ontem pelo governador, Jorginho Mello (PL), de que Jeferson Cardozo será o secretário da Administração Prisional e Socioeducativo, e Neuri Mantelli o adjunto, esquentou o clima entre os policiais penais. Há um verdadeiro clima de revolta na categoria.
O nome preferido dos policiais era o de Edson Rocha que, demorou para dar uma resposta para Jorginho. A situação fez com que o governador tomasse a decisão de nomear Jeferson e Mantelli.
Fontes ligadas aos policiais penais, relataram que a nomeação de Cardozo, que também é vereador em Jaraguá do Sul, gera constrangimento à categoria, já que ele responde a um processo por suposta fraude em autoescola, inclusive, já tendo sido preso.
Em relação a Mantelli, a revolta da categoria é com o fato de o novo governador ter ignorado a carta enviada a ele, pelos policiais, documento o qual divulguei na semana passada, em que pediram a nomeação de servidores de carreira, rechaçando qualquer possibilidade de um ACT ocupar a posição de comando.
Acontece que o futuro adjunto, que é vereador em Chapecó, é ACT, o que não é bem visto pela categoria. Em entrevista à Rádio Condá FM na semana passada, Mantelli ao comentar a resistência que há em relação ao seu nome, chegou a afirmar que os policiais terão que acatar as ordens de quem for nomeado.
O fato é que Jorginho Mello pagou para ver, ao não sentar com a categoria para construir as nomeações. O setor prisional e socioeducativo é um dos mais delicados de um governo e, os novos secretários, terão que dialogar e muito para acalmar os policiais.
Reação no MDB
Outra reação contrária a nomeação de Jeferson Cardozo deve partir do MDB, mais particularmente do deputado estadual eleito, Antidio Lunelli. Acontece que Cardozo é adversário ferrenho do ex-prefeito em Jaraguá do Sul.
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