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O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) começa a sofrer um derretimento no processo eleitoral. Para ter uma ideia, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não baixa dos 40% nas pesquisas, chegando até 48% em alguns levantamentos. No Paraná, Ratinho Júnior (PSD) tem 46%, no Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSD) não baixa de 30%, enquanto que no Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) tem 32%, percentuais que mostram cenários viáveis para reeleição.

Já numa situação parecida com Moisés, aparece o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), com apenas 20%, numa reeleição dada como muito difícil. Isso quer dizer que Moisés já perdeu? A resposta é que não, mas, se continuar no ritmo atual nos próximos dias, verá a possibilidade de um segundo turno ficar mais distante.

Na pesquisa da NSC o atual governador aparece com 23%, enquanto que na do Instituto Tulipa, tem 22,31%. Contando os três pontos percentuais da margem de erro, para mais, o leva a casa dos 26%, enquanto que para baixo chega aos 19,31%. Considerando que nas duas pesquisas Moisés aparece com a maior rejeição, o cenário aponta muitas dificuldades para a sua campanha, ainda mais que, por ser o atual governador, a tendência é que se torne o alvo principal das críticas no programa eleitoral, o que poderá provocar um encolhimento ainda maior. O que dá um respiro para a campanha à reeleição, é o fato de ser uma eleição com muitos candidatos, o que baixa a linha de corte do percentual necessário, para chegar num segundo turno.

É importante neste momento voltar os olhos para três nomes: Gean Loureiro (UB), Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (Progressistas), que nas duas pesquisas aparecem em empate técnico, devendo intensificar a disputa entre eles nas próximas semanas.

Já do pelotão mais atrás, o destaque é para Décio Lima (PT) que, na pesquisa de ontem chegou aos dois dígitos. Mesmo assim, ainda enfrenta uma forte resistência do eleitorado catarinense, não a ele, mas ao PT. Resta saber o quanto o ex-presidente Lula (PT), que disputa a Presidência da República, conquistará de votos em Santa Catarina e, o percentual disso que conseguirá transferir para Décio.

Eleição na justiça

A coligação do candidato a governador, Gean Loureiro (UB), perdeu na justiça uma ação para a coligação do senador, Esperidião Amin (Progressistas), também candidato ao Governo do Estado. Na ação, Amin é acusado de aparecer em todos os programas dos candidatos a deputado de seu partido. A juíza substituta da Justiça Eleitoral, Ana Cristina da Rosa Grasso, indeferiu o pedido, dando ganho de causa a favor de Amin.

Mantida a decisão

A Justiça Eleitoral manteve a primeira decisão em favor da coligação do senador, Jorginho Mello (PL), candidato ao Governo do Estado, contra a coligação do ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (UB), e alguns candidatos a deputado do PSD. Pela decisão, os candidatos da aliança de Loureiro, não podem usar a imagem do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nem se for para dar apoio. Resta saber se a decisão terá repercussão geral e atingirá a outras campanhas. Se for assim, somente Jorginho e candidatos de sua aliança terão o direito de usar a imagem de Bolsonaro e fazer campanha para ele.

Posse de Sopelsa

Conforme divulguei ontem, o presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa (MDB), deve assumir o Governo do Estado de forma interina no próximo dia 3. Sopelsa retorna hoje do Rio Grande do Sul e deve procurar a vice-governadora, Daniela Reinehr (PL). Ontem a colega da NSC, Dagmara Spautz, chegou a escrever que Daniela poderá colocar água no chope de Moisés e Sopelsa. O fato é que Moisés segue com a mesma forma de trato dispensado à sua vice, que começou já no início do atual governo. Ele a ignora, atitude que teve início antes mesmo da vice durante o processo de impeachment, trabalhar para derrubá-lo do cargo. Acontece que Moisés segue o habitual, tanto que, sem atenção e respeito a Daniela, fez um acordo com Sopelsa e pagará para ver. Vai tirar a licença apostando que Daniela não se movimentará para assumir o Governo, o que a tiraria da eleição a deputada federal.  Por outro lado, tem quem acredite que Moisés aposta num cenário em que Daniela tentará assumir, para ter uma justificativa para não passar o bastão ao emedebista.

Cofres cheios

O tal do Zé Trovão (PL), figura questionável que é candidato a deputado federal, parece estar com uma forte munição financeira para o pleito. Ele recebeu do Partido Liberal R$ 500 mil do fundo, para usar na eleição. O meio milhão deixou várias lideranças do PL, incomodadas. Uma fonte chegou a me dizer: “Nunca foi pelos caminhoneiros”. O fato é que o PL aposta em um nome que tem como único feito público, provocar arruaça nas redes sociais pedindo, entre outras coisas, intervenção militar.

Tulipas

O senador Esperidião Amin (Progressistas) que é candidato ao Governo do Estado, me ligou ontem para falar do famoso caso da “Bolha especulativa das Tulipas”, que foi a primeira bolha financeira da história a criar um desastre econômico, ocorrido no século 17 na Holanda. O fato é que Amin de uma forma bem-humorada, quis fazer uma comparação com a pesquisa do Instituto Tulipa.

Voz Única 1

A Facisc inicia hoje a etapa de Road shows do projeto Voz Única que levará as demandas empresariais regionais apontadas no documento, aos candidatos ao Governo do Estado e candidatos a deputados estaduais, federais e ao Senado. “Esta é mais uma importante etapa deste projeto que une a classe empresarial em prol do desenvolvimento do Estado. As eleições se aproximam e chegou a hora de mostrar a voz do associativismo para os futuros representantes de todas as regiões”, ressalta o presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves.

Voz Única 2

O primeiro encontro vai acontecer na sede da Associação Empresarial de Mafra (ACIM), com a presença das associações das cidades de Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Canoinhas, Ireneópolis, Itaiópolis e Porto União. As cidades de Mafra, Joinville, Blumenau, Rio do Sul, Tubarão, Criciúma, Florianópolis, Lages, Caçador, Chapecó, São Miguel do Oeste são as cidades que receberão os eventos nas regiões. Serão onze encontros realizados em parceria com as associações empresariais locais, onde será apresentado tudo o que foi levantado e priorizado no diagnóstico e assim, fomentar uma aproximação ainda maior entre os futuros governantes e a classe empresarial.

Confira a seguir o roteiro dos encontros

30/8 –

10h – Associação Empresarial de Mafra

19h ACIJ – Associação Empresarial de Joinville

31/8

10h ACIB- Associação Empresarial de Blumenau

19h ACIRS – Rio do Sul

05/09

16h ACIT – Associação Empresarial de Tubarão

15/09

09h00 – ACIC – Associação Comercial de Criciúma

16/09

09h Sede FACISC

19/09

19h – ACIL – Associação Empresarial de Lages

20/09

ACIC- Associação Empresarial de Caçador

21/09

ACIC – Associação Comercial e Industrial de Chapecó

 22/09

ACISMO – Associação Empresarial de São Miguel do Oeste/SC

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