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Na coluna de ontem eu trouxe a informação que me foi passada por um deputado do MDB, que um gesto em favor do governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido), será feito pela bancada na reunião com a executiva estadual do partido. O encontro deve acontecer na próxima semana. Também escrevi que se o governador insistir em não tomar uma posição e não se filiar ao MDB, qualquer possibilidade de estarem juntos ficará inviabilizada. “Ele tem o nosso apoio, tem o apoio da maioria dos prefeitos do partido, mas ele precisa tomar uma decisão”, afirmou o parlamentar conforme relatei ontem.

Hoje às 10h, os deputados Valdir Cobalchini, Moacir Sopelsa, Mauro De Nadal e Romildo Titon, se reunirão com Moisés. Parlamentares adiantaram a informação de que, a ideia é ouvir o governador e saber o que ele deseja, ou seja, se é se filiar ao MDB, ou se irá para outro partido. Dependendo da resposta, as conversas podem terminar no dia de hoje. Uma fonte adiantou que não deve ser feito um convite, mas se Moisés se mostrar interessado em assinar ficha no MDB, o assunto será levado para a reunião da executiva do partido.

Os deputados decidiram se encontrar hoje com Moisés, durante a tarde de ontem, após terem recebido a visita do pré-candidato do partido, Antídio Lunelli. Durante as reuniões, o prefeito de Jaraguá do Sul pediu o apoio dos parlamentares e confirmou que renunciará no final de março. Ouviu como resposta que terá que construir com outros partidos e comprovar a viabilidade eleitoral.

Um detalhe é que Antídio foi provocado a falar sobre o suposto caso em que foi preso, saindo de um motel com um menor. Em resposta, de acordo com alguns parlamentares, ele disse que “é um assunto ultrapassado que estão usando para o caluniar”. A resposta não agradou aos deputados que evitaram polemizar a situação, considerada por eles como lamentável.

Jogo do Poder

Hoje eu entrevistarei um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado federal Kim Kataguiri (Podemos) e, após, o presidente estadual do PT, Décio Lima, que falará sobre a reunião de ontem com o pré-candidato a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O programa O Jogo do Poder nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM e Jovem Pan News Criciúma, 101,5 FM, inicia às 16h.Você também pode acompanhar através da Panflix, ou do perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.

Infeliz

O governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) foi extremamente infeliz em Criciúma. Ao falar do setor de Administração Prisional, disse que terminou com a roubalheira. Na clara tentativa de atingir o governo de Raimundo Colombo (PSD), esqueceu que o MDB, seu parceiro de primeira hora, estava nesse governo e que Eduardo Pinho Moreira (MDB) assumiu após a renúncia de Colombo. E tem o fato de que a secretaria mencionada foi comandada por dois emedebistas, no caso, pela deputada Ada de Luca, e pelo atual secretário, Leandro Lima. A fala gerou um grande constrangimento no MDB.

Merisio com o PT

Há algum tempo divulguei que mesmo filiado ao PSDB, Gelson Merisio havia visitado o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto com o presidente estadual do PT, Décio Lima. Ontem eles voltaram a São Paulo onde no Instituto Lula, se encontraram com Lula e com o pré-candidato ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad. O encontro de cerca de duas horas, tratou não apenas do apoio de Merisio ao projeto nacional petista, mas também sobre a coordenação da campanha de Lula e de Décio Lima em Santa Catarina, que poderá ficar nas mãos do ex-deputado. Merisio tem conversado sobre filiação com o PSB, PT e Solidariedade.

Pragmatismo

Na eleição passada o então pré-candidato ao Governo do Estado, Gelson Merisio, se aproximou de Ciro Gomes (PDT) e de Geraldo Alckmin (PSDB). Quando soube que o então candidato pelo MDB, Mauro Mariani, anunciaria apoio a Jair Bolsonaro, Merisio se antecipou e fez ele o anúncio a favor de Bolsonaro. Agora, mesmo filiado ao PSDB, Merisio anuncia o seu apoio a Lula. Como os demais partidos de esquerda entenderão esse movimento?

Liberou o PSDB

A aproximação oficial de Gelson Merisio, é só mais um capítulo da constrangedora relação que o PSDB mantém com ele. Ou os tucanos se movimentam, ou seguirão sendo humilhados ao ter no seu pré-candidato a governador, o possível coordenador de campanha em Santa Catarina dos pré-candidatos do PT, Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, e Décio Lima ao Governo do Estado. Outra situação que embola ainda mais o cenário do PSDB, são as pré-candidaturas do deputado estadual, Marcos Vieira, e do ex-senador, Leonel Pavan ao Governo do Estado. Todos sabem que não é para valer, já que Vieira tem uma reeleição bem encaminhada, enquanto que Pavan sonha em ser prefeito de Camboriú. Enquanto isso, o ex-ministro Vinícius Lummertz que se colocou no cenário, não recebe atenção do partido.

Terrenos de Marinha

Os deputados federais aprovaram em Brasília, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transfere gratuitamente a estados e municípios os terrenos de marinha ocupados pelo serviço público desses governos e, aos ocupantes particulares, mediante pagamento. O deputado federal Rogério Peninha (MDB) foi favorável à proposta por entender que é preciso dar segurança jurídica aos moradores e ocupantes da faixa, que compreende mais 500 mil terrenos atualmente no Brasil. Na prática, o texto retira a propriedade exclusiva da União sobre os terrenos de marinha áreas na costa marítima que contornam as ilhas e as margens dos rios e das lagoas na faixa de 33 metros. Para habitações de interesse social, como é o caso de vilas de pescadores, a transferência será gratuita.

Encontro com Aras

Ontem o deputado estadual, Sargento Lima (PL), se reuniu com o procurador-geral da República, Augusto Aras. Durante o encontro agendado pelo senador, Jorginho Mello (PL), e que durou cerca de 15 minutos, Lima falou sobre as duas leis sancionadas pelo governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido), as quais, segundo ele, provocaram a transposição das funções de contador e de analista para auditor fiscal da Secretaria da Fazenda sem concurso público. Lima também falou sobre a incorporação de um auxílio-combustível ao salário dos defensores públicos. O deputado destacou que o custo extra para os cofres públicos será de R$ 7,6 milhões por ano. Aras disse que encaminhará o assunto para o Núcleo de Direito Constitucional da PGR, que irá estudar e tomar eventuais providências.

Jogo do Poder

Ontem entrevistei no programa O Jogo do Poder nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM e Jovem Pan News Criciúma, 101,5 FM, o prefeito de São José, Orvino de Ávila (PSD), e o presidente do PSOL de Florianópolis, Leonel Camasão. Confira:

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