Presidente da Fecam é cobrado a dar explicações; Bancada do MDB na Alesc quer protagonismo sobre 2022; Jorginho de olho no Progressistas entre outros destaques
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As denúncias de problemas internos na Federação Catarinense de Municípios (Fecam), preocupam prefeitos e ex-prefeitos que já tiveram ligação direta com a entidade. Bombeiros tentam apagar o incêndio, dizem que não há crise, mas a verdade é que os últimos acontecimentos que relatei ontem desagradaram a muitas lideranças.
Após as denúncias entre as quais, de demissões de profissionais técnicos sem o aval do conselho executivo, integrantes da diretoria pediram uma reunião com o presidente da entidade, o prefeito de Araquari Clenilton Pereira (PSDB). Estão sendo exigidas explicações sobre as últimas decisões sem o conhecimento dos demais membros da direção. O encontro que seria ontem, ficou para hoje às 17h.
A preocupação é tão grande, que o ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), após receber a informação divulgada pela coluna, chegou a ligar para o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), que já presidiu a entidade e, para o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), atual segundo vice-presidente que ficou de fazer contato com o atual prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo). Eles não concordam com as movimentações na entidade e afirmam que o municipalismo será o maior perdedor com os afastamentos.
Também conversei com a primeira vice-presidente da federação, a prefeita de Vargem, Milena Becher (PL), que se mostrou muito preocupada. Ela disse que foi pega de surpresa quando soube das demissões e lamentou o fato de não ter sido informada. “Estamos cobrando as devidas explicações”, afirmou.
Incomodada com a situação, Milena lembrou que todas as contratações e demissões devem obrigatoriamente passar pelo Conselho Executivo, situação definida em reunião de diretoria. “São profissionais técnicos e quem perde é o municipalismo. Não concordo com a forma que foi conduzida a situação”, destacou.
Já uma fonte ligada a atual diretoria me disse que serão apresentadas as devidas explicações e números que comprovam a economia que será feita com os cortes.
Nota da Fecam
“O presidente da Fecam (Federação Catarinense dos Municípios), Clenilton Pereira, apresenta, na reunião de amanhã à tarde (9) do Conselho Executivo da entidade, um relato das ações administrativas que estão em andamento para fazer frente aos novos desafios. O choque inicial de gestão, feito nos primeiros dias da nova administração (a diretoria foi empossada no último dia 20 de janeiro), vai proporcionar uma economia de cerca de R$ 1,3 milhão, equivalente a mais de 20% do orçamento. “Com essa economia, poderemos investir mais em serviços e projetos de qualidade para oferecer aos nossos associados”, comentou o presidente. Clenilton adianta que pretende apresentar, para deliberação do Conselho, ideias focadas no aproveitamento de novas tecnologias, propostas de acesso a projetos que garantam desenvolvimento e renda nos municípios bem como uma maior interação com as prefeituras. A Fecam é uma entidade privada que é mantida pelos municípios catarinenses” – Assessoria de Comunicação da Fecam
Jorginho articula
O senador Jorginho Mello (PL) quer construir uma aproximação com o Progressistas. A ideia de Mello é ter um nome como o do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas) de vice. Além da musculatura já conquistada por Ponticelli, Jorginho entende que não teria o também senador Esperidião Amin (Progressistas) como adversário, podendo contar com o apoio de toda a família Amin. Para Jorginho, é praticamente certo um casamento entre o PSD e o MDB.
Almoço da bancada
Hoje acontece o primeiro almoço da bancada do MDB na Assembleia Legislativa, com Valdir Cobalchini como o seu líder. Segundo uma fonte, deve ser levado à mesa a definição das comissões no parlamento que interessam ao partido. Na condição de maior bancada o MDB vai querer o maior número de comissões. Além disso, outro assunto considerado importante é uma prévia das discussões sobre 2022. Os deputados querem chegar na reunião do diretório estadual agendada para o próximo dia 22, já com uma ideia de nomes. “Os deputados querem ser ouvidos, as decisões passarão pelas bancadas estadual e federal. Eles vão exigir esse espaço”, relatou a fonte.
Posse de Buligon
O ex-prefeito de Chapecó Luciano Buligon (PSL) é o novo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) deu posse em ato no gabinete do Centro Administrativo em Florianópolis. Buligon foi acompanhado de uma de suas filhas. Moisés afirmou que o ex-prefeito tem a qualificação necessária para continuar o trabalho que já vem sendo apresentado pela secretaria, para acrescentar ações e programas de incentivo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de Santa Catarina.
Ainda sobre Joinville
“Caro amigo! Bom dia. Apenas para confirmar o teor do teu texto sobre a representação da cidade mais populosa, maior economia do estado e que rendeu maior número de votos a Carlos Moisés em 2018. Estive na Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) conversando com diversos empresários que compõe o conselho geral da entidade e a indignação com o descaso do governador com Joinville é grande. Da mesma forma, estive conversando com algumas lideranças políticas na Câmara de Vereadores da cidade e da mesma forma. Acham que Carlos Moisés virou as costas para Joinville e a região norte do estado. Bem como, na última semana, houveram algumas manifestações de articulistas políticos da imprensa local relatando o fato e demonstrando a indignação geral das lideranças empresariais e políticas. Não sei o que Carlos Moisés poderá fazer para reverter isso. Mas vejo que a relação azedou fortemente por aqui com a grave falha de articulação política do governo do estado! ” – Escreveu um leitor sobre a falta de mais espaços para lideranças de Joinville no Governo do Estado.
Refis
O deputado federal Ricardo Guidi (PSD) pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lyra (Progressistas), que faça tramitar com celeridade a sua proposta de parcelamento de dívidas com a União, sejam tributárias e não tributárias, o chamado Refis. Guidi também pensa numa proposta para ampliar o número de vezes que uma dívida com a União possa ser parcelada.
Derrubada do veto
O deputado estadual Marcius Machado (PL), autor de um projeto de lei que permite o parcelamento de dívidas com o Estado, defendeu a derrubada do veto do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) à proposta. Segundo Machado, o PL já tinha sido acordado com o governo, mas foi vetado, prejudicando os empresários catarinenses. “Tem que derrubar o veto em favor do empresário que não dorme por estar devendo. Conheço empresários que louvaram a Assembleia, mas foram surpreendidos pelo veto”, afirmou.
Fiesc doa
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, formalizou ontem a doação ao sistema público de saúde do estado, por intermédio do Fundo Empresarial para Reação Articulada de Santa Catarina Contra o Coronavírus (FERA/SC), de 30 câmaras de resfriamento para vacinas e 5 mil oxímetros. Os equipamentos serão utilizados no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Os recursos foram arrecadados por meio de doações de empresas e pessoas físicas.
Distribuição
As primeiras cinco câmaras de resfriamentos serão entregues pelo fabricante a partir da semana de 15 a 19 de fevereiro. As outras 25 serão entregues entre 1º e 5 de março. A Secretaria de Estado da Saúde já determinou a distribuição do produto, que serão destinados à central estadual e aos municípios de Florianópolis, Blumenau, Joinville, Itajaí, Chapecó, Criciúma, Mafra, Tubarão, Rio do Sul, Videira, Lages, Jaraguá do Sul, Araranguá, Joaçaba, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Concórdia. Cada câmara tem capacidade para 1,2 mil litros. O investimento total na aquisição foi de R$ 510 mil.
Transporte
Para minimizar os impactos da crise causada pela pandemia de Covid-19, o Governo do Estado concedeu benefícios fiscais para o setor de transporte. Desde ontem, o Sistema de Administração Tributária (SAT), da Secretaria de Estado da Fazenda, está habilitado para receber os pedidos dos contribuintes. A ação, prevista por lei estadual, foi sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL) no fim de 2020 e regulamentada nesta semana, com publicação no Diário Oficial.
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