Carlos Moisés fala de desafios em mensagem à Alesc e é cobrado dos R$ 33 milhões dos respiradores; Jorginho Mello na Mesa do Senado e Esperidião Amin defende agenda pela vida no Congresso
Como anunciado, não houve surpresas durante a ida do governador Carlos Moisés da Silva à Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (02), para a leitura da mensagem anual aos deputados e que marcou o início dos trabalhos no Parlamento catarinense.
Moisés chegou pela porta da frente da Alesc e foi recebido pelo presidente recém eleito Mauro de Nadal (MDB) e parlamentares. Tudo previsto neste novo momento de bom relacionamento executivo e legislativo.
Em sua mensagem de pouco mais de 10 minutos o governador destacou os grandes desafios enfrentados por Santa Catarina no ano de 2020 e a intenção de reforçar as parcerias com a Assembleia Legislativa. Em sua fala citou os principais desafios enfrentados, especialmente no que se refere a pandemia. Voltou a afirmar que Santa Catarina é destaque de gestão no enfrentamento à doença e que se manteve com a menor taxe de letalidade do país.
Durante a leitura da mensagem, o deputado Ivan Naatz (PL) mostrou um cartaz no qual cobrou do governador os R$ 33 milhões da compra dos respiradores que não foram entregues. Já durante a coletiva de imprensa, eu questionei Carlos Moisés sobre esta questão. O governador disse que a Secretaria da Saúde compra aproximadamente R$ 1 bilhão por ano em medicamentos e de insumos e que é fato que essa compra de 200 respiradores precisa ser explicada e que os responsáveis precisam ser apontados. “Essa é a posição do governo. O nosso governo não tem compromisso com erro e assim vamos buscar respostas para que o catarinense saiba de fato o que aconteceu”, afirmou.
A sessão especial foi acompanhada pela vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido); pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJSC), desembargador Ricardo Roesler; pelo procurador-geral de Justiça, Fernando Comin; pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), conselheiro Adircélio de Moraes Junior; além de secretários estaduais.
Jorginho Mello na Mesa Diretora do Senado
O senador catarinense Jorginho Mello (PL-SC), vice-líder do governo no Congresso, foi eleito nesta terça-feira (02), membro da Mesa Diretora.
Santa Catarina está representada na nova Mesa Diretora, recém eleita, depois de três mandatos fora. “É uma honra para mim representar Santa Catarina e todos os catarinenses na mesa do senado. É mais uma função que trará benefícios para o nosso estado ter mais vez e voz”, disse Jorginho.
A nova mesa eleita exercerá mandato pelos próximos dois anos, com término no dia 31 de janeiro de 2023, quando se encerra o segundo biênio da 56º Legislatura.
Os cargos da vice-presidente e secretários foram escolhidos através de acordo firmado com os líderes partidários. Mello é suplente de secretário o que lhe permite presidir sessões.
Agenda do Congresso deve ser determinada pela vida, diz senador Amin
O senador Esperidião Amin (PP) em entrevista à TV Senado, nesta terça-feira (02), e compartilhada em suas redes sociais, defendeu algum auxílio emergencial que permita o que chamou o ministro da Economia Paulo Guedes de “aterrissagem suave” para o programa de assistência social. Se não for desta forma, disse, teremos queda e não aterrissagem.
O senador catarinense define como prioridades na pauta do Congresso Nacional o orçamento 2021, como lidar com a pandemia e seus efeitos sociais, e tudo que deva ser feito, mesmo que amargo, para a retomada. “Esta é a agenda do Congresso Nacional determinada pela vida”, destaca.
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