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No dia em que resolveu fazer um balanço dos primeiros seis meses de seu governo, Jorginho Mello (PL) se reuniu com o embaixador japonês, Hayashi Teiji, para discutir a suspensão das importações do país asiático da carne de frango catarinense. Chamar Teiji para uma conversa foi um acerto de Jorginho, pois a decisão do Japão de retomar as compras será tão política quanto técnica. O governador deveria, inclusive, acompanhar o ministro da Agricultura na viagem que fará a Tóquio, para reforçar a apresentação da defesa de Santa Catarina, que possui argumentos técnicos suficientes para reabrir o mercado devido ao trabalho sanitário realizado há anos neste estado.
Ontem, Jorginho também falou sobre os seis meses de seu governo. Em relação à previsão de arrecadação no valor de R$ 48,8 bilhões, ele explicou que a meta é ousada, mas acredita na forte recuperação da economia. O governador afirma que o resultado dessa arrecadação dará condições ao seu governo de fazer investimentos em infraestrutura, o que permitirá a expansão das empresas e a atração de novos investimentos. Nesse cálculo também está inclusa a revisão dos incentivos fiscais, que reduzirá as concessões em 5% ao ano.
Um grande pacote de investimento em rodovias estaduais de R$ 1,3 bilhão, que, inclusive, foi adiantado em primeira mão pela coluna quando escrevi sobre uma reunião da bancada do MDB na Alesc, foi confirmado por Jorginho. R$ 1,5 bilhão o Estado terá através de um financiamento via BID e BNDES, sendo que R$ 200 milhões serão para outras obras. O governador promete restaurar, com esses recursos, as 27 piores estradas estaduais.
Ainda sobre a condição das rodovias, em relação às federais, Jorginho foi no mesmo caminho já apontado pela coluna. Mostrou-se a favor da concessão, por entender que, segundo suas palavras, “não dá mais para pedir esmola em Brasília” para a realização de melhorias. O governador acerta ao fazer essa defesa do repasse para a iniciativa privada, porém, erra ao não se abrir para adotar o mesmo modelo nas rodovias estaduais, já que o Estado geralmente não tem dinheiro para fazer a manutenção de suas estradas, que estão em péssimas condições há anos.
Compensação

Durante audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília, o governador Jorginho Mello (PL) voltou a solicitar a compensação dos R$ 384 milhões investidos pelo Governo do Estado nas BRs 470, 285, 280 e 163 até o início de 2023. A proposta apresentada ao ministro Fernando Haddad é que o valor desembolsado nestes quase três anos seja abatido das parcelas da dívida pública do Estado com a União. O Governo Federal se comprometeu a avaliar o pedido.
Problema na penitenciária
Informações sobre os problemas do setor prisional em Santa Catarina não param de chegar. A novidade é que no complexo penitenciário de Chapecó está ocorrendo um surto de enfermidades entre os detentos, como diarreia e vômitos, entre outros. A Vigilância Sanitária foi informada, porém, até o momento, nada foi feito. Segundo fontes, o problema está na água consumida pelos presos. O tratamento da água foi reduzido a apenas um período, ocorrendo das 7h às 19h. Durante esse tempo, a água é 100% tratada. No entanto, das 19h às 07h, não há tratamento, o que estaria ocasionando as enfermidades. A fonte me informou que a solução seria seguir o mesmo procedimento adotado em São Pedro de Alcântara, onde o tratamento é realizado durante as 24 horas do dia.
Pela manutenção do apoio

A nota que escrevi ontem sobre um jantar entre lideranças do MDB com o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), e demais lideranças pessedistas, repercutiu entre os emedebistas da capital. Conversei com o presidente da Câmara de Vereadores, João Cobalchini, que, mesmo no União Brasil, atua nas decisões do MDB, já que voltará para o partido na próxima janela. Ele foi direto ao dizer que o melhor caminho é apoiar a reeleição do prefeito Topázio Neto (PSD), do que enfrentar uma missão suicida tendo o ex-senador Dário Berger como candidato do MDB a prefeito. Cobalchini fez questão de destacar a importância de Berger para a política catarinense, mas não vê tempo hábil para que os emedebistas consigam formar um projeto viável.
Repercussão
O presidente emedebista na capital, Fúlvio Rosar, terá trabalho com a base de seu partido em Florianópolis. O presidente da Câmara de Vereadores, João Cobalchini, não é uma voz isolada e ontem surgiram outros nomes defendendo que o partido permaneça com o prefeito Topázio Neto (PSD). Cobalchini faz uma leitura de que Topázio tem feito um bom governo, cenário que o coloca em vantagem em relação aos demais possíveis candidatos. O presidente da Câmara disse que um projeto com Dário Berger como candidato a prefeito pelo MDB não é suficiente, pois, para ter sucesso, é necessária uma série de conjunturas que o torne viável. “Eu não sinto essa vontade no Dário”, disse Cobalchini.
Enquanto isso

O ex-senador Dário Berger esteve na segunda-feira passada na Assembleia Legislativa, onde conversou por mais de duas horas com o presidente estadual do PSDB, deputado Marcos Vieira. Eles já haviam almoçado em um restaurante da capital (foto) há algum tempo atrás. Nesta semana, Berger disse que considera o PSDB um bom partido e que ainda não definiu em qual se filiará, deixando as portas abertas para um casamento com os tucanos. Mesmo assim, fontes me disseram que hoje o ex-senador está mais próximo do MDB, mas que não descarta o PSDB, onde teria mais liberdade para tentar uma candidatura ao Governo do Estado em 2026.