Agora estamos nas redes sociais. Segue lá! |
Instagram: @scempauta |
Twitter: @scempauta |
https://www.facebook.com/scempauta |
Faça parte do grupo do SCemPauta no WhatsApp. Não será aberto aos debates, será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar!! Qualquer problema favor entrar em contato via WhatsApp: 49985048148
A Câmara dos Deputados se antecipou ontem ao Supremo Tribunal Federal, e aprovou o regime de urgência para a tramitação do projeto de lei que cria o Marco Temporal para as demarcações de áreas indígenas. A matéria deve ser votada na próxima terça-feira.
Esse é um assunto que interessa a Santa Catarina, pois, terá o poder de acabar com alguns conflitos, sobretudo no Oeste, mais precisamente na região do Araçaí, onde ficam os municípios de Cunha Porã e Saudades. Se o projeto for aprovado no Congresso Nacional, os indígenas somente poderão ter terras demarcadas onde habitam desde 5 de outubro de 1988. A matéria também determina a interrupção da posse indígena ocorrida antes desta data, independentemente da causa, inviabilizando o reconhecimento da área como tradicionalmente ocupada.
Esse é um tema tão espinhoso que é preciso muita responsabilidade, pois, definirá de uma vez por todas essa disputa que causa tantos conflitos. Conversei com o ex-deputado federal, Darci de Matos (PSD), que é favorável à aprovação. Ele presidiu na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a votação que aprovou uma alternativa ao marco temporal, que remete a demarcação para a Câmara dos Deputados. Matos defende que a proposta seja votada como forma de garantia e, entende que é preciso avaliar cada caso no Brasil. Segundo ele, a demarcação na Amazônia e no Acre é pertinente, por ser um outro cenário, porém, a situação no Sul do país merece atenção para que não sejam cometidas injustiças.
Por sua vez, o deputado federal Pedro Uczai (PT), lembra que durante o seu mandato na Assembleia Legislativa, propôs uma mudança na Constituição Estadual. Em 2005, o deputado Padre Pedro Baldissera (PT), conseguiu incluir um artigo que, o governo estadual onde teve colonização de terra por boa fé, onde o agricultor comprou a área, escriturou e construiu a sua vida, tem que ter os seus direitos preservados. “Não dá para dar o direito à terra ao índio, expropriando o agricultor sem indenizá-lo na terra e nas benfeitorias. O que hoje a Constituição Federal permite, é só as benfeitorias, não a terra”, explicou Uczai, que defende que haja uma indenização total.
O fato é que os indígenas merecem sim uma reparação histórica de tudo o que lhes foi retirado, porém, não se pode fazer justiça com injustiça. Os pequenos agricultores de Saudades e Cunha Porã adquiriram aquelas terras de boa-fé, fizeram melhorias, investiram as suas vidas para tornar aquelas propriedades produtivas. Tirá-los dali, não fará justiça aos indígenas, apenas criará mais um ponto de conflito. Que a votação na Câmara seja serena, com a observação de que é necessário encontrar soluções adequadas, tanto para a região Sul, que é a manutenção das famílias de agricultores em suas pequenas propriedades, como para a região Amazônica, pois, lá sim, as invasões de terras indígenas são criminosas, sobretudo em relação aos garimpos onde os índios são explorados e mortos.
Nota da PMSC
A assessoria de comunicação da Polícia Militar enviou nota sobre a informação que escrevi ontem, que o juiz Tiago Fachin, que foi preso nesta semana em uma investigação sobre suposto tráfico de remédios controlados, pediu a ajuda de um comandante da PM para tentar liberar um medicamento. Segue a nota: “A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) através do 13º Batalhão de Polícia Militar (BPM) informa através deste que não pode relatar, comentar ou dar qualquer tipo de informações sobre a ocorrência citada por se tratar de apoio operacional ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Desta forma, qualquer informação deverá ser repassada por esse órgão, que é o responsável pela Operação e pelas demandas operacionais realizadas” – Centro de Comunicação Social
Polícia Militar de Santa Catarina
Encontro do Novo
O partido Novo realizará o seu 4º Encontro Estadual neste sábado. Com o tema “2024 Começa Aqui”, o evento dará o pontapé inicial visando a eleição do próximo ano. O partido quer aumentar o número de prefeitos, já que elegeu apenas um, o prefeito de Joinville, Adriano Silva. Mais de 500 pessoas se inscreveram, o que fará da reunião uma das maiores já realizadas pelo Novo. Entre as presenças confirmadas está a do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e os deputados federal, Gilson Marques, e estadual, Matheus Cadorin. O evento que terá início às 10h, acontecerá no Expocentro de Balneário Camboriú.