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Coluna Gravada

Ontem ao escrever sobre um estudo feito pelo engenheiro, Ricardo Saporiti, consultor da Fiesc, que destaca que as obras de duplicação da BR-470, no trecho de 73,2 quilômetros entre Navegantes e Indaial, não têm prazo para a conclusão, por falta de recursos, lembrei de uma coluna que escrevi há algum tempo.

A informação de ontem é mais uma prova que não adianta esperar pelo Governo Federal, pois, não virá dinheiro suficiente para concluir essa e, outras inúmeras obras em rodovias federais que cruzam o estado.

Volto a dizer que as autoridades catarinenses precisam ter a coragem de dialogar abertamente com a sociedade. No caso dos parlamentares, precisam admitir que as suas emendas são insuficientes e que, somente a concessão das rodovias resolverá a questão. Ou um grande movimento é feito a favor das concessões, que darão tranquilidade e segurança para quem trafega pelas BRs catarinenses, ou seguiremos com rodovias ruins e inseguras.

A principal preocupação das lideranças catarinenses é quanto à necessidade de se pagar pedágio, caso as rodovias sejam concessionadas. Eles temem o desgaste de imagem se fizerem publicamente tal defesa. O fato é que não temos como fugir, todos precisaremos pagar. Se esse é o preço da segurança e tranquilidade, que assim seja.

No caso da BR-282, há um outro problema. O movimento de veículos ainda é insuficiente para gerar um valor de pedágio mais em conta. Mas aí sim entra a participação direta do Governo Federal, que é com o subsídio desse valor, e que sairá muito mais barato para Brasília, do que ficar fazendo manutenção. O fato é que tem solução, resta vontade política para que aconteça.

Apoio ao secretário

Eu tive acesso a algumas manifestações de policiais penais em apoio ao atual secretário de Estado da Segurança Pública, Edenilson Schelbauer. Segundo algumas fontes, foram detectados movimentos internos para tentar derrubá-lo. Os policiais penais afirmam ainda que, não aceitarão que o setor seja comandado por quem não é policial penal de carreira.

Saneamento Básico

O deputado estadual, Matheus Cadorin (Novo), alerta para o fato que Santa Catarina perde todos os anos, cerca de 930 milhões, por não ter um saneamento básico adequado. De acordo com um estudo do Instituto Trata Brasil, até 2055 esse valor pode chegar a R$ 32 bilhões. Em 2020, apenas 27,7% da população total do estado era atendida por rede coletora de esgoto, o que significa mais de 5,3 milhões de pessoas sem acesso ao serviço. Vale lembrar que os índices do estado já foram comparados em estudos anteriores, a realidade vivida no continente africano.

Piso regional

O piso salarial dos trabalhadores catarinenses de vários setores da economia estadual terá reajuste médio de 7,43%, com valores entre R$ 1.521,00 e R$ 1.740,00, em quatro faixas salariais. É o que determina o projeto de lei complementar aprovado na Assembleia Legislativa por unanimidade. Os novos valores são retroativos a 1º de janeiro deste ano, fruto de um acordo entre as entidades que representam os trabalhadores e patrões. O texto segue para a sanção do governador, Jorginho Mello (PL), para virar lei.

Vice-líder

 A deputada federal Júlia Zanatta foi escolhida uma das vice-líderes do Partido Liberal na Câmara. Na ausência do líder, Altineu Côrtes, a parlamentar poderá substituí-lo nas Comissões, no Plenário e em CPI’s. “Muito me honra a nova missão que o PL me concedeu. Agora tenho ainda mais responsabilidades com o povo de Santa Catarina e com todos os brasileiros”, definiu Júlia.

Defesa da maçã catarinense

O deputado federal Ismael dos Santos (PSD) usou a tribuna da Câmara dos Deputados, segurando uma maçã de São Joaquim, para fazer um apelo ao Governo Federal. O Brasil é o décimo primeiro produtor de maçã do mundo e, uma comitiva liderada pelo presidente Lula (PT) vai à China com o objetivo de abrir o Brasil para o mercado chinês em diversos setores. “A comitiva precisa de bom senso, caso contrário, 200 mil empregos serão roubados pelos chineses”, disse o parlamentar. De cada duas maçãs produzidas no mundo, uma é da China.

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