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Caros amigos e amigas que me acompanham, abro esse texto reiterando que o foco da minha coluna é, e seguirá sendo, a política estadual. Informações exclusivas, muitos bastidores e análises, são alguns dos ingredientes de uma coluna que graça a vocês, se tornou um grande sucesso, assim como são as colunas dos demais colaboradores do SCemPauta. Porém, mais uma vez quero pedir licença, para voltar a fazer uma análise sobre a questão nacional.
Ontem, após muito pensar, a responsabilidade de jornalista tornou imperativa uma nova manifestação aos meus leitores, sobre o pedido apresentado pelo Partido Liberal do Valdemar da Costa Neto, que deseja a anulação de 250 mil urnas. Desde já, me desculpem se me tornar repetitivo em relação a outro texto que escrevi nesta semana.
Segundo Valdemar, anulando os votos no segundo turno, das urnas fabricadas antes de 2020, a vitória seria do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição deste ano. Ora, é esperteza demais. É por isso que a minha obrigação na condição de jornalista, é de levantar esse assunto para fazer o seguinte alerta: essa situação não dará em nada, simplesmente pelo fato de que os dados de logs de urna, não identificam relação entre eleitor e voto. Será mais uma alegação de fraude, sendo que nenhuma foi adiante pela simples falta de prova. É por isso que vale a reflexão: cabe as pessoas envolvidas nisso, continuarem se deixando usar, ou não.
Achei necessário elaborar duas perguntas: você realmente acredita que essas urnas devem ser invalidadas? Se a resposta for sim, então você há de convir que toda eleição deve ser contestada, já que essas urnas também serviram para eleger senadores, deputados e governadores. Segunda pergunta: você acredita na possibilidade de fraude nas urnas? Se a resposta for positiva, então você deve defender que todos os eleitos, ou seja, o presidente, os deputados, senadores e o governador, estão com as suas eleições sob suspeita. Vamos fazer de conta que, sim, houve fraude na eleição presidencial. O que impede de grupos interessados na eleição a governador, Senado, na disputa a deputado estadual ou federal, também terem fraudado o sistema a favor de seus interesses? Se é fraudável para um, é passível de fraude para todos.
A grande verdade nisso tudo, é que o PL deseja manter as pessoas nas ruas, sem ligar para a situação em que se encontram. Valdemar pretende incitar as pessoas, provocar o caos, em um claro movimento orquestrado para parar o país. O problema é que a montanha pariu um rato. O tal anúncio não teve o impacto que ele esperava ter e só aumentou a resistência da sociedade a esse tipo de ato. Mesmo assim, fica claro que, sem o mínimo pudor, ele engana as pessoas que defendem Bolsonaro, cria falsas expectativas, que mais uma vez frustrarão esses manifestantes que, enganados, se permitem até mesmo, a pedir absurdos como a volta de uma ditadura. Sem contar nos que trancam estradas e cometem vandalismos, não sou eu quem diz, é a própria Polícia Rodoviária Federal e, sinceramente, não há nada de democrático em movimentos que atrapalhem os outros.
Volto a afirmar que o governador eleito, Jorginho Mello (PL), precisa se manifestar sobre essa situação. Ele concorda com esse questionamento sobre as urnas que também o elegeram e, mais, estaria disposto a abrir mão de seu mandato por uma nova eleição, ou entende que é hora das pessoas retomarem a normalidade? E o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por qual motivo não se manifesta sobre o assunto? E o senador Jorge Seif Júnior (PL) que se calou, por qual motivo foge de questionamentos? E os deputados reeleitos e eleitos pelo PL? Quase ninguém deseja se manifestar por saberem que não teve fraude, que não teve qualquer problema nas urnas e que a eleição foi legítima. E antes que alguém me defina, deixo claro que esse texto não é somente sobre Bolsonaro ou Lula, ele é muito mais sobre honestidade intelectual, sobre respeito a você, que concorda, ou não, com todo esse absurdo que somente serve para atrapalhar o nosso país.
O coerente X A incoerente
O deputado estadual reeleito, Sargento Lima (PL), se mostrou coerente com o que defende na nota enviada para esta coluna. Ele concorda em abrir mão do novo mandato para uma nova eleição, caso seja comprovado qualquer problema nas eleições. Por outro lado, a vice-governadora, Daniela Reinehr (PL), eleita a deputada federal pelas mesmas urnas contestadas, não teve a mesma atitude. Ontem estava em Brasília para defender a tese golpista do PL, mas, não colocou o seu futuro mandato à disposição, assim como fez o Sargento Lima. A coerência diz muito sobre uma liderança, prestem bem atenção!
Jorginho e MDB: os bastidores

Ontem o governador eleito, Jorginho Mello (PL), recebeu os deputados estaduais e federais eleitos pelo MDB. Durante a conversa que durou cerca de uma hora e meia, Jorginho falou sobre a eleição e lembrou que os emedebistas a partir de janeiro, terão uma senadora, já que Ivete Appel da Silveira (MDB) será empossada no Senado no lugar do próximo governador catarinense. Apesar do tom institucional, a questão da presidência da Assembleia Legislativa também esteve na pauta. Os emedebistas saíram do encontro com o seguinte recado: hoje tem como principais candidatos, Mauro De Nadal (MDB), e Zé Milton Scheffer (Progressistas), não há um preferido. Quem viabilizar, terá o apoio de Jorginho e da bancada do PL. De Nadal chegou a dizer que o PL poderia ter o vice-presidente. Uma base que é defendida por alguns emedebistas seria formada pelo PL, MDB, PSD e PT, que no total chegaria a 24 parlamentares. Só que Jorginho não pode esquecer do número 14, número que nenhum governador pode ter como oposição na Alesc.