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O governador eleito, Jorginho Mello (PL), além de tentar construir a presidência da Assembleia Legislativa e a formação de uma base, quer evitar que uma eventual oposição tenha 14 cadeiras no parlamento. O número é chave, pois, 14 parlamentares são o suficiente para a abertura de CPI.

A questão é que justamente os partidos que Jorginho parece eleger como seus adversários, MDB e PSD, mais os partidos de esquerda, PT e o PSOL, somados, chegam a exatamente 14 parlamentares. A matemática obrigará a Jorginho a rever algumas decisões, inclusive, sobre o comando da Alesc.

O fato é que as conversas devem se intensificar nos próximos dias. Quem também ensaia uma movimentação para tentar a presidência da Alesc, é Marcos Vieira (PSDB). A questão é que o experiente parlamentar não conta nem com o apoio de seu colega de partido, Vicente Caropreso (PSDB). Além disso, o movimento do tucano é visto como uma forma de pressão para que ele seja reconduzido ao comando da Comissão de Finanças.

Segundo uma fonte, Jorginho pode se ver obrigado a fazer o que mais temia, que era o de se envolver abertamente nas disputas pela presidência do parlamento. Hoje, ele tem Ivan Naatz (PL), como o responsável pela interlocução do governo. Mesmo com Naatz sabendo dialogar com os seus colegas de Alesc, Jorginho pode ser chamado a dar a palavra final.

Secretários de Jorginho

O governador eleito, Jorginho Mello (PL), planeja anunciar o seu secretariado a partir de 1º de dezembro, porém, alguns nomes que adiantei em primeira mão já estão praticamente acertados para compor o primeiro escalão. Gerson Schwerdt assumirá a Casa Civil, cargo que ocupou no governo interino de Daniela Reinehr (PL). A deputada federal, Carmen Zanotto (Cidadania), será a responsável pela Saúde, enquanto que Aristides Cimadon será o secretário de Estado da Educação. Valdir Colatto é o nome preferido para a Agricultura, porém, ainda não há nada definido. Moisés Diersmann também ocupará um cargo estratégico. Caberá a ele e, a Schwerdt, o papel principal de articulação do novo governo. Quanto a Fazenda, um nome que ainda não foi descartado e poderá vir a ser procurado, é o de Paulo Eli, atual secretário, mas outros nomes também estão em análise.

Versões

Ontem em resposta ao que divulguei sobre o rechaço ao nome de Antídio Lunelli (MDB) para assumir a Secretaria de Estado da Infraestrutura, uma informação começou a circular de que, Antídio é que não teria aceitado um convite do governador eleito, Jorginho Mello (PL). A informação foi desmentida por integrantes do PL que, procuraram a coluna para informar que o ex-prefeito de Jaraguá do Sul nunca foi convidado. “Foi ele (Antídio) que se ofereceu. Ele não vai ser chamado para ocupar secretaria, vai ficar na Assembleia igual aos demais que estão em seu primeiro mandato”, afirmou uma liderança.

Encontro com Bolsonaro

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), esteve ontem em Brasília acompanhado da primeira-dama, Fabiane Rodrigues. Conforme eu já havia adiantado, eles foram se encontrar com o presidente, Jair Bolsonaro (PL). Falaram de questões administrativas, porém, uma possível filiação de Rodrigues ao PL também entrou na pauta.

Voto de Moisés

O governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), votou no presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é de um integrante do governo que fez o seguinte relato: “O Moisés em reunião do secretariado disse que o país precisava de uma mudança, que isso seria muito importante para o país”, relatou uma fonte.

Futuro assessor

Edson da Silva Júnior, o Pioco (Republicanos), assumiu como vereador na Câmara de Tubarão. Ele ficará por pouco tempo, já que vereador titular retomará o mandato. Além disso, Pioco terá uma nova missão no próximo ano. A partir de fevereiro, ele assumirá a chefia de gabinete do deputado eleito, Sérgio Guimarães (UB), na Assembleia Legislativa.  

Uczai na transição

O deputado federal reeleito, Pedro Uczai (PT), é um dos catarinenses chamados para compor a equipe de transição do governo Lula (PT). Ele vai participar do Grupo Técnico de Desenvolvimento Agrário.

Quinto Constitucional

Com um novo recorde na participação da advocacia, a OAB/SC formou ontem em sua quarta eleição direta para vagas pelo Quinto Constitucional, a Lista Sêxtupla que será encaminhada ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, para preenchimento da vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Fernando Carioni. Votaram 12.912 advogados e advogadas de todo o Estado, que escolheram os seguintes nomes, pela ordem de votos recebidos: João De Nadal (Florianópolis, 3.093 votos), Fábio Jeremias de Souza (Criciúma, 2.057 votos), Giovani de Lima (Joinville, 1.333 votos), Carolina Sena Viera (Florianópolis, 1.313 votos), Tammy Fortunato (São José, 932 votos) e Charles Pamplona Zimmermann (Itajaí, 784 votos).

Contra o ódio

Em meio a tantos casos absurdos de associação ao Nazismo em Santa Catarina, um movimento promete combater essa prática criminosa. No próximo dia 22 acontecerá o lançamento do “ #HumanizaSC”, que envolverá ações políticas, educacionais e culturais para combater qualquer tipo de movimento criminoso que promova o ódio. Entre os envolvidos, a ex-ministra Ideli Salvatti, o advogado do Cesusc, Prudente José Silveira Mello, o ex-presidente da APUFSC, Carlos Alberto Marques, o Bebeto, e o atual presidente da entidade, José Francisco Fletes. Segundo Ideli, esse movimento dará continuidade ao ato de 11 de agosto passado, em defesa da democracia.

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