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A reunião da executiva estadual do MDB marcada para hoje, foi cancelada pelo presidente, Celso Maldaner. Ele me disse que uma convocação na Câmara dos Deputados para hoje, impediria algumas presenças.

Uma nova data seria marcada para a próxima semana, porém, o feriado do dia 15 atrapalhou a agenda, já que muitas lideranças não ficarão na Capital. O fato é que os emedebistas só devem voltar a se encontrar no próximo dia 22, quando acontecerá um encontro marcado pelo atual presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa, com os eleitos e integrantes da executiva.

Questionado sobre o encaminhamento que o partido deverá dar em relação ao governo de Jorginho Mello (PL), Maldaner respondeu que ainda não é possível saber se a decisão ficará para a bancada estadual, ou se a executiva opinará sobre os rumos do MDB.

Maldaner que pensa em se licenciar mais uma vez do comando do partido, explicou ainda que a informação que divulguei na semana passada em que, na pauta do encontro agora cancelado, constava a participação nos governos de Jorginho e do presidente eleito, Lula (PT), era apenas para antecipar uma decisão partidária, caso haja algum convite.

Mesa da Alesc

Hoje o governador eleito, Jorginho Mello (PL), se reunirá com lideranças de seu partido para discutir a questão da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Os liberais têm três nomes no páreo. Uma fonte adiantou que Jorginho deverá explicar que, para garantir a governabilidade, será preciso ceder a presidência da Alesc para outros partidos.

Plano 1000

O Ministério Público recomendou ao governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), que suspenda repasses de recursos aos municípios através do Plano 1000. A alegação do MP é de inconstitucionalidade formal, contrariando a regra de transferências voluntárias aos municípios sem especificar quais receberiam os recursos. “Na prática, a inexistência de critério para estabelecer qual município receberá os repasses estaduais, pode dar azo ao favorecimento das bases político-partidárias em detrimento de outras municipalidades, uma vez que não há necessidade de programa prévio de investimento relativo às transferências, ou qualquer outro instrumento capaz de controlar a indicação desses gastos”, diz um trecho da recomendação. De acordo com o deputado estadual, Ivan Naatz (PL), não foi por falta de aviso. Ele lembra que, desde o início deste ano, foram diversos pronunciamentos e alertas feitos no plenário da Alesc sobre a possível inconstitucionalidade e do uso político-eleitoral dos recursos do Plano 1000.

Nome para a comunicação

Mais um nome que poderá compor o primeiro escalão do governo de Jorginho Mello, é o de Miguel Bertolini para a Comunicação. Ligado ao Grupo ND, Bortolini foi indicado para assumir a secretaria.

Piloto sumiu

Cleicio Poleto Martins nem esperou encerrar o ano e, já deixou a presidência da Celesc. Já há algum tempo, fontes informavam que Martins mais estava interessado em deixar a companhia, do que seguir com a gestão até a transição para o próximo presidente.

Perdas com paralisações

De acordo com a colega Dagmara Spautz do Grupo NSC, uma projeção do Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina (Sindifisco/SC), aponta para um prejuízo diário de R$ 47 milhões referente a arrecadação do ICMS. É dinheiro que deixa de entrar no caixa do Estado. Esses valores se somam a perda de R$ 1 bilhão que o Estado vem tendo desde a redução da alíquota de ICMS dos combustíveis, energia e telecomunicações.

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