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Conforme já era previsto ao final do primeiro turno, Santa Catarina será governada nos próximos quatro anos pelo ainda senador, Jorginho Mello (PL), que obteve a maior votação da história com 2.983.949 votos. O líder dos liberais no estado venceu uma eleição que tinha de tudo para dar errado. Primeiro, pela incerteza se Bolsonaro o apoiaria, já que em algumas conversas com lideranças que estavam em outros projetos, o ainda presidente da República prometeu não interferir no processo eleitoral onde tivesse mais de um candidato bolsonarista a governador.
Jorginho não aceitou essa condição e conseguiu mudar a decisão do presidente, através de influentes interlocutores que levaram Bolsonaro a refletir a respeito da necessidade de dar um retorno a Jorginho, pela lealdade demonstrada pelo senador catarinense. Depois, conseguiu vencer o isolamento imposto pelos maiores partidos que, estrategicamente, entenderam que deixando Jorginho só, baseados na promessa de isenção de Bolsonaro, eliminariam um candidato forte.
O fato é que a onda catapultou Jorginho Mello para a vitória, a qual não foi comemorada por ele na noite de ontem em sua plenitude, pelo fato de seu candidato a presidente, Jair Bolsonaro, não ter conseguido a reeleição. Isso fez com que, o leal Jorginho, cancelasse a festa que havia programado, preferindo jantar em um restaurante com amigos e familiares sem chamar a atenção.
Day after

O governador eleito, Jorginho Mello (PL), terá uma agenda cheia nos próximos dias. Hoje ele se dedicará a entrevistas, porém, também discutirá com assessores mais próximos, entre os quais incluem seus filhos Filipe Mello e Bruno Mello, a montagem da equipe de transição que deve ser anunciada no máximo até quarta-feira. Entre os possíveis nomes que devem ser indicados, estão o do ex-prefeito de Luzerna, Moisés Diersmann, e o do ex-diretor da Casan, Laudelino de Bastos e Silva, que contribuíram para a elaboração do plano de governo. Inclusive, há cerca de 10 dias adiantei que Laudelino seria o nome preferido de Jorginho para presidir a Casan.
Educação e crédito
O governador eleito, Jorginho Mello (PL), terá dois pilares no seu governo: educação e linha de crédito. A ideia de Jorginho é criar a versão catarinense do Pronampe, assim como o Pronampe Rural, além de outras linhas de crédito as quais devem ser subsidiadas. Já na área da Educação, o governador eleito apostará no ensino técnico profissionalizante e no acesso a universidades do sistema Acafe totalmente gratuitas. Para isso, Jorginho pretende mexer no segundo semestre do ano que vem na Lei Orçamentária, para aumentar de 3% para 8% os investimentos na Educação, o que subsidiará o estudo dos acadêmicos. A ideia é pular de R$ 33 milhões para R$ 43 milhões, segundo uma fonte ligada ao novo governador. A mesma fonte destaca que Jorginho pretende construir a proposta junto com a Assembleia Legislativa. Vale destacar que é possível a um governador mexer na LOA, através de créditos adicionais que devem ser autorizados pelo parlamento, para que o governo realize despesas não consideradas no orçamento, ou insuficientes através da aprovação da Alesc.