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Dois bebês de três meses e dois dias, estão com a sua vida em risco devido à falta de UTI no estado. Ontem conversei com Daniela Gadotti Soares, mãe dos gêmeos. Segundo ela, os filhos que estão internados em Jaraguá do Sul, precisam urgentemente de transferência, caso contrário, o estado de saúde tende a se agravar.
Ela me relatou que as crianças, após o nascimento, entraram em estado de coma, situação que permaneceu por 20 dias. Após feitos alguns exames os médicos constataram que há um erro de metabolismo, que está sendo causado por alguma doença ainda não diagnosticada, o que não permite o devido tratamento. Como o leite materno pode ter provocado a situação, as crianças estão recebendo uma alimentação especial. Um dos meninos já teve duas paradas cardíacas.
Para garantir a transferência, a família entrou com uma ação na Justiça contra o Estado, através do Ministério Público, tendo ganho de causa através de uma liminar. Desde abril, os médicos tentam uma transferência para um hospital de referência, que pode ser o Joana de Gusmão em Florianópolis, Pequeno Príncipe de Curitiba, ou Hospital das Clínicas em Porto Alegre. Segundo Daniela, a regulação do Estado responde que não tem vaga, situação que segue até hoje, mesmo com decisão judicial determinando a transferência, ou seja, a Secretaria de Estado da Saúde está descumprindo a decisão.
Vale destacar que hoje, os bebês recebem um tratamento para mantê-los estabilizados, porém, os médicos admitem a gravidade do caso que poderá levá-los a óbito. Com a palavra, a Secretaria de Estado da Saúde.
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Ainda sobre Caçador
Ontem à noite o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) gravou um vídeo, lamentando a morte do bebê de Caçador. Acontece que Moisés aproveitou para atacar quem o tem criticado pelo mau uso da aeronave Arcanjo 06, dizendo que algumas pessoas estão descendo para o fundo do poço, mentindo sobre a falta de atendimento à criança. Moisés diz ainda que a política não é um espaço de vale-tudo. Defende que se preserve a ética e acabe com as mentiras e o ódio. Então o próprio governador deve optar pela verdade. Será que era realmente necessário utilizar um avião ambulância para ir a evento político, maquiado de agenda de governo? O fato é que, assim como aconteceram outras vezes, sempre que o avião está nas “missões” com o governador, não adianta qualquer hospital do estado pedir a aeronave, ela não será disponibilizada, pois está claro que a prioridade são os voos de Moisés. Trouxe alguns exemplos na coluna de ontem e, para refrescar a memória, se o governo quiser, posso publicar novamente as negativas a pacientes, crianças em estado grave que tiveram os seus direitos negados.
Contrato aditivado
O Governo do Estado fez um aditivo ao contrato de locação da aeronave Arcanjo 06, aumentando o valor em R$ 1,8 milhão. A contratação passará de R$ 7,34 milhões para R$ 9,180 milhões, em 12 meses. O termo foi publicado no Diário Oficial do Estado na terça-feira (19), e não seria necessário se o uso fosse apenas para pacientes. Levantamento realizado pelo gabinete do deputado Bruno Souza (Novo) comprova isso. Desde o início de vigência da locação, em agosto de 2021 até fevereiro deste ano, o uso do Arcanjo para o transporte de autoridades, foi maior do que o deslocamento para fins aeromédicos em cinco dos sete meses analisados. O relatório leva em consideração a quilometragem, porque este é o critério para o pagamento da locação do avião, e foi feito com os dados até fevereiro, pois o processo de solicitação de aditivo foi aberto em março deste ano.
Maior gasto

De acordo com o levantamento apresentado pelo deputado estadual, Bruno Souza (Novo), de agosto do ano passado a fevereiro deste ano, a serviço da Secretaria de Estado da Saúde, a aeronave voou 65 mil quilômetros, o que totalizou uma despesa de R$ 2,221 milhões. Já para o deslocamento de autoridades, o Arcanjo 06 registrou mais de 83 mil quilômetros, a um gasto de R$ 2,835 milhões. A justificativa do aditivo menciona, entre outros, que são realizados muitos voos para a região Oeste e, até para fora do estado. No entanto, de acordo com os dados levantados, é possível verificar que é o uso do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), que extrapola os limites do contrato. Entre as viagens chama a atenção, por exemplo, os voos de Moisés para Brasília e, em janeiro, para Bonito, no Mato Grosso do Sul com a família. Somente este deslocamento custou R$ 150 mil de recursos da saúde.
E a equipe?
Ontem divulguei que corre nos bastidores uma informação de que o Governo do Estado, não contratou equipe para a transferência aérea de pacientes no período noturno. De acordo com uma fonte, não há equipe durante o período das 19h às 09h, somente em horário comercial. Questionei a assessoria do governo se realmente é verdade que não tem equipe para o período noturno. Já se passaram mais de 24 horas e, até agora, nada de resposta.
Local do evento
Ontem divulguei que o evento político que o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), participou no Meio-Oeste, teria sido em Caçador, onde pousou o avião Arcanjo 06. A verdade é que ele e sua comitiva fizeram a primeira etapa da viagem com a aeronave até Caçador e, depois, seguiram de carro até Videira, onde ocorreram os eventos políticos partidários. Os registros feitos pelo colega Alan Santos, mostra que sim, Moisés fez a tal vistoria na rodovia e só. Depois, ele, a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), assessores e secretários, participaram de um evento da Associação Empresarial de Videira (Aciav). O convite o menciona como pré-candidato.