Ao contrário do que foi informado por interlocutores do Governo do Estado, partiu das lideranças do PSDB a decisão de não almoçar com o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Moisés ligou para lideranças tucanas, que entenderam não ser o momento e nem a Casa D’Agronômica o lugar para uma conversa sobre eleição, porém, a justificativa foi que várias lideranças do PSDB não poderiam participar.

Uma das lideranças me disse que dos integrantes da direção da Federação PSDB/Cidadania, a maioria não concorda com uma aliança com o governador.

O fato é que Moisés teria sido incentivado por setores do PSDB, a entregar uma carta oficializando o convite para compor. O incentivo teve o intuito de antecipar um gesto do senador, Esperidião Amin (Progressistas), que estaria para fazer o convite oficial ao PSDB. Segundo fontes tucanas, Amin deseja ter o ex-senador, Dalírio Beber, para ser o vice.

Amin nega que fará qualquer carta para convidar os tucanos, mas confirmou uma reunião para a próxima segunda-feira, quando deverá fechar um acordo. A chapa teria Amin na cabeça, Beber de vice e Kennedy Nunes (PTB) ao Senado. Por enquanto, Amin tem feito contato com os convencionais para que participem da convenção.

Comungando com Jorginho?

Hoje saiu a informação de que os senadores Esperidião Amin (Progressistas) e Jorginho Mello (PL), se reuniram na casa da família Amin e até rezaram junto na gruta que foi inaugurada em dezembro de 1951. Segundo informações divulgadas pela assessoria dos liberais, houve uma conversa de reaproximação e existe a possibilidade de uma composição.

Fontes do Progressistas me disseram que uma aproximação até existe, porém, Jorginho teria que indicar o vice, pois Amin não abrirá mão. Se isso se confirmar, Jorginho pode estar pensando num declínio a favor de seu filho, Filipe Mello.