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O Governo do Estado rebateu as acusações feitas pelos deputados estaduais, Bruno Souza (Novo) e Jessé Lopes (PL), ontem na Assembleia Legislativa, chamando as informações de Fake News. Segundo os parlamentares, um bebê de três meses que foi brutalmente agredido por um casal, precisou ser transferido na segunda-feira (18) de Caçador a Florianópolis por via terrestre, pelo fato de não ter sido disponibilizado o avião ambulância Arcanjo 06.
Acontece que coincidentemente, a aeronave estava em solo no mesmo dia, justamente em Caçador, desde uma parte da tarde, tendo levado o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos), a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), entre outros integrantes do governo, a exemplo do secretário de Estado da Casa Civil, Juliano Chiodelli, que foram ao município e também a Videira para encontros políticos. O deputado Valdir Cobalchini (MDB) não estava no voo que partiu da Capital, apenas pegou carona na volta.
De acordo com nota do governo, o coordenador médico do Grupo de Resposta Aérea de Urgência, Bruno Barros, negou que a aeronave tenha sido solicitada, além de que, a gravidade do estado de saúde do bebê não permitiria a transferência via aérea.
Conversei ontem à noite com dois pilotos, um privado e outro comercial, que pediram para não ter o nome divulgado por temerem qualquer envolvimento com o caso. Eles explicaram que independente do grau de saúde de um paciente, é possível fazer o transporte, desde que haja a estabilização, mesmo que esteja em ventilação mecânica. “Cabe ao médico responsável decidir, mas pacientes em qualquer nível de emergência podem ser transportados. Com pacientes graves com Covid ocorreram inúmeras transferências. Tem riscos e por isso eles devem ser minimizados com planejamento, o qual inclui, até mesmo, se a aeronave é pressurizada ou climatizada, além da altitude que se voa”, relatou um dos pilotos.
O fato é que uma criança em estado grave teve que enfrentar horas de viagem por via terrestre, sendo que poderia ter chegado ao Hospital em Florianópolis em uma operação aérea a qual, não passaria de 30 minutos. Agora, se realmente havia essa possibilidade, ou não, somente o Governo poderá dizer, pois a falta de transparência tem impedido o acesso a alguns dados. Veja os diários de Bordo:
Possibilidade
Uma informação que corre nos bastidores é de que, o Governo do Estado não teria contratado uma equipe para o transporte aéreo de pessoas para o período noturno. De acordo com uma fonte, das 19h às 09h, não tem equipe. Questionei a assessoria de comunicação do Governo se a informação é verdadeira. O assessor prometeu responder, mas até o fechamento da coluna às 2h08 da manhã de hoje, não enviou qualquer resposta. Se confirmar essa informação, mostra que casos graves que necessitam de transferência rápida via aérea, precisam esperar pelo horário comercial, isso quando o avião não está em uso pelo governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos).
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Agenda política

Se você prestar bem atenção nesta foto, verá claramente (marcado em laranja) que o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), e a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), estiveram em um evento político em Caçador. Veja na roupa deles o número do Republicanos, além do canto esquerdo inferior, onde estão várias bandeiras do partido de Moisés. A parlamentar chegou a postar na legenda que foram vistoriar uma rodovia. É preciso de uma vez por todas parar nos governos com esses passeios travestidos de vistorias. Moisés e Paulinha não são engenheiro, arquiteto, mestres de obra, eles são o governador e uma deputada. Para vistoria, tem que mandar a equipe técnica, o que dará um melhor resultado, além de reduzir e muito os custos de viagem. Assim como aconteceu em Criciúma e Itajaí, onde o governador inventou visitas aos hospitais para justificar a sua ida a eventos políticos de helicóptero alugado pelo Estado, agora aconteceu o mesmo em Caçador.
Proibição
É muito importante que o Tribunal de Contas do Estado se manifeste a respeito desses episódios, do uso feito da estrutura do Estado pelo governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), lideranças e integrantes do governo, para fins políticos. O cidadão já paga caro demais as eleições em um país onde pessoas passam fome, enquanto um fundo milionário engorda a conta de partidos políticos. Se além disso, o cidadão também tiver que custear as viagens do governador para eventos políticos eleitorais, estará explicitado que o abuso do poder político e econômico faz parte do jogo. Essa situação me faz lembrar de Luiz Henrique da Silveira, que renunciou em 2006 para disputar a reeleição, sem as vantagens que o cargo confere a seu ocupante. “Reeleição sem desincompatibilização é uma excrescência”, disse o falecido ex-governador a época.