Entidades empresariais e as eleições – Coluna do Henry Quaresma
Neste momento em que nos encontramos, a poucos meses das eleições para a Presidência da República, para governos estaduais, para deputados estaduais, federais e senadores, aumenta a expectativa da população para uma escolha que venha atender aos anseios e às necessidades do país. Para isso, é necessário que os pleitos da população e da sociedade organizada sejam bem debatidos e informados aos candidatos, objetivando a incorporação dos mesmos aos planos de ação e à aderência nas pautas desses candidatos. Neste caso, as entidades empresariais entram em ação, organizando os temas com os seus representados, gerando uma pauta em defesa do desenvolvendo econômico-social.
A complexidade do estado e dos poderes constituídos faz com que a sociedade civil busque soluções para os problemas de ordem conjuntural, especialmente os que se referem à infraestrutura, à saúde, à educação, à segurança e ao próprio desenvolvimento econômico, atividades essas de competência das esferas do Poder Público.
As entidades em sua ação de representação empresarial formam também uma interação entre o setor produtivo e o setor público, podendo ter dois vetores de ação. O primeiro vetor tem a finalidade de integrar e gerar poder de representação pelos seus associados, objetivando os seus anseios, suas necessidades e seus focos nos temas que são realmente importantes. O segundo vetor possui um aspecto mais externo, que é o de ”traduzir” as demandas e influenciar o ambiente externo que circunda os associados, para que seus pleitos e necessidades sejam supridos.
As entidades ocupam um importante papel na conscientização e na responsabilidade social entre seus filiados e representados, já que suas ações desenvolvem o associativismo, estimulam os conceitos de lideranças, valorizam o segmento que representam e oportunizam a defesa dos valores sociais tão necessários neste momento ao crescimento do país.
Assim sendo, a atuação das entidades deverá, de forma geral, contemplar a promoção da competitividade, a inovação empresarial, o incremento econômico, a segurança do capital investido e a capacitação empresarial, apoiando a geração de empregos e possibilitando uma alta capacidade de resolução de problemas. As parcerias e alianças locais, regionais, setoriais e internacionais também são fundamentais para o alinhamento dos esforços e para a obtenção dos resultados.
Portanto, nunca foi tão importante colocarmos o nosso olhar para essas entidades que, de certa forma, traduzem muitas das necessidades em forma de propostas e projetos. Entendemos que neste momento delicado que o Brasil e o mundo passam, as entidades empresariais serão referência para o crescimento econômico e para a competitividade.
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