As entidades integrantes do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem), irão insistir para serem recebidas pelo governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), com quem querem debater uma série de assuntos que afetam a competitividade das empresas catarinenses, especialmente os projetos relativos à infraestrutura.

Os empresários reunidos na manhã de hoje, lembraram que ofício pedindo audiência foi encaminhado, junto com manifestação das entidades sobre as propostas do governo para as ferrovias catarinenses, no dia 3 de maio. A resposta, produzida pela Secretaria de Infraestrutura, foi encaminhada no dia 1° de junho, sem abordar a solicitação de agendamento com as entidades que representam todos os setores da economia catarinense.


Para as entidades empresariais, que representam os setores econômicos responsáveis pela arrecadação estadual, não serem recebidas pelo governador é incompreensível. O COFEM considera que falta diálogo por parte do Governo do Estado, que precisa ouvir as instituições da sociedade e conhecer as posições do setor empresarial para tomar as decisões que afetam o futuro dos catarinenses.


Além da FAESC, o COFEM é integrado pelas Federações das Indústrias (FIESC), Empresariais (FACISC), do Comércio (FECOMÉRCIO), dos Transportes (FETRANCESC), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (FAMPESC), além do Sebrae-SC.

As entidades também definiram que irão buscar audiência com o deputado Arthur Lira (Progressistas), presidente da Câmara dos Deputados, e com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, para encontrar uma solução para os problemas das rodovias federais catarinenses.

Em evento com Lira, em Florianópolis, no dia 28 de abril, depois de testemunhar a grave situação das estradas do estado, colocou-se à disposição para falar com o ministro na busca de solução para o assunto.


Outra pauta da reunião foi o veto do governador ao projeto de lei que extingue o voto de desempate no Tribunal Administrativo Tributário do Estado de Santa Catarina (TAT), que foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa. O setor empresarial vai defender que o veto seja derrubado pelos deputados estaduais.