
No Brasil, muitas pessoas, influenciadas fortemente pelos valores da Igreja Católica, sofrem, desde criança, preconceitos em relação ao dinheiro. É comum ouvirmos orientações no sentido de que o reino dos céus pertence aos pobres; os ricos são desonestos; o dinheiro somente traz desgraça.
Há inclusive passagem bíblica que reflete esta cultura de repulsa ao dinheiro: “Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Pois, mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus (Lucas 18:18-30)”. Esta cultura incute nas pessoas a vergonha de querer ganhar mais dinheiro. Há a proliferação na sociedade da associação do dinheiro com coisas imprestáveis. Portanto, nos países influenciados pela Igreja Católica, essa forte recusa ao dinheiro acaba sendo extremamente maléfica para o desenvolvimento econômico e social destas sociedades.
Infelizmente, essa cultura de repúdio à riqueza precisa ser combatida com veemência. Isto porque, ela representa um grave vício que conduz às pessoas a conformar-se com a pobreza. É preciso educar, desde criança, que é fundamental para o desenvolvimento social e econômico da sociedade a cultura de focar em ganhar dinheiro e acumular riqueza. Sem poupança interna, não há crescimento econômico de nenhum País. Sem acumulação capitalista, não há futuro. Uma Nação desprovida de capitalistas está condenada à miséria e ao fracasso.