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O Governo do Estado pretende recorrer da decisão da juíza, Cleni Serly Rauen Vieira, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Florianópolis, que determinou que fosse entregue ao deputado estadual, Bruno Souza (Novo), os diários de bordo da aeronave Arcanjo-06, utilizada pelo governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos).

Uma fonte relatou que o chefe da Casa Civil, Juliano Chiodelli, entre outros integrantes do governo, estiveram no judiciário para buscar informações. A ordem no Centro Administrativo é fazer de tudo para não tornar público o documento. A mesma fonte disse que a preocupação é grande com o desgaste que, a divulgação de quem viajou na aeronave poderá causar.

Deputados teriam a informação de que, entre os convidados a viajar, estaria o empresário, Cris Esmeraldino, a convite do governador, em mais de um voo para Brasília. Esmeraldino foi um dos principais financiadores da campanha de Moisés e, segundo fontes, ele tem bastante influência dentro do governo. Parlamentares também devem aparecer na lista.

Para aumentar ainda mais a dor de cabeça do Governo, já há mais do que as 14 assinaturas necessárias, para a abertura da CPI do Avião. Caso seja aberta a Comissão Parlamentar de Inquérito, o governo não conseguirá barrar o acesso dos integrantes aos diários de bordo e, nem a qualquer documento relativo as aeronaves alugadas pelo Estado.

Áudio irritou

O áudio gravado pelo pré-candidato do MDB ao Governo do Estado, Antídio Lunelli, sobre a informação que divulguei no início da semana a respeito das movimentações do deputado federal, Carlos Chiodini, irritou integrantes da bancada estadual. Lunelli atribuiu “a turma da oposição” a tentativa de botar fogo no que chamou de “nossa casa”, provavelmente se referindo ao partido. Durante o jantar dos deputados nesta semana, dois integrantes da bancada emedebista revelaram que se continuar o que entenderam como provocação, que chamarão o ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler, e o apresentarão ao governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) como o vice em uma aliança.

Movimentação brusca

Caso a bancada estadual parta para uma movimentação mais brusca, no caso, apresentando o nome do ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler, como o vice do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), será a primeira ação mais contundente dos deputados estaduais relativo a esse impasse que vive o partido. Ontem conversei com uma fonte muito próxima a Udo, que não descarta a possibilidade, muito embora, entenda que há uma grande dificuldade por causa da amizade entre o ex-prefeito com Antídio Lunelli. Mesmo assim, ouvi que Döhler é mais fácil de levar do que o ex-prefeito de Jaraguá do Sul.

Dificuldade de recuo

O ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli (MDB), pré-candidato a governador, já começou a ficar numa situação complicada em relação a um possível recuo. Quanto mais próximo da convenção, mais forte será a pergunta: qual o motivo da desistência de alguém, que diz com contundência que é candidato? Então, se insistem em mantê-lo, o que falta para um anúncio, já que ele teria “vencido” as prévias? Falta convicção aos aliados de Antídio, ele está sendo enrolado, ou há um acordo para segurar as vagas para os deputados Carlos Chiodini e Celso Maldaner?

Bolsonaro confirma

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), almoçou com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Durante a conversa, Bolsonaro voltou a afirmar que não abrirá mão do apoio ao ex-secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior (PL), ao Senado. Seif também participou do almoço. Rodrigues disse que Bolsonaro se mostrou confiante em relação a eleição deste ano.

Bolsonaro em Chapecó

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), desembarcará em Chapecó neste sábado (07) de manhã. A previsão de pouso do avião presidencial é às 09h. João Rodrigues (PSD) já mandou que sejam colocadas grades, mas o local ainda está em estudo para o presidente poder conversar com a população. Bolsonaro irá a um evento no Rio Grande do Sul e depois voltará a Chapecó. Durante o almoço em Brasília, o presidente acertou com Rodrigues que se tiver espaço na agenda, dará uma passada na FEMI, que é uma feira agropecuária que está acontecendo no município de Xanxerê.

Esperança de Jorginho

O senador Jorginho Mello (PL) segue olhando por fora as movimentações dos partidos. Isolado, Jorginho conta com o Progressistas para dar musculatura à sua campanha. Essa situação poderá ser facilitada pela movimentação do PSD a favor do pré-candidato a governador, Gean Loureiro (UB). Caso o Progressistas não vá para o pleito com chapa pura, sendo encabeçada pelo senador, Esperidião Amin, deverá se unir a Jorginho apontando o vice, que poderia ser a deputada federal, Ângela Amin.

Jorginho é elogiado

O presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou a atuação do senador Jorginho Mello (PL), na presidência da Frente da Micro e Pequena Empresa, no Congresso Nacional. A fala aconteceu durante o almoço da frente, que aconteceu ontem em Brasília. “Assim como nós sabemos que a família é a base da sociedade, as micro e pequenas empresas são a base da sociedade. E vocês foram fantásticos. Tomamos medidas importantes, uma delas com o apoio especial do Jorginho e tudo passa por vocês, o Pronampe e o Bem, terminamos 2020 com um pequeno saldo nas carteiras assinadas” disse o presidente.

Sindifisco

Reeleito para mais três anos à frente do Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina (Sindifisco), o presidente José Farenzena tomou posse ontem, em Florianópolis. O ato contou com a participação dos 19 integrantes da Diretoria Executiva, que também realizou a primeira reunião de trabalho para definir ações e estratégias para o Fisco nos próximos três anos. Entre os desafios da nova gestão estão o investimento em capacitação para os filiados e, o apoio a projetos de tecnologia e fiscalização que serão implementados pela Secretaria de Estado da Fazenda em 2022.

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