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Lideranças do MDB correram para negar a informação que divulguei na coluna de ontem, sobre as movimentações do partido pensando na eleição ao Governo do Estado.

O pré-candidato a governador, Antídio Lunelli, enviou um áudio logo cedo a seus correligionários, afirmando que segue trabalhando e que, tanto o presidente estadual do MDB, deputado Celso Maldaner, como o deputado federal, Carlos Chiodini, são seus apoiadores. Lunelli atribuiu “a turma da oposição” a tentativa de botar fogo no que chamou de “nossa casa”, provavelmente se referindo ao partido. “Essas porcarias que tá saindo na imprensa aí, oh, é só para incendiar a nossa casa. E fiquem tranquilo, o Carlinhos (Chiodini) também vai dar uma coletiva de imprensa, ele vai falar disso tudo e desmentir isso tudo”, afirmou.

Acontece que Chiodini, ao invés de uma coletiva, se manifestou através de um banner onde aparece a sua imagem. Ele afirma que Antídio é o candidato do partido e que já foi homologado. Para Chiodini, o resto é conjectura para alimentar o cenário político. O deputado chamou de ficção, que ele e Maldaner possam estar em busca de um outro projeto sem antes, conversar com Antídio. “A única possibilidade do Antídio não concorrer é se ele não quiser, o que a cada dia que passa fica mais difícil de acontecer, pelo apoio que a sua candidatura tem recebido da sociedade”, escreveu Chiodini.

Na política é preciso saber observar os sinais, sem isso, não há uma leitura completa do cenário. Veja, ao conversar com uma pessoa que atua junto a ala pró-Antídio, ouvi já no início do contato que o empresário, Márcio Vaccari, não está mais filiado ao PSDB. Ora, é muita coincidência essa pessoa ter essa informação sobre alguém que apesar de ser um grande empresário, não é uma figura importante no cenário político. O segundo sinal é o que retratei ontem, sobre a informação plantada pelo grupo de Gelson Merisio (Solidariedade), que tem uma relação familiar com Vaccaro, que só está apoiando o ex-presidente Lula (PT) por ter sido forçado pela JBS, o que não é verdade.

Portanto, no mínimo houve a intenção de Chiodini de fazer tal construção e a leitura é muito óbvia: o cenário ao Senado nunca esteve tão aberto em Santa Catarina, sobretudo para quem tem mandato e, Chiodini sonha com essa disputa para a Câmara Alta. Quem participou do almoço em que ele esteve com a bancada estadual do MDB, pode confirmar que Chiodini pediu apoio aos parlamentares.

Que sociedade?

A pesquisa realizada pela Rádio Som Maior junto ao eleitorado de Criciúma, através do Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC), o mesmo que realizou o levantamento contratado pelo SCemPauta no início do ano, quando foram ouvidas pessoas de todo o estado, mostra que em Criciúma Antídio Lunelli nem foi citado na espontânea. Já na estimulada ele aparece no “Cenário A” com apenas 0,3%. Que sociedade abraçou o projeto de Antídio?

Crença no projeto?

A mensagem do deputado federal, Carlos Chiodini, deixa em aberto a possibilidade de desistência de Antídio Lunelli. Até hoje, nem Chiodini, quanto mais Celso Maldaner, afirmou categoricamente que Antídio será o candidato e ponto. Sempre há uma brecha para uma outra opção. Se realmente acreditam que Lunelli irá se viabilizar, se há convicção, tanto Chiodini quanto Maldaner, precisam vir a público e, sem deixar brecha para qualquer outra possibilidade, afirmar que será Antídio e ponto final, sem apoio ao governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), ou a qualquer outro. Enquanto não fizerem isso, verdadeiramente, não haverá a prova de que acreditam na viabilidade de Antídio.

Amin mantém

O senador Esperidião Amin (Progressistas) tem se empolgado com a possibilidade de disputar o Governo do Estado. Como não tem nada a perder, já que tem um mandato garantido no Senado, pelo menos até 2026, Amin se coloca numa condição de tranquilidade para manter o seu projeto, seja através de uma aliança, ou com chapa pura. “Vai ser muito difícil se escapar do 11 na telinha”, me disse Amin, que parou de ler o livro “Os Árabes”, de Eugene Rogan, para me atender.

Apoio a Moisés

Sobre um apoio ao governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), o senador Esperidião Amin (Progressistas) disse que se deve ao próprio Moisés, que nunca apresentou um projeto político para o seu partido. O fato é que, com projeto ou sem projeto, o Progressistas dificilmente se aliaria a uma candidatura que poderá ter os emedebistas na chapa. Também conversei com o presidente estadual do partido, Silvio Dreveck. Ele me disse que o Progressistas tem 55 prefeitos, 54 vices e cerca de 500 vereadores, número mais do que suficiente para impor uma candidatura própria. Dreveck não esconde a simpatia pelo PSD e o PSDB.

ICMS

A Assembleia Legislativa aprovou ontem por unanimidade o Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que reduz o ICMS do leite longa vida, da farinha de trigo e dos alimentos para bares e restaurantes. A proposta, que também amplia o prazo de vigência da cesta básica catarinense, já está pronta para ser encaminhada para a sanção do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). O projeto amplia, de 30 de junho deste ano para 31 de dezembro de 2023, o prazo para a redução do ICMS cobrado dos produtos da cesta básica, além de incluir o leite e a manteiga entre as mercadorias beneficiadas com essa medida. Com isso, a alíquota para esses produtos, que subiria para 12% a partir de julho, fica em 7% até o fim do ano que vem. Constam na relação de produtos da cesta básica catarinense as farinhas de milho, de trigo, de arroz e de mandioca; o arroz; as massas alimentícias, exceto grano duro; o pão francês; o mel; o feijão, as carnes e miudezas de aves e suínos; e a erva-mate beneficiada.

Crédito presumido

Além da cesta básica, o projeto de lei beneficia os fabricantes de farinha de trigo estabelecidos no estado, para os quais será concedido benefício fiscal, na forma de crédito presumido, até o dia 31 de dezembro de 2023. No caso dos bares e restaurantes, a alíquota do ICMS para alimentos baixará para 3,2%, igualando à alíquota praticada no Paraná como era reivindicado pelo setor. No entanto, nas bebidas classificadas como quentes, como é o caso do uísque, a alíquota não muda.

Fora das comissões

A bancada do MDB analisa a possibilidade de retirar o deputado Bruno Souza (Novo), das comissões de Finanças e Tributação. Vale lembrar que Souza foi indicado pelo bloco MDB/Novo, porém, os parlamentares entendem que Souza tem passado de alguns limites quando falta com respeito para com os colegas de Alesc.

ADI contra o governo

O procurador de Justiça, Paulo de Tarso Brandão, que coordena o Centro de Apoio Operacional do Controle de Constitucionalidade (Ceccon), deu entrada a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a lei aprovada no final do ano passado pela Assembleia Legislativa, que transformou o cargo de contador em auditor fiscal sem concurso público.

Se alinhando

O senador, Dário Berger (PSB), passou a integrar o bloco parlamentar “Resistência Democrática”, formado por PSB, PT e PROS. O gesto fortalece a intenção do senador de liderar uma frente de centro-esquerda para o governo de Santa Catarina e, é um passo a mais na aproximação com o Partido dos Trabalhadores. O bloco partidário geralmente toma posições em consenso sobre determinadas matérias em tramitação na Casa. “O momento exige, mais do que nunca, união para enfrentarmos os desafios do presente pensando no futuro de SC e do Brasil. Isso só será possível através da convergência, do diálogo e da política”, pontuou Dário, ao formalizar sua adesão ao grupo.

Vinicius com João Doria

O ex-ministro e atual secretário de Turismo de São Paulo, o catarinense Vinicius Lummertz, esteve em reunião com o candidato do PSDB à Presidência, João Doria, no comitê central de campanha na Capital paulista. Na pauta, as propostas para o Turismo nacional no programa de governo de Doria, que assim como Vinicius, foi presidente da Embratur e iniciou sua vida pública na gestão turística. Os dois também fizeram uma análise do cenário político e a importância de Doria apresentar ao país, os resultados do seu Governo em São Paulo, estado que cresceu cinco vezes mais que o Brasil nos últimos três anos.

Chabu

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve o ato administrativo de demissão do delegado da Polícia Federal, Fernando Caieron. A decisão foi proferida pela juíza federal, Maria Isabel Pezzi Klein, ao negar a antecipação de tutela de um recurso interposto por Caieron. Ele foi demitido por um processo administrativo disciplinar baseado no inquérito policial que deu origem à Operação Chabu.

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