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Esquerda aumenta o tom contra Dário Berger; Deputados e prefeitos do MDB se reúnem amanhã; O apoio de Eduardo Bolsonaro a Jorginho entre outros destaques

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A cada dia que passa o tom na esquerda catarinense parece subir mais, contra a formação de um projeto tendo o senador, Dário Berger (PSB), como o candidato a governador.

No sábado (09) em Florianópolis, aconteceu um encontro do Diálogo e Ação Petista (DAP), que é uma das alas do PT, que anunciou algumas pré-candidaturas, a exemplo do ex-vereador da capital, Lino Peres, e de Cláudio Márcio, ambos a deputado federal, além do presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), Renê Munaro, e Paulo Horta a deputado federal. Durante os discursos, alguns disseram de forma direta que não aceitam Berger como o nome da esquerda, eles querem Décio Lima. “Não me convidem para fazer campanha para Dário Berger! ”, afirmou Munaro.

No mesmo dia do evento da DAP, o presidente estadual dos petistas, Décio Lima, teve um encontro com o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (Solidariedade). Eles conversaram longamente sobre o cenário, mas o objetivo principal de Merisio era o de dizer a Décio, que o deseja ter como o candidato da aliança de esquerda. Merisio também se colocou à disposição para ser o vice do petista. Nessa composição, Dário Berger (PSB) iria ao Senado.

Não consegui falar com Décio Lima, que hoje é um dos meus entrevistados no programa O Jogo do Poder nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM e Jovem Pan News de Criciúma 101,5 FM, mas fontes confirmaram que o PT não trabalha com a hipótese de Berger ser o candidato ao Governo do Estado. “Se colocar o nome do Dário para ser o governador, a frente se desfaz, o PSOL sai, o PCdoB não quer, o Solidariedade não aceita, ele não unifica”, relatou a fonte.

A leitura é de que o PSB é menor do que o PT, já que não tem deputado estadual e nem federal. Além disso, de acordo com a liderança, num eventual segundo turno, Décio teria mais facilidade do que Dário, para construir um apoio à esquerda.

Sobre a construção que Dário Berger tenta fazer junto a Geraldo Alckmin (PSB), para que em Santa Catarina os socialistas fiquem com a cabeça de chapa, a liderança petista respondeu que conversar com Alckmin não resolve e, lembrou da amizade de mais de 40 anos entre Décio Lima e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O Décio é do PT, levará o 13 para a telinha e para o rádio. Ele é o mais próximo ao Lula, ajudou a criar a filha do presidente Lula, ele será o candidato”, afirmou a fonte. Quanto ao vice, além de Merisio, os petistas colocam à mesa os nomes dos pedetistas, Jorge Boeira e Fernando Coruja.

Dois pesos?

Se o senador Dário Berger (PSB) não representa os anseios da esquerda, por não ter uma ligação histórica e ideológica, tampouco Gelson Merisio (Solidariedade) representará esse eleitor. No caso, até é possível dizer que ambos estiveram próximo quando filiados ao PSDB, Partido da Social Democracia Brasileira, que apesar da mudança de rumo, tem na sua origem a centro-esquerda. Mesmo assim, ambos não representam o que essas lideranças de partidos mais à esquerda, do que o próprio PT, desejam e, isso tem ficado claro, sobretudo nas manifestações contra a possibilidade de ter Berger na cabeça. A questão é: assim como Merisio, Dário pode ser o vice, ou também é rechaçado?

E o PDT?

Os petistas desejam ter o PDT de vice na disputa ao Governo do Estado. Os ex-deputados Jorge Boeira e Fernando Coruja seriam os possíveis nomes. Acontece que entre os trabalhistas, há uma dúvida sobre como construir esse projeto, já que não votarão no ex-presidente Lula (PT), pelo menos, não no primeiro turno, já que terão Ciro Gomes (PDT) na disputa.

Entrevistas

Hoje excepcionalmente não terá o debate das segundas no programa O Jogo do Poder, nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e Jovem Pan News de Criciúma 101,5 FM. Serão os meus entrevistados, o pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Décio Lima (PT), e Jorge Seif Júnior (PL), pré-candidato ao Senado, ele que é conhecido como o “filho 06” do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O programa terá início às 16h. Além de ouvir pelo rádio, você pode assistir pela Panflix, ou pelo perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.

E o debate?

O debate no programa O Jogo do Poder ficou para quarta-feira. Maria Helena, Maga Stopassoli e eu, Marcelo Lula, debateremos as principais pautas da política catarinense. Vale à pena assistir, inclusive, por causa de um anúncio importante que faremos durante o programa.

Tensão no MDB

A reunião que deve acontecer amanhã entre os deputados estaduais do MDB e prefeitos do partido, é aguardada com expectativa. A única informação até o momento, é que o encontro será fechado e que, alguns parlamentares, defendem a tomada de uma decisão sobre o rumo do partido.

Antídio ao Senado?

A colega Maga Stopassoli trouxe no programa O Jogo do Poder na sexta-feira e, também no seu site, a possibilidade do ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli (MDB), querer disputar uma vaga ao Senado. Tem sentido, já que Antídio enxerga o que está bem a sua frente, que é a rejeição da bancada estadual ao seu nome, além da dificuldade imposta pelos outros partidos que não gostam da ideia de apoiá-lo e, nem de ter o seu nome na majoritária. A ideia segundo Maga, seria o MDB ter duas vagas numa aliança com o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Quanto a ter duas vagas, isso é bem possível, Moisés entregará o que puder para ter o MDB, agora, quem circula nos corredores da Casa D’Agronômica, sabe que o governador não é nada simpático à ideia de ter Antídio na sua chapa, por causa de questões polêmicas envolvendo o ex-prefeito. Há alguns meses, até mesmo um grande empresário conhecido por ter uma grande rede de lojas tentou intervir em favor de Antídio, mas não teve sucesso.

Apoio a Jorginho

Em um evento em Blumenau durante o final de semana, Eduardo Bolsonaro (PL), filho do presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), e deputado federal por São Paulo, anunciou apoio a pré-candidatura de Jorginho ao Governo do Estado. O evento pró-armas foi promovido pela pré-candidata a deputada federal, Júlia Zanatta (PL), que também recebeu o apoio de Eduardo, assim como o pré-candidato ao Senado, Jorge Seif Júnior. “Estou aqui apresentando o nosso pré-candidato ao governo, que é o Jorginho Mello, é o senador que mais votou com o governo. Acho que votou até mais que o Flavio Bolsonaro”, disse Eduardo.

Kennedy busca espaço

Pré-candidato ao Senado, é notório que o deputado estadual, Kennedy Nunes (PTB), não gostou nada do apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro, à pré-candidatura de Jorge Seif Júnior ao Senado. Ele chegou a externar isso em entrevista ao colega Upiara Bosch. Kennedy não confirma, mas é claro que ele busca um projeto que encaixe a sua pré-candidatura. Durante o final de semana o parlamentar já fez um gesto, querendo dar uma demonstração de força apresentou 84 pré-candidatos às proporcionais. “São autênticos conservadores”, disse ele.

Tarcísio mãos de tesoura

Sobre notícia que publiquei aqui no SCemPauta, a respeito da luta do procurador-geral do Estado, Alisson de Bom Souza, no STF, para fazer valer a construção da segunda pista do Aeroporto de Navegantes, o ex-ministro e atual secretário do Turismo de São Paulo, o catarinense Vinicius Lummertz, lembra que a retirada dessa obra do edital de concessão do aeroporto, foi feita pelo então ministro dos Transportes, Tarcísio de Freitas, o mesmo que cortou ano a ano os recursos para as rodovias federais de Santa Catarina. Lummertz lembrou que por causa disso, o Estado foi obrigado a colocar R$ 465 milhões do próprio tesouro. Vinicius lembra também que, agora Tarcísio quer ser governador de São Paulo, estado o qual, segundo Lummertz, perseguiu mais ainda do que Santa Catarina nos três anos em que ficou nos Transportes. Sem a segunda pista, praticamente fica inviabilizado o transporte de cargas via empresas aéreas em Navegantes.

Segurança

Conhecido pelas postagens “contra privilégios”, o deputado estadual Bruno Souza (NOVO), tem um serviço do Estado a seu favor: o parlamentar tem à sua disposição os serviços de um policial militar com dedicação exclusiva à segurança pessoal. Liguei para Souza. Ele explicou que o policial em questão foi disponibilizado por orientação da Casa Militar da Assembleia Legislativa, após lhe terem sido feitas ameaças. Souza também culpou o Governo do Estado, por estar sendo explorada a situação de seu segurança. Para ele, o governo está com medo de suas denúncias.

Café caro

O deputado Bruno Souza (NOVO) denunciou que o Governo do Estado acaba de adquirir mais uma aeronave. Desta vez, para o transporte de presidiários. No entanto, a locação do avião, que custa R$ 4.48 milhões por ano, beneficia diretamente o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos), já que permite o deslocamento de autoridades. Além do avião, também foi alugado um helicóptero. Os veículos serão utilizados no recém-inaugurado programa Expandindo Horizontes, Ativação do Grupo de Operações Aéreas da Polícia Penal de Santa Catarina, que atuará na escolta de presidiários. O que chamou a atenção foi o coffee break contratado para a entrega da aeronave, que custou R$ 18.722.

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