Trabalhar em regime de colaboração tem feito a diferença na educação brasileira. Nosso país conta com 13 Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs) que adotaram o modelo colaborativo com foco no fortalecimento da gestão, melhoria na qualidade, equidade e inclusão.

Santa Catarina tem três ADEs. O primeiro a ser implantado na região Sul do país foi o ADE Granfpolis, que reúne os 22 municípios congregados pela região da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis. Na sequência veio o ADE CoGenfri, da Foz do Rio Itajaí, que conta com 11 municípios e o logo depois o ADE Serra Catarinense, da Região Serrana.

Para despertar o interesse e servir de inspiração para implantação em outras regiões do Brasil, uma série com 13 e-books conta as histórias dos ADEs brasileiros. O trabalho de resgate dos detalhes da implantação, do crescimento e dos planos para o futuro de cada uma das iniciativas está sendo conduzido pelo Instituto Positivo, incentivador do Regime de Colaboração, facilitador e mentor técnico do ADE Granfpolis.

O Arranjo da Grande Florianópolis foi consolidado por meio de um termo de parceria entre o Instituto Positivo e a Associação Granfpolis, em 2015, com a anuência dos prefeitos e secretários de Educação. A cada troca na gestão municipal, prefeitos e secretários da pasta assinam um Termo de Compromisso que formaliza a adesão ao grupo e ao trabalho colaborativo, como forma de garantir a sustentabilidade da iniciativa.

Centro Integrado de Enfrentamento à Dengue

Nesta quarta-feira (6), em substituição ao colega Marcelo Lula, entrevistei o secretário interino de Estado da Saúde, Alexandre Lencina Fagundes. Na oportunidade, o secretário falou sobre a instituição do Centro Integrado de Enfrentamento à Dengue que, em sua primeira reunião, definiu ações para prevenção à doença na região Oeste, onde se concentra o maior número de casos.

Foram registrados até agora 5.478 casos de dengue em SC, sendo que 4.156 (76%) são autóctones, ou seja, a infecção ocorreu no território catarinense. No total, já foram confirmados oito óbitos pela doença e nove permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

Na reunião ficou decidido que as reuniões serão periódicas e serão divididas as responsabilidades. Estado e municípios acordaram ações como controle vetorial, o manejo clínico e a vigilância dos casos suspeitos. Para tanto, salas de situação e decretos de emergência devem ser providenciados.

Para o secretário “é preciso construir uma força-tarefa robusta na contenção da dengue no estado”, destaca.