Após um necessário período sabático a coluna está de volta!
Volto a escrever aqui no SC em Pauta sobre aspectos do cotidiano, municipalismo e, é claro, sobre política.
Retomo chamando a atenção para a preocupante prática cada vez mais comum de apenas “passar os olhos” pelos textos. Com leituras em telas e pelas redes sociais, a capacidade de entendimento de muitos vem sendo reduzida, bem como a empatia por opiniões diversas e o senso crítico. Especialista chamam a atenção para o fato que numa leitura superficial não há tempo hábil para um processamento cognitivo e corremos o risco de cometer erros e gafes.
Em recente postagem sobre o Mercado Público de Florianópolis em minhas redes sociais, comprovei o quanto a maioria das pessoas lê o mínimo e ao relacionar com a imagem acabam por tirar rapidamente conclusões, muitas precipitadas.
A frase dizia: “Hoje os parabéns vão para ele! O Mercado Público de Florianópolis, local de grandes encontros, está de aniversário.“ A imagem publicada era meu marido e eu no Mercado Público. Não preciso dizer que meu marido recebeu várias mensagens de felicitações pelo aniversário. O fato não é relevante, claro. É só um exemplo. Meu desejo é chamar a atenção para a necessidade de exercitarmos uma leitura mais aprofundada que nos permita desenvolver o senso crítico.
No mundo digital e superficial em que vivemos, as notícias falsas se disseminam mais facilmente. É preciso combatê-las com a colaboração de todos e com o estímulo a leitura. Em ano eleitoral a situação preocupa ainda mais. Afinal, em nosso país, segundo dados do ano passado, 29% da população é formada por analfabetos funcionais, ou seja, com incapacidade de interpretar textos e operações matemáticas.
Se pensarmos apenas no aspecto tecnológico a propagação de notícias falsas será cada vez maior. A educação é o caminho e a educação jornalística, ou seja, aprender a checar a informação como já acontece em alguns países, é um sonho que temos que contribuir para que se torne realidade.
Reunir para unir