Progressistas quer Moisés; Prefeita nega falsidade ideológica; A repercussão da carta da UB ao Podemos entre outros destaques
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Quando o Fundão Eleitoral bilionário foi aprovado, o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), apenas cumpriu tabela, ou seja, vetou, mas não atuou com força para que o veto fosse mantido no Congresso Nacional, afinal, o presidente não brigaria com o Centrão, nem que fosse para manter promessas de campanha.
Agora o absurdo está posto, R$ 4,9 bilhões para financiar campanhas eleitorais, ou seja, gasto de dinheiro público com partidos e candidatos, em plena grave crise que assola o país.
De olho nisso, a Federação das Indústrias (FIESC) ingressou em ação direta de inconstitucionalidade, como terceiro, na ação impetrada pelo Partido Novo, no Supremo Tribunal Federal, contra o aumento do Fundo Eleitoral. O Governo Federal sancionou, nesta semana, o Orçamento da União para 2022 com a destinação dos R$ 4,9 bilhões para o “fundão”, ou seja, cortou dinheiro para a Infraestrutura, mas, manteve os valores para o chamado orçamento secreto e para o fundo que engordará as campanhas.
De acordo com o presidente da Fiesc, Mário de Aguiar, e inaceitável que o país tenha um fundo eleitoral bilionário, quando faltam recursos para investir em áreas essenciais, como saúde, educação, segurança e infraestrutura, por exemplo. “Aliás, nessa semana mesmo recebemos com preocupação o anúncio do corte de R$ 43 milhões do já exíguo orçamento para obras nas rodovias federais catarinenses”, afirma Aguiar.
O orçamento proposto pelo poder executivo previa R$ 2,1 bilhões para o Fundo Eleitoral, valor já elevado, tendo em vista a situação das contas públicas do país. Durante tramitação no Congresso Nacional, foi alterada a fórmula de cálculo que resultou no aumento de mais de 200% no valor destinado ao fundão, criando nova despesa na Lei Orçamentária Anual (LOA). O ingresso em ação que já está em curso na Justiça é chamado de “amicus curiae”, que serve para que outros interessados no assunto se posicionem sobre as questões em discussão.
Como já era de se esperar, a Advocacia Geral da União, defendeu a rejeição da ação impetrada. Como o relator do processo no Supremo Tribunal Federal é o ministro, André Mendonça, lideranças no Congresso Nacional já admitem que será difícil ter êxito na ação.
Debate na Pan News
Hoje é dia de debate no programa O Jogo do Poder, a partir das16h, nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e de Criciúma 101,5 FM. Maria Helena, Maga Stopassoli e eu, Marcelo Lula, debateremos as principais pautas da política. Nos ouça pelo rádio, ou nos assista na Panflix, ou no perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.
Sem falsidade ideológica
Eu tive acesso a mensagem que a prefeita de Itapema, Nilza Simas (PSD), enviou para a prefeita de Vargem, Milena Becher (PL). Nilza teria informado à comissão eleitoral da Fecam que não concordou em participar da chapa 2, encabeçada por Milena, o que acabou provocando o indeferimento da candidatura. Na mensagem enviada ontem, Nilza afirma que pediu a desistência a Milena, por telefone, devido as suas condições de saúde, mas deixa claro que não houve falsidade ideológica.
E a transparência, Fecam?
A Comissão Eleitoral da Fecam precisa agir com responsabilidade e clareza. Para isso, é fundamental que torne público o documento onde tem a afirmação da prefeita de Itapema, Nilza Simas (PSD), sobre não participar da chapa na eleição da entidade. Não há motivo moral e nem legal, para que esse documento não apareça. Somente assim, será feito o devido esclarecimento.
O recado de Ângela
Ontem em entrevista que me concedeu no programa O Jogo do Poder na Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e Jovem Pan News de Criciúma 101,5 FM, a deputada federal Ângela Amin (Progressistas), informou que o seu partido se reunirá na próxima segunda-feira com o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido). O que chamou a atenção, foi quando a questionei sobre a possibilidade de o Progressistas se aliar a Moisés para a eleição deste ano. “Depende mais dele do que de nós”, afirmou, dando um claro sinal de que o seu partido deseja uma aliança com o governador. Resta saber se ele também quer.
Convite
Uma fonte relatou que o Progressistas deseja ter no governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido), o seu candidato, ou seja, como filiado. O convite será reforçado na próxima segunda-feira.
Solidariedade quer Moisés
Ontem o presidente estadual do Solidariedade, Osvaldo Mafra, se encontrou com o governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido). Na ocasião estava o secretário adjunto da Casa Civil, Juliano Chiodelli, e o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon. Mafra convidou oficialmente Moisés para se filiar ao Solidariedade, a fim de concorrer à reeleição. De qualquer forma, mesmo se Moisés não aceitar o convite, o partido deseja seguir conversando para compor a coligação para este ano.
Mocellin no Republicanos
O deputado estadual, Coronel Mocellin, será candidato a deputado federal pelo Republicanos. Estão praticamente fechados. Ele já havia anunciado a preferência por um partido alinhado à ideologia Cristã, conservadora e de direita. Quem também se aproximou do Republicanos, foi o empresário Luciano Hang, pré-candidato ao Senado.
PSDB não irá aceitar
O presidente estadual do PSDB, o prefeito de Concórdia, Rogério Pacheco, também foi meu entrevistado no programa O Jogo do Poder de ontem. Destacou o projeto tucano de conversar com todos os partidos para tentar construir uma aliança. Em relação a situação de Gelson Merisio, pré-candidato ao Governo do Estado, Pacheco disse que o partido está conversando, mas deixou claro que não é algo aceitável que um pré-candidato converse com outros partidos sobre filiação. Por fim, ele lembrou que os tucanos ainda têm o ex-ministro Vinícius Lummertz e o ex-governador, Leonel Pavan, como pretendentes a vaga de candidato a governador.
Federação
É grande a possibilidade de uma federação entre o PSDB e o Cidadania. Ontem o presidente estadual dos tucanos, Rogério Pacheco, disse que o partido em Santa Catarina é favorável. Se confirmar, o Cidadania deverá perder a sua atual presidente estadual, a deputada federal, Carmen Zanotto, e poderá não ter a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha, que conversa com o partido. No caso de Carmen, ela é leal ao senador Jorginho Mello e neste caso deverá se filiar ao PL, enquanto que Paulinha deve voltar a dialogar com o MDB.
Maldaner se manifesta
O deputado federal, Celso Maldaner, presidente estadual do MDB, enviou a seguinte nota: “Minha atuação como presidente do MDB/SC tem sido pautada pela defesa dos nobres princípios de fundação do nosso partido. É tentando buscar a verdadeira democracia que eu tenho percorrido todo o nosso Estado para ouvir as bases. Basta de caciquismo! A voz das bases tem que ser respeitada e o que eu tenho ouvido nessas consultas às bases é que o MDB/SC precisa ter candidato a governador na cabeça de chapa. Eu sempre defendi que as bases escolham o candidato, porque isso é democrático e porque as bases são a força do nosso MDB/SC. Qual é o problema nisso? Certamente, as bases saberão escolher bem. Nosso partido conta com grandes nomes, capazes de realizar uma excelente gestão para o povo catarinense. Vamos ouvir a voz do povo! ” – Celso Maldaner
A carta do União Brasil
Na já famosa carta que o presidente estadual do União Brasil, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, enviou ao Podemos, consta a ideia da contratação de um instituto de pesquisa. No documento que vazou nesta semana, também se propõe a elaboração em conjunto de um documento manifesto, contendo as bases para uma aliança política, abordando todas as áreas. Ao final, ainda consta na carta: “Por fim, estabelecer 20 de março do corrente ano como data limite para a tomada de decisão final sobre os nomes representantes desta aliança ao pleito majoritário de 2022”.
Repercussão
Segundo uma fonte, quem se manifestou no grupo de WhatsApp do Podemos estadual, foi o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira. Fabricio reiterou a posição de não deliberar sobre a proposta do União Brasil, como já havia se manifestado anteriormente, por considerar que do ponto de vista político, é um sinal equivocado, sem eficácia na forma. “Uma aliança política não se constrói em um movimento burocrático”, afirmou. “Uma aliança se constrói com conversa, com diálogo, tendo autores e co autores (sic) ”, completou, destacando que tem conversado com representantes de vários partidos, a exemplo do próprio Gean Loureiro (UB), além de Raimundo Colombo (PSD), Esperidião Amim (Progressistas) e Antídio Lunelli (MDB). “Com a velocidade exigida para esses tipos de conversas. Sem fazer pressões a possíveis parceiros. Sem excluir ninguém”, destacou.
Convite
O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (Podemos), pré-candidato ao Governo do Estado, destacou ainda a sua disposição de construir um projeto coletivo e um Podemos forte. Ele ainda sugeriu que seja aprovado na executiva um convite, aos partidos que fazem parte do espectro político que chamou de arco de alianças. “Para que realizemos uma reunião conjunta de nossas executivas. E a deliberar por nossa executiva cito, como por exemplo, o PSD, o UB, o Republicanos, o PP e o PSDB. Reunião que serviria para construirmos, com todos os atores, um roteiro para a consolidação da nossa aliança. Aliança que tenho certeza será vitoriosa e colocará Santa Catarina caminhando ao lado da sua gente”, escreveu.
Novo presidente da Amrec
O prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho (PSD), assumiu como presidente da Associação de Municípios da Região Carbonífera. Ele sucede o prefeito de Orleans, Jorge Luiz Koch (MDB), em cerimônia na sede da Associação. O novo presidente defendeu a revitalização do aeroporto Diomício Freitas e a volta dos voos comerciais, assim como, o investimento no turismo regional, além da união das lideranças para o desenvolvimento do sul. “O aeroporto é um grande vetor de investimento. Vamos buscar parceria com a Unesc, para um projeto de turismo da região carbonífera de forma integrada, respeitando as características de cada município”, afirmou em seu discurso de posse.
Moreira acompanha
Em agenda no Sul, o diretor-financeiro do BRDE, Eduardo Pinho Moreira, acompanhou a posse da nova diretoria da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC), instituição que presidiu, por duas vezes, em 1993 e 1996, enquanto prefeito de Criciúma. O ex-governador foi recebido pelas lideranças, e citado pelo prefeito de Orleans, Jorge Koch, pela sua história política em Santa Catarina. O que chamou a atenção, foi o pedido feito por Koch a Pinho Moreira. “Peço ajuda do ex-governador para buscar seus prefeitos e alcançarmos a presidência da Fecam”, declarou em seu discurso de despedida da presidência da Amrec.
O Jogo do Poder
Se você não acompanhou ontem o programa O Jogo do Poder que apresento diariamente a partir das 16h, nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e de Criciúma 101,5 FM, pode conferir agora. Os entrevistados foram a deputada federal, Ângela Amin (Progressistas) e o presidente estadual do PSDB, Rogério Pacheco. Confira:
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