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Bom dia! Essa é a última coluna do ano. Mas não se preocupem, não ficarão sem notícia. Sempre que tiver uma informação relevante, divulgarei para que vocês se mantenham informados. A decisão de dar uma parada não é fácil, mas é necessária. É o momento de curtir a família, dar uma atenção à minha noiva que está grávida e recarregar as baterias para o próximo ano de eleição. Quando a coluna voltar, na segunda quinzena de janeiro, será com todo o gás para seguir bem informando a vocês, sobre tudo o que acontece na política catarinense, direto dos bastidores do poder. Peço que sigam apoiando o meu trabalho, pois, quanto mais apoio, mais forte a coluna ficará para continuar levando a vocês as informações que só é possível ler aqui. Um feliz Natal e Ano Novo a todos vocês com muitas bênçãos. Muito obrigado por dedicarem um momento dos seus dias para acompanhar o que escrevo. Um grande abraço!
Um almoço revelador
Ontem os ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso Vieira, almoçaram com a bancada do MDB na Assembleia Legislativa. O encontro, mesmo não de forma oficial, encerrou as discussões de 2021 sobre o projeto emedebista para as eleições do próximo ano.
Foi uma conversa franca, sem rodeios e a bancada deixou claro que deseja ter o governador, Carlos Moisés da Silva, como o candidato do partido. Os parlamentares não fizeram questão de fazer qualquer rodeio, apenas, contextualizaram o cenário atual e falaram abertamente.
Após os deputados admitirem o desejo de seguir ao lado de Moisés, a pergunta que entrou no cenário foi a seguinte: como viabilizar essa parceria? A resposta parece fácil, mas não é. Acontece que o governador reluta em se filiar ao MDB, entende que ainda conseguirá conquistar o apoio de lideranças do Progressistas e de outros partidos críticos aos emedebistas, mas somente se estiver em um partido menor, no caso, o Avante. O que Moisés talvez não saiba, é que os parlamentares emedebistas se recusam a apoiar o Avante, sob a justificativa de que o MDB é grande demais para apoiar um partido nanico. “Seria uma humilhação ser vice do Avante”, afirmou a fonte.
Outra preocupação das lideranças é que o MDB está sem rumo e com dificuldade de montar uma nominata à proporcional. O temor é que o partido reduza a sua representatividade, tanto estadual quanto federal.
Em meio as incertezas, pelo menos uma constatação: que o presidente estadual, deputado Celso Maldaner, se perdeu no meio do caminho e não teria mais condições de presidir o partido. Já em relação as prévias marcadas para fevereiro, o ex-governador Paulo Afonso me disse que vão simplesmente sumir do mapa, como se nunca tivessem sido propostas. Acontece que o diretório estadual não conseguirá em tão pouco tempo, organizar as tão faladas prévias.
E o que fazer com os pré-candidatos ao Governo do Estado? O senador Dário Berger está com um pé no PSB, enquanto que a bancada não deseja ter o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, como o nome do MDB. Algumas questões pessoais seriam consideradas um verdadeiro peso para os deputados.
Olhar para Lula
Durante o almoço a bancada estadual do MDB surpreendeu ao citar o desempenho do ex-presidente Lula (PT) nas pesquisas. Isso quer dizer que os emedebistas catarinenses, dependendo de como estiver o cenário no ano que vem, poderão direcionar o seu apoio ao petista.
Moreira não concorda
O ex-governador Eduardo Pinho Moreira me disse ontem que, o ex-deputado federal, Valdir Colatto, não precisava ter divulgado a nota em que critica o presidente estadual do MDB. Para ele o partido tem os seus problemas, mas não é bom que “companheiros” se ataquem.
Rodrigues fora, mas…
Conforme adiantei em primeira mão, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), anunciou ontem a noite que não disputará a eleição ao Governo do Estado no próximo ano. Durante a live ele anunciou apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o que não foi nenhuma novidade, mas, também deixou três sinais. O primeiro foi em direção ao governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), ou seja, Rodrigues com o tempo poderá se anunciar como um apoiador à reeleição de Moisés e, outra, que está livre para apoiar quem ele quiser. Amanhã ele recebe uma visita do governador, Carlos Moisés da Silva.
O recado
Ao anunciar que está livre para apoiar quem quiser, o prefeito de Chapecó João Rodrigues dá um claro recado ao seu partido, o PSD, muito embora, o próprio presidente nacional dos pessedistas, Gilberto Kassab, já tenha anunciado que Rodrigues terá a liberdade para apoiar o presidente Jair Bolsonaro. O fato é que a afirmação teve outro endereço e tem ligação com o apoio que ele deverá dar ao governador Carlos Moisés da Silva. Rodrigues que anunciou que será ativo no pleito, não aceitará qualquer imposição para apoiar o candidato que o partido escolher para a disputa ao Governo do Estado, ou seja, não há qualquer chance de um apoio a Raimundo Colombo (PSD), tampouco ao prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM).