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O MDB reúne as suas principais lideranças, entre as quais, ex-governadores e as bancadas estadual e federal, em uma reunião na próxima segunda-feira (6) em Florianópolis. Fontes afirmam que o encontro tem de tudo para ser definitivo e, defendem que o partido saia com uma decisão baseada em um acordo entre o senador Dário Berger, e o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, ou que seja oferecida uma solução para evitar um racha no partido.  

De acordo com as fontes a solução já existe e, seria o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), que deve ser apresentado como o tertius, sob o discurso de que é a solução para evitar um racha e a perda de lideranças importantes. Além disso, ele agrada aos deputados estaduais e boa parte dos prefeitos do partido.

Em conversa com uma fonte próxima a Antídio, soube que o prefeito está tranquilo e que a decisão será do partido. “Antídio não vai fazer nada a força e não sairá do partido se não viabilizar”, afirmou. Questionei se ele abriria para Moisés e a resposta é que, será uma decisão do MDB, não dele.

Ontem o deputado federal, Celso Maldaner, presidente estadual do MDB, foi recebido pelo governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) na Casa D’Agronômica. Foi praticamente uma visita familiar, já que Maldaner foi acompanhado da esposa, a ex-prefeita de Maravilha, Rose Maldaner, e da cunhada, Ivone Maldaner, viúva de Casildo Maldaner, e sobrinhas, que entregaram um livro em homenagem ao ex-governador.

O que chamou a atenção é que em determinado momento, Moisés, Maldaner e o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, se fecharam em uma sala a sós para conversar. Oficialmente, foi dito que o deputado apresentou alguns pedidos de obras para a região Oeste, porém, a informação é de que também falaram sobre um possível cenário entre Moisés e o MDB.

Troquei algumas mensagens com Celso Maldaner e ouvi do líder emedebista que, o objetivo do encontro foi a entrega do livro em homenagem a Casildo e, que nada falaram sobre política. Ao receber a resposta emendei a seguinte pergunta: “Afinal, o MDB quer o Moisés, ou ficará com os seus pré-candidatos? ”. Maldaner respondeu: “Esse assunto é partidário e será discutido dia 06/12, com bancadas e Executiva”. Segui tentando uma resposta mais clara e fiz mais dois questionamentos: “Mas não está descartado? Moisés seria o tertius, para evitar uma divisão no partido? ”, e o deputado encerrou o assunto ao escrever: “Nada a declarar”. Portanto, não é preciso muito para entender.

Dificuldade 1

Apesar da vontade de uma boa parte das lideranças do MDB de Santa Catarina, há algumas dificuldades que se impõe a uma filiação tranquila do governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido), e essas lideranças são sabedoras. Primeiro, se Moisés se filiar ao MDB os demais partidos grandes o isolarão no mesmo momento, enfraquecendo o projeto emedebista. A solução sugerida por lideranças do partido é de que ele se filie a uma sigla menor e que depois construa uma aliança, inclusive com o MDB. O segundo problema seria o destino do prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, e do senador, Dário Berger. Qual espaço sobraria para um deles, o Senado? Neste caso, também reforça a tese de que Moisés teria que se filiar a uma sigla menor para dar um espaço na majoritária para o MDB.

Dificuldade 2

O problema é que o governador, Carlos Moisés da Silva, não conseguiu até o momento encontrar um partido para se filiar. O Republicanos aparece como a principal opção para dar a ele, a possibilidade de construir uma aliança com o MDB e com outros partidos grandes. A questão está na dificuldade que Moisés tem encontrado, já que deseja o comando do partido sem ligar para o que pensa o deputado estadual, Sérgio Motta, atual presidente do Republicanos no estado.

O Jogo do Poder

O empresário Luciano Hang é um dos entrevistados de hoje do programa O Jogo do Poder nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e Jovem Pan News de Criciúma 101,5 FM. As 16h a entrevista será com o deputado federal, Gilson Marques (Novo) e, logo após, o entrevistado será o dono da Havan que é cotado para disputar uma vaga ao Senado. O programa terá início às 16h. Além de ouvir pelo rádio, você pode assistir pela Panflix, ou através do perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.

SC pode perder receita

A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a seletividade do ICMS em serviços essenciais, como a energia elétrica e telecomunicações, caiu como uma bomba no colo dos governadores, já que a decisão tem repercussão geral. Quando passar a valer, as alíquotas não poderão ultrapassar os 17%. Atualmente o imposto aqui no estado é de 25%, enquanto que no Paraná é 29% e no Rio Grande do Sul 30%. Para ter uma ideia, a perda de receita prevista para Santa Catarina é de R$ 1,2 bi, anual. Antes de modular a decisão, ou seja, definir se a aplicação será retroativa, ou a partir de quando passará a valer, o ministro Gilmar Mendes, apresentou um pedido de vistas. O temor no Centro Administrativo é que os efeitos passem a valer a curto prazo.

Mais prazo para adequar

Dias Toffoli receberá os governadores

Amanhã às 19h os governadores, incluindo Carlos Moisés da Silva (sem partido), se reúnem com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, em Brasília. O objetivo do encontro é discutir a vigência da aplicação da nova alíquota. Os Estados defendem que passe a valer a partir do próximo Plano Plurianual que, será em 2024, para que haja tempo visando a adequação dos fiscos estaduais. Caso os ministros não aceitem, os governadores pedirão que o prazo do início seja para 2023, o que permitirá uma eventual compensação nos caixas. Ontem Moisés reuniu o seu grupo gestor e pediu um estudo em busca de alternativas para compensar as perdas. Caso perca já no próximo ano o valor de R$ 1,2 bi do caixa do Estado, alguns compromissos firmados pelo governo estarão prejudicados. O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, já teria algumas alternativas.

Redução nos incentivos

Uma das principais alternativas encontradas pelo Governo do Estado, é o corte de R$ 1,2 bi, dos R$ 14 bi que o Estado abre mão em incentivo fiscal, ou seja, haverá uma redução nos incentivos. Fontes do governo me disseram que a preocupação é encontrar de quais setores tirar. “É uma bomba e estamos pensando em uma forma de retardar os efeitos”, disse uma fonte, que completou: “Imagina em 10 dias sair uma notícia que não será mais 12% o ICMS da indústria, que será de 15% ou 16%. Vai atrapalhar toda a programação do setor que se organiza a longo prazo”, relatou.

O lado bom

Apesar da preocupação com as perdas que virão para a arrecadação do Estado, o Governo também olha a medida como uma vantagem a longo prazo. Acontece que os estados vizinhos têm alíquotas maiores em relação a energia e telecomunicação, ou seja, terão que aprofundar mais do que Santa Catarina, o corte de incentivos fiscais. Desse modo, o estado catarinense ficará em vantagem ao longo prazo na chamada guerra fiscal, pois se manterá com uma maior capacidade de conceder os incentivos do que os demais.

Moisés no Codesul

Hoje o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) vai a Curitiba, onde será empossado como o novo presidente do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), que reúne os três estados do Sul e mais o Mato Grosso do Sul. A solenidade será no Palácio do Iguaçu que é a sede do governo paranaense. A pauta da primeira reunião será justamente a questão do ICMS das telecomunicações e da energia elétrica.

União Brasil em Criciúma

Nesta próxima sexta-feira em Criciúma na sede da Udesc, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), e o deputado federal, Fábio Schiochet (PSL), ambos presidentes estaduais de seus partidos, participam de um evento da União Brasil, que nascerá da fusão do Democratas com o PSL. Eles seguem com os movimentos para manter as lideranças em seus partidos e para conquistar novos filiados.

Grande evento em BC

No próximo sábado (04) acontecerá um grande evento em Balneário Camboriú, de inauguração das obras de alargamento da faixa de areia da praia central. Durante a programação que contará com shows musicais e competições esportivas, terá a declaração do prefeito Fabrício de Oliveira (Podemos), de abertura oficial da temporada de verão. Fabrício também apresentará o protótipo do projeto de reurbanização da praia central.

Relação amistosa

Ontem na Sessão solene da Comenda Legislativa a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (sem partido), conseguiu unir pelo menos por alguns instantes, o ex governador, Leonel Pavan (PSDB), e o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (Podemos). O momento cai na conta de uma comenda oferecida pela deputada ao ex prefeito de BC, Rubens Spernau. Atento às movimentações o prefeito de Bombinhas, Paulo Müller, o Paulinho (sem partido), e o secretário adjunto da Casa Civil, Juliano Chiodelli, que foi ao evento representando o Governo do Estado.

Em campanha

O prefeito de São João do Itaperiú, Clézio José Fortunato (MDB), está percorrendo o estado em campanha para a presidência da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) em 2022.  Ontem em Chapecó ele esteve com o prefeito, João Rodrigues (PSD), o qual, segundo ele, teria garantido apoio à sua candidatura. Clézio é presidente da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (AMVALI) e teve sua candidatura lançada pela prefeita de Rancho Queimado, Cleci Veronezi (MDB), presidente da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis). Das oito macrorregiões, Clézio está confiante no apoio de cinco. Por outro lado, tem a prefeita de Vargem, Milena Becher (PL), como candidata e, outros prefeitos cobram do atual presidente da Fecam, Clenilton Pereira (PSDB), prefeito de Araquari, o cumprimento de um acordo que já teria determinado os próximos presidentes, sendo Milena a primeira da lista.

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