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Solidariedade

Abro a coluna de hoje me solidarizando com a população de Joinville. Ontem durante o desfile de abertura do Natal, mais de 30 pessoas se feriram quando a calçada na Avenida Beira Rio cedeu, fazendo com que as pessoas caíssem no Rio Cachoeira. Graças ao bom Deus, as galerias estavam vazias ao contrário da semana passada que, por causa das chuvas, estavam cheias. As pessoas receberam o pronto atendimento e estão se recuperando.

Abre da coluna

O futuro político do governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) é de fato uma grande incógnita. Hoje tem uma base sólida na Assembleia Legislativa, conta com a simpatia de prefeitos de vários partidos, inclusive de oposição, mas de outro lado, a sua popularidade ainda não foi posta realmente à prova.

Hoje, a visão que ainda paira em boa parte do eleitor é a do governador do escândalo dos R$ 33 milhões. Se por um lado, todos os órgãos de controle e investigação falam claramente que, Moisés não teve qualquer participação na compra dos 200 respiradores fantasmas da Veigamed, uma empresa de fachada do Rio de Janeiro, a qual, segundo as investigações, teria até mesmo uma suposta ligação com milicianos, por outro, a incompetência do setor de comunicação do governo deixou que colasse nele a pecha da corrupção.

Não é difícil ver nas redes sociais as manifestações das pessoas indignadas, fazendo sempre a mesma pergunta: cadê os R$ 33 milhões dos respiradores? Queiram, ou não, isso ainda consegue ofuscar os bons resultados de um governo que conseguiu sanar a dívida do setor da Saúde, pagou notas fiscais deixadas nas gavetas e refez contratos e o modelo de gestão, otimizando os gastos públicos. Mas cadê os R$ 33 milhões, é o questionamento das ruas e com razão.

Além da questão de popularidade, voltamos à viabilidade eleitoral. Se hoje Moisés tem a simpatia de prefeitos, deputados e demais lideranças, amanhã até poderá mantê-la, mas com um pedido educado de licença, para que cada um vá cuidar de sua vida eleitoral.

Se fizermos uma leitura pragmática, o MDB terá vida própria, precisa ter um candidato para não afundar e, o seu nome para a disputa estadual sairá do embate interno entre o senador Dário Berger, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, e o deputado federal, Celso Maldaner. Nenhum dos três abrirá mão para Moisés e, o governador, tão pouco, se submeterá a uma prévia partidária. Já o Progressistas apoiará o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ou seja, terá que disputar com o senador Esperidião Amin, ou com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), caso se filie. Não haverá lugar para Moisés que é visto pelos bolsonaristas como um traidor, muito embora a verdade não seja essa.

Tirando esses dois partidos maiores, sobra o Republicanos, que também é um partido pró-Bolsonaro. Acontece que 27 vereadores, seis vices e dois prefeitos, não dão musculatura para ninguém. Falta capilaridade e uma força real ao partido que, até pode ser conquistada, caso prefeitos e deputados acompanhem Moisés, mas será suficiente para fazer com que ele crie uma base sólida em todas as regiões do estado?

Um último aspecto a ser observado é a base na Alesc que deve reduzir. Apenas uma parte deve permanecer, a exemplo dos parlamentares do PSDB, isso se João Dória vencer as prévias, além do deputado do Republicanos, Sérgio Motta, a deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha (sem partido), e talvez um PT independente, mas não em sua base. Será com esse cenário que Carlos Moisés terá que lidar no próximo ano, situação que poderá implicar em algumas dificuldades de viabilização de seu nome, para a busca da reeleição. Mas como na política, nada é impossível, vamos acompanhar as cenas dos próximos capítulos.

Jogo do Poder

Hoje recebo no programa O Jogo do Poder nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e Jovem Pan News de Criciúma 101,5 FM, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e no segundo bloco, o presidente da Fecam, Clenilton Pereira (PSDB), prefeito de Araquari. Com Motta falaremos sobre o setor da Saúde e sua pré-candidatura a deputado estadual, já com Pereira, o assunto será as prévias do PSDB. O programa tem início às 16h. Além de ouvir pelo rádio, você pode assistir pela Panflix ou através do perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.

Rodrigues no Progressistas

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), admite que tem conversado com o Progressistas, muito embora, deseje disputar o Governo do Estado pelo seu atual partido. Mesmo assim, quando questionado se poderá se filiar ao Progressistas do senador, Esperidião Amin, a resposta foi a seguinte: “Tudo é possível, estamos conversando”, afirmou Rodrigues.

Daniela na oposição

Agora filiada ao Partido Liberal, a vice-governadora, Daniela Reinehr, deve partir para a tática do ataque ao governo de Carlos Moisés da Silva (sem partido). Daniela está alinhada ao senador, Jorginho Mello, pré-candidato do PL ao Governo do Estado e, desafeto declarado de Moisés. Ela deverá falar principalmente em perseguição e que teria sido tolhida. A questão é que no governo já há quem prepare o contra-ataque, caso a vice realmente passe para as críticas.

Chabu: Juíza recebe denúncia

A juíza da 1ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis, Janaina Cassol Machado, decidiu ontem, acatar formalmente a denúncia do Ministério Público Federal contra cinco pessoas referente à Operação Chabu. O delegado da Polícia Federal, Fernando Caieron, José Augusto Alves, o Zé Mentira, Luciano da Cunha Teixeira, o Policial Rodoviário Federal, Marcelo Paiva Winter e Luciano Veloso Lima, ex-secretário de Estado da Casa Civil, responderão por violação de sigilo funcional, embaraço ou impedimento de investigação sobre organização criminosa e contrabando.

As denúncias

Segundo o inquérito da Polícia Federal e a denúncia do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Chabu, o grupo teria violado sigilo em prejuízo da Administração Pública e, embaraçado investigações contra supostas organizações criminosas. A acusação alega que informações obtidas por autoridades policias durante investigações, teriam sido repassadas à envolvidos, ou a grupos políticos com interesse direto. Vale lembrar que o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil), foi inocentado pelo fato do TRF 4, não ter aceitado a denúncia contra ele.

Sem acordo

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, me disse ontem que ao contrário do que tem sido dito, o Podemos não tem qualquer acordo prévio com outro partido, ou grupo político. “Algo que infelizmente tem sido dito. Estamos absolutamente abertos ao diálogo com os pré-candidatos, ouvindo todos e apresentando ideias. Temos respeito para com os demais que se colocam no processo como nós”, disse Mário.

Fecam

Sobre a eleição à Presidência da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), também disse que gosta da prefeita de Vargem, Milena Becher (PL), mas que ainda não se informou sobre a eleição e as candidaturas.

Reunião da esquerda

Os presidentes dos partidos de esquerda no estado, Décio Lima (PT), Guaraci Fagundes (PV), Mário Dutra (PSOL), Douglas Matos (PCdoB), Manoel Dias (PDT) e Cláudio Vignatti (PSB), se reuniram ontem. O discurso durante o encontro foi o da importância de fortalecer a democracia, lutar contra o fascismo e construir um projeto de governança para o Estado. Para os presidentes, a construção da Frente é urgente, pois, segundo eles, o movimento tem gerado expectativa ao povo catarinense. O encontro contou também com a presença do deputado federal, Pedro Uczai (PT), dos deputados estaduais, Fabiano da Luz (PT) e Rodrigo Minotto (PDT), além de vereadores, vereadoras, lideranças sindicais e dirigentes partidários. Os representantes voltam a se reunir no próximo dia 29, para organizar um calendário de reuniões estaduais.

Confusão infeliz

Lideranças ligadas ao Partido Liberal, confundiram a presidente da Associação dos Agentes da Polícia Civil de Santa Catarina (Agepol-SC), Miriam Lago, com a presidente da Adepol, a delegada Vivian Selig. Ao contrário do que foi informado, quem esteve no evento do PL em Lages, foi Miriam, não Vivian. A presidente da Agepol, na foto com a vice-governadora Daniela Reinehr, se colocou à disposição dos liberais para disputar uma vaga à Câmara dos Deputados. Quanto a Vivian Selig, ela informou que não tem pretensão política.

Locação social

A Câmara de Vereadores de São José aprovou o Projeto de Lei que cria o Programa de Locação Social para famílias consideradas em “situação de emergência”, por residirem em local atingido por obra pública. O valor máximo do aluguel social será de R$ 770 num prazo de até seis meses a quem teve sua moradia destruída ou interditada em função de deslizamento, inundações, incêndio ou outras condições que impeçam o uso seguro e que não tenham outra residência.

Segurança Energética

A Superintendência do Patrimônio da União de Santa Catarina (SPU-SC) cede imóvel no valor de R$ 14,650 milhões para atendimento de política pública de segurança energética. A Cessão Gratuita do imóvel que tem 116.935,2 m² e está situado entre Santo Antônio de Lisboa e Ratones em Florianópolis, foi assinada pelo superintendente da SPU, Nabih Henrique Chraim. Com a instalação desta linha de transmissão, terá um aumento de 23% na capacidade dos sistemas de energia elétrica que atendem a Ilha de Santa Catarina. No imóvel a Celesc vai realizar obras nos próximos dois anos, que chegarão à ordem de R$ 61 milhões.

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