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Após as movimentações desastradas do governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), na direção do Podemos e do Republicanos, além do silêncio de Esperidião Amin, após a conversa do governador com a cúpula nacional do Progressistas, que colocou nas mãos do senador o aval para a filiação, alguns movimentos no final de semana, deram um novo respiro ao morador da Casa D’Agronômica.
Em dois eventos, lideranças progressistas pediram a filiação de Moisés ao partido. Primeiro no Extremo-Sul, em evento organizado em Sombrio pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual, Zé Milton Scheffer. Prefeitos e vices se manifestaram. Uma das falas foi do prefeito de Praia Grande, Elizandro Pereira, o Fanica. “Eu como prefeito, não tenho como virar as costas para esse governo, para esse governador que está olhando tanto para o nosso município e nossa região”, disse, sugerindo a filiação de Moisés para ser o candidato do Progressistas, fazendo uma junção do que chamou de time do partido, com o time de Moisés.
A fala de Fanica, foi acompanhada pelo prefeito de Timbé do Sul, Beto Biava. “Tivemos um governo que olhou pro Sul do estado de Santa Catarina, porque o Sul era esquecido. E esse governo que aí tá, ele tá olhando pro Sul. E não é só pro Timbé, pra Praia Grande, pro Jacinto, é pra todos os municípios do Sul do estado de Santa Catarina. Fica difícil sim, se ele for candidato na reeleição a gente virar as costas”, afirmou. Em todas as falas, Scheffer não escondeu a concordância. O mesmo ocorreu em Palmitos no Extremo-Oeste, quando alguns prefeitos também se manifestaram a favor de ter Moisés como o nome do Progressistas na eleição.
A questão é que o partido tem em Esperidião Amin, que esteve em Palmitos, a sua grande liderança. No contexto atual, é claro que, antes de qualquer resposta a Moisés, Amin aguardará a decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro, de se filiar, situação que dará uma grande força para a candidatura do 11 em Santa Catarina. Neste caso, somente um fato novo, ou uma articulação de alguém muito habilidoso, para fazê-lo ficar de fora da disputa e apoiar Moisés.
Conversando sobretudo com deputados estaduais de alguns partidos, soube que encontrarão dificuldade de se afastar. “Os prefeitos estão apaixonados pelo Moisés”, me disse um parlamentar. A grande questão é: a paixão é pelo Moisés, ou pelo governo de Moisés. Essa resposta é importante, pois adversários apostam que no próximo ano, quando o governo já tiver repassado todos os recursos, muitos prefeitos se afastarão se voltando aos projetos de seus partidos. Por outro lado, também me questionaram se os prefeitos trocarão o certo pelo duvidoso. “Os prefeitos não eram atendidos. Será que abrirão mão do certo, de continuarem a receber recursos para obras em seus municípios? ”, perguntou uma liderança próxima ao governador.
Enquanto isso, o chefe da Casa Civil Eron Giordani segue articulando para manter o diálogo aberto com todos. Hoje mesmo, conforme antecipei na semana passada, a bancada do MDB será recebida para uma conversa na Casa D’Agronômica. O encontro é para manter o contato e reforçar a relação. Outras bancadas serão recebidas no decorrer dos próximos dias com o mesmo intuito.
Sem esquecer
Uma situação que ainda caminha a passos lentos, mas que carece de análise do governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) e de seu núcleo político, é a possibilidade de uma federação entre o Progressistas, PL e Republicanos, situação que relatei na coluna de sexta-feira. Se formalizar a federação, Moisés encontrará algumas dificuldades. Todos sabem que a relação entre ele e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que está prestes a assinar a filiação no Progressistas, não é boa. Neste caso, com a federação formada, não é de duvidar que Bolsonaro faça uma pressão para que o candidato seja um de seus apoiadores, no caso, os senadores Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (Progressistas).
O Jogo do Poder – O debate

Hoje tem debate na Jovem Pan News de Florianópolis, 103,3 FM. A partir das 16h, Maria Helena, Maga Stopassoli e eu, Marcelo Lula, debateremos as principais pautas da política catarinense. Bastidores, informações em primeira mão, vale a pena acompanhar. Nos ouça no rádio, ou assista pelo Youtube acessando o perfil Jovem Pan Floripa. Você também pode baixar o aplicativo. Para quem não puder acompanhar ao vivo, a partir das 19h o debate estará à disposição aqui no SCemPauta.
Mais recursos aos municípios
Dos 295 municípios catarinenses, 285 receberam recursos do Governo do Estado do chamado “Fundo a Fundo”, no valor de R$ 800 milhões. Agora, a Secretaria de Estado da Fazenda, juntamente com a Infraestrutura e a Casa Civil, preparam um projeto a pedido do governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido). O projeto visa atender a projetos de mobilidade nas grandes cidades. O valor ainda está sendo definido e caberá ao secretário da Fazenda, Paulo Eli, apontar o valor que determinará o tamanho do projeto.
Greve dos caminhoneiros
Os caminhoneiros estão em estado de greve e deram um ultimato ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Ou o governo estabelece o cumprimento do frete mínimo e uma nova política de preços para os combustíveis, ou no próximo dia 1º de novembro a categoria vai parar. “Estado de greve significa dizer para o governo Bolsonaro que, o prazo de três anos que ele teve para desenvolver e melhorar a vida do transportador autônomo não foi cumprido, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer.
Dário e a bancada
O senador Dário Berger se reúne hoje com a bancada estadual do MDB. O encontro ficou acertado na semana passada em conversa que ele teve com o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB). Fontes afirmam que Berger está inclinado a deixar o MDB. A entrevista que me concedeu o presidente estadual do partido, Celso Maldaner, e o convite do PSB, teriam mexido com o senador. É possível até mesmo, que seja dada uma sinalização à bancada.
Com a base evangélica

O senador Jorginho Mello (PL) participou do Pré-Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, em Camboriú. O encontro dos Gideões que acontecerá em abril do próximo ano, é o maior evento evangélico de Santa Catarina, tanto, que atrai o cenário político, tendo até mesmo a presença de governadores, assim como, já teve até de presidente da República. Quem também participou do evento no dia de ontem, foi o ministro da Educação, Milton Ribeiro, que se dirigiu a Jorginho como futuro governador. “Saudar aqui o meu futuro governador do estado, senador Jorginho. Agradecer muito a Deus por tudo o que tem acontecido na história deste estado e eu sempre tenho sido muito bem recebido” disse Ribeiro.
Convenções municipais
Seguindo a recomendação da executiva estadual do MDB, dezenas de diretórios municipais do partido que optaram por prorrogar seus mandatos, se reuniram para mobilizar a militância durante o final de semana. Depois de consultar os 295 municípios e com o fim do prazo, encerrado no último dia 1º de setembro, 230 responderam a resolução. Ao final, 89 optaram pela realização de novas convenções, enquanto que outros 138 prorrogaram os mandatos vigentes. Três já haviam realizado as suas convenções. Em muitas das cidades que mantiveram os atuais mandatos, houve também reunião da militância.