A Polícia Civil no âmbito da Operação “Impressão Limpa”, cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça nas cidades de Maringá e Marilena, ambas no Paraná, em ação realizada com apoio de policiais paranaenses.

A Assembleia Legislativa realizou pregão eletrônico para a compra de cartuchos de toner para impressoras. A empresa vencedora do processo licitatório encaminhou o material para a Alesc, o qual foi verificado pela Coordenadoria de Suporte e Manutenção que identificou que os produtos adquiridos não eram originais.

Diante da verificação da possível fraude à licitação, a Assembleia denunciou a situação à Delegacia Especializada de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, para a apuração dos fatos. “A compra não foi paga em razão do setor da Alesc ter adotado a rotina de verificação antes do pagamento”, informou a Polícia Civil.

Após investigação e o cumprimento das medidas cautelares de busca e apreensão, foi apurado que a empresa vencedora do processo licitatório estava sediada em um endereço fictício, o qual era residência de uma pessoa que não tinha sequer conhecimento da fraude.

A responsável legal pela empresa foi interrogada, mas se manteve em silêncio. A responsável pela empresa responderá por crime de fraude à licitação com pena prevista de reclusão de 4 a 8 anos.