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A visita do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) a Chapecó foi em ritmo de campanha, como tem sido as suas motociatas. Em sua palestra para mais de 500 empresários, falou sobre o seu governo e criticou a imprensa, inclusive, dando a entender que endurecerá no processo de renovação da concessão de veículos de comunicação. A próxima a passar pelo processo será a Rede Globo no ano que vem.

Bolsonaro mais uma vez fez críticas ao Supremo Tribunal Federal por ter dado autorização para a abertura da CPI da Covid, mas negado o pedido de convocação dos governadores. “Faculta aos governadores a não comparecerem à CPI. O corrupto é quem manda o dinheiro, não quem recebe. É inacreditável o que acontece naquele nosso Supremo Tribunal Federal”, disse o presidente, seguido de gritos de “fecha” vindo de parte do público. Bolsonaro não disse nada, mas sorriu ao ouvir a manifestação.

Ao seguir a fala, o presidente disse que agora em julho indicará o próximo ministro do STF, o qual será evangélico conforme prometeu durante a campanha. Em 2022, Bolsonaro também indicará mais dois nomes. “Eu vou indicar para o Supremo quem toma cerveja comigo. É o critério da confiança, da lealdade mútua. Não basta apenas ter um bom currículo, é importante sim, mas tem que falar a minha linguagem. Eu quero que defendam no Supremo as questões econômicas. As questões familiares”, destacou.

Em outro ponto do discurso sem dizer o nome, Bolsonaro criticou a decisão do STF, o qual, segundo ele, tirou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da cadeia e o tornou elegível para ser eleito na fraude, criticando mais uma vez a urna eletrônica. “Dizer ao ministro Barroso (Luiz), ao contrário do que ele prega por aí, ninguém vai levar o papel pra casa. Ninguém vai tocar no papelzinho, vai cair diretamente na urna e depois vai ser recontado se houver desconfiança do pleito”, afirmou, voltando a dizer que provará que houve fraude na eleição passada a presidente”, disse.

Por fim, Bolsonaro falou das estatais, as quais, segundo ele, tem dado lucro, sobretudo os Correios e também mencionou as questões ambientais, motivo de críticas à sua gestão. No sábado de manhã o presidente participou da motociata. Em um estado com uma boa parcela do eleitorado mais conservador, Bolsonaro recebeu o apoio de seguidores.  

Sem resultado prático

Os anúncios que foram feitos durante a visita do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a Chapecó, não tiveram o impacto esperado. Tudo o que foi anunciado através do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ou não partiu do Governo Federal, ou não resolve as questões estruturais do estado. Primeiro, que as obras nas BRs 470, 163 e 280 somente serão realizadas, pelo fato de que o Governo do Estado bancará as obras, mesmo sendo feitas em rodovias federais. Isso se deve ao corte no orçamento da União de recursos que estavam previstos para Santa Catarina. Outro ponto que em nada resolverá a situação do Estado, é a contratação de um projeto para a duplicação de um trecho da BR-282. Há poucos dias Tarcísio foi procurado pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL) que propôs uma parceria. Que a rodovia seja concedida à iniciativa privada e que o Estado e o Governo Federal subsidiem o pedágio. Até agora, nenhuma resposta.

Constrangedor 1

Em uma rede social a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) postou uma foto ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, comemorando alguns anúncios que foram feitos. Ela só esqueceu que as citadas obras nas BRs 470, 163 e 280, conforme já escrevi, são com dinheiro do Estado. Além disso, vale lembrar que não aconteceriam se tivesse sido mantido o veto assinado por Daniela, quando assumiu interinamente o Governo do Estado.

Constrangedor 2

A vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) foi mais uma liderança que viu na visita do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a Santa Catarina, como uma oportunidade de aparecer. Daniela colou no ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e depois no próprio Bolsonaro, mas nem foto conseguiu ao lado dele, somente apareceu nas imagens gerais em que se posicionou próximo ao presidente. Coube a Daniela reclamar nos bastidores que se sentiu ignorada. “O João Rodrigues falou pro Bolsonaro que eu só vou colocar ele em fria”, disse a vice a um integrante da bancada federal de Brasília, que ouviu os seus lamentos. Ela ainda disse que precisa se eleger a deputada federal para se manter viva na política. Para se viabilizar Daniela busca ter o comando do Patriota.

Efeito político

Quem esperava um grande impacto político na visita do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ao Oeste, viu lideranças como o prefeito de Chapecó João Rodrigues (PSD), e o senador Jorginho Mello (PL), saírem como entraram. Ambos buscam o apoio do presidente, mas, repito, se tiver mais de um apoiador na disputa estadual, Bolsonaro ficará neutro. Um detalhe é que um dos nomes mais citados durante a palestra do presidente aos empresários, foi o do senador Esperidião Amin (Progressistas), que também é pré-candidato ao governo.

Elogio a Jorginho

Se o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não citou, o seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) em algumas manifestações que fez em Chapecó, citou o senador Jorginho Mello (PL) como um grande aliado, que está realizando um importante trabalho na CPI da Covid. Eduardo respondeu ao repórter do Grupo Condá, Mateus Graboski, que perguntou sobre possíveis candidaturas nas eleições do próximo ano. Para o deputado, o senador tem plenas condições de disputar a qualquer cargo que quiser.

Sem chance

Alguns apoiadores do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), começaram a falar na possibilidade do pessedista ser o vice do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) no próximo ano. A ideia não tem ligação com a realidade, já que Bolsonaro buscará um nome com densidade eleitoral, provavelmente do Norte e Nordeste, ou até mesmo de São Paulo, para se contrapor ao ex-presidente Lula (PT).

PSB critica

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) se manifestou por meio de nota contra a agenda do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em Chapecó. “É inadmissível que as autoridades que deveriam ser responsáveis por combater a pandemia, estejam fazendo o movimento oposto ao orquestrarem um evento festivo com aglomeração em um momento de alta contaminação pela Covid 19 e superlotação dos hospitais de referência em Chapecó. Nossa manifestação pública está fundamentada em dados e fatos e não em paixões políticas. Em 24 de junho, o Hospital Regional do Oeste informou que “o pronto-socorro do Hospital Regional do Oeste (HRO) voltou a ficar superlotado, entre quarta para quinta-feira, com seis pacientes aguardando leito de UTI Geral e outros 27 na espera de leitos de internação neste momento”, escreveu a direção do partido.

Pontes da capital

Em postagem em uma rede social o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), escreveu que é preciso falar sobre as pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos em Florianópolis. “É inacreditável o quão perto estivemos de precisar interditar os acessos à Ilha. Hoje elas estão seguras, mas devemos aprender a lição do descaso dos anos passados para que não se repita”, escreveu o governador que completou: “O colapso evitado não tem tanto apelo midiático. Pode-se afirmar que não é mais do que a obrigação. Eu concordo. Ainda assim, este capítulo da história das pontes deve servir como aprendizado para todos nós enquanto sociedade. São situações que não podemos mais aceitar”, concluiu.

Opções do Podemos

Fett é um dos nomes que o Podemos pretende lançar a deputado

Além dos nomes mencionados na coluna de sexta-feira de possíveis novos filiados para disputar as eleições 2022 pelo Podemos, o presidente estadual do partido, Camilo Martins, tem outros cotados para o pleito do próximo ano. O prefeito reeleito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, e o ex-deputado Federal, Paulinho Bornhausen, são nomes fortes para estarem na majoritária. O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt está à disposição, mas não seria a sua prioridade. Caso Paulinho realmente decline da proporcional, abre espaço para novos nomes na Grande Florianópolis e no Vale do Itajaí. Camilo admitiu ainda estar sondando outros nomes para compor a nominata do partido, entre eles, o do ex-secretário de Palhoça e atual secretário de desenvolvimento econômico de São José, Marcelo Fett. Não é a primeira vez que Fett, que também foi presidente da Itajaí Participações na gestão de Jandir Bellini (Progressistas), é cotado para disputar.

Chiodini quer a convocação

O deputado federal Carlos Chiodini, em entrevista que concedeu em Brasília à colega Maria Helena, criticou a decisão da executiva estadual do MDB de adiar as suas prévias, já que segundo ele, a decisão cabe ao diretório estadual do partido. Apoiador do prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, Chiodini defende que as prévias aconteçam ainda este ano. Assista a entrevista acessando aqui no SCemPauta.

Reforma da Previdência

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) irá hoje a Assembleia Legislativa, para entregar ao presidente Mauro De Nadal (MDB) o Projeto de Emenda à Constituição e o Projeto de Lei Complementar, que tratarão da Reforma da Previdência do Estado. A entrega está prevista para as 17h, na sala da presidência do parlamento.

Adepol e a reforma

Recebi nota da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (Adepol), em que contesta a posição do Governo do Estado em relação a proposta de Reforma da Previdência. A nota começa da seguinte forma: “Em decorrência das informações inverídicas que já circularam nos veículos de comunicação acerca da legitimidade de uma reforma digna que atenda às peculiaridades da Polícia Civil catarinense, fruto de manifestações de representantes do Governo do Estado, a ADEPOL-SC analisa a procedência ou a incongruência de uma série de proposições, cujo conhecimento é imprescindível por parte dos Delegados de Polícia para uma argumentação técnica com a imprensa e a sociedade civilmente organizada. Clique para ler a nota na íntegra:

Eskudlark critica a Aprasc

O deputado estadual Maurício Eskudlark (PL) fez duras críticas ao presidente da Associação dos Praças do Estado de Santa Catarina, João Carlos Pawlick. De acordo com o parlamentar, os policiais militares só não estão ganhando 19% a mais por mês, porque Pawlick queria 40% de reajuste. A discussão sobre o aumento aconteceu em março do ano passado. “Por causa da má condução de um presidente de uma entidade”, disse Eskudlark.

Aprasc contesta

O presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick, através de nota contestou o deputado estadual, Maurício Eskudlark (PL), e lembra que a atuação dele como presidente sempre foi voltada para a base da Segurança Pública, independentemente de ser militar ou não. “O deputado sempre foi um parceiro da categoria, mas errou ao mirar a Aprasc. Não é momento de causar divisão e infelizmente é isso que o delegado Eskudlark está fazendo ao atacar os praças de Santa Catarina”, pondera Pawlick. Ele lembra ainda que foram, mas dois mil praças em assembleia que decidiram recusar a proposta porque consideraram muito abaixo do aceitável. “O deputado agora receberá R$ 32 mil, deveria era defender toda segurança pública”, respondeu Pawlick.

Cobertor para pessoas e animais

A Rede Laço de Voluntariado está organizando um drive-thru para aquecer quem mais precisa nesse inverno em Santa Catarina. A Campanha Cobertor Solidário começou no dia 21 de maio com o objetivo de receber doações de cobertores, mantas e edredons que estejam em bom estado. A novidade é que também será possível ajudar aos animais que também sofrem com o frio. A primeira-dama do Estado, Késia Martins da Silva, está atuando na iniciativa. Doe também, cobertores ou travesseiros para pets. Separe e entregue no CIC em Florianópolis, no próximo dia 30, das 10h às 14h.

Reciclagem em Jaraguá

O programa “Saco Verde” criado pela Prefeitura de Jaraguá do Sul, tem chamado a atenção de outros municípios. A iniciativa consiste na distribuição de 200 mil sacos a cada cinco semanas, que aliado a adesão dos moradores, já que 92% dos munícipes dizem separar o lixo reciclável em suas residências, segundo pesquisa, faz com que a cidade recicle de 26% a 30% dos resíduos sólidos recolhidos. O programa recolhe 636 toneladas de resíduos sólidos por mês, 24 toneladas diárias. Todo esse volume de material é coletado e separado por 11 cooperativas credenciadas, onde trabalham 120 pessoas. Em 2021 o Samae espera coletar mais de 8 mil toneladas de material reciclável.

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