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Os quatro deputados estaduais que votaram contra o impeachment do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), foram alvo de assédio e pressão para que mudassem o seu voto em benefício da então interina, Daniela Reinehr (sem partido). A informação é de fontes ligadas aos deputados Valdir Cobalchini (MDB), Fabiano da Luz (PT), Marcos Vieira (PSDB) e Zé Milton Scheffer (Progressistas), que relataram as inúmeras ligações feitas por pessoas próximas a Daniela.

De acordo com os relatos, a linha de frente nas abordagens era formada pelo então secretário de Estado da Casa Civil, Gerson Schwerdt e, até mesmo, pelo ex-deputado federal, João Pizzolatti Neto (Progressistas), considerado pelos investigadores como o número 2 do Progressistas na máfia do Mensalão, além de ter condenação em Pomerode e ser processado por causar um acidente na SC-421, quando estava embriagado.

A pressão era tão grande, que na quarta-feira (05) que antecedeu ao julgamento, um grupo liderado por Pizzolatti chegou a viajar até o Sul do estado para pressionar Scheffer a votar a favor do impedimento de Moisés.

Quanto ao teor das conversas, as fontes relataram sem citar os autores das propostas, que foi oferecido, desde cargos no governo, tanto para os próprios deputados, quanto para indicados, como feitas menções de valores. “Quem aceitasse votar pelo impeachment do governador, poderia receber uma quantia entre R$ 2 milhões e R$ 5 milhões”, me relatou uma das fontes. Quanto a origem do dinheiro, “visitas” teriam sido feitas a empresas para arrecadar os valores.

Já a privacidade dos parlamentares foi invadida, sobretudo nos últimos dias. Quando se mostraram irredutíveis às investidas, foi pensado nos bastidores do governo interino, um modo de constrangê-los, de modo a fazê-los mudar o voto, situação que acabou abortada após o SCemPauta ter noticiado a tentativa de manobra.

Na quinta-feira (06), um dia antes do julgamento, os telefones foram torpedeados de tentativas de contato. “Era só o telefone do deputado aparecer como online no WhatsApp, que começavam a ligar. Não deram trégua”, relatou um assessor. João Pizzolatti entrou em contato às 10h20 com um dos deputados por mensagem perguntando se poderia falar. Nem esperou a resposta e tentou ligar duas vezes seguidas às 10h21, conforme mostra o print do WhatsApp.

Daniela Reinehr também tentou contato de forma insistente com os deputados. Tive acesso a um print que mostra a abordagem a um dos parlamentares na quarta-feira (05). No dia seguinte ligou às 12h41, 12h42 e às 19h45, mas não foi atendida. Na sexta-feira (07) durante a sessão de julgamento enviou mais mensagens aos deputados que faziam parte do Tribunal Misto do Impeachment, mas novamente sem sucesso. Para um dos parlamentares as mensagens de texto foram enviadas às 12h57, 12h59 e 13h01, mas acabaram sendo apagadas por Daniela. Às 13h32 mandou um emotion com duas mãos juntas em sinal de oração, foi a única que não apagou.

Liguei para alguns dos deputados, mas eles se recusaram a falar. Dois se limitaram apenas a responder que “não estão à venda”, enquanto outro me disse. “Na Assembleia só tem um Laércio, não dois”.

Bastidores de Moisés na Alesc

A visita de ontem do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e de secretários de Estado ao presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), reuniu 25 deputados estaduais. O encontro era para ter sido apenas com De Nadal e líderes de bancada, porém, outros parlamentares também participaram. A suplente de deputada federal, Norma Pereira (PSDB), que assumiu enquanto Carmen Zanotto (Cidadania), esteve à frente da Secretaria de Estado da Saúde, também participou a convite do deputado Vicente Caropreso (PSDB). Destaque também para a participação de oposicionistas declarados, como Ivan Naatz (PL) e Kennedy Nunes (PSD), que consideraram importante o diálogo com o Governo e, até mesmo, Ana Caroline Campagnolo (PSL), que se tornou uma crítica do governo Moisés, mas acabou fazendo um discurso pacificador.

Outras manifestações

O deputado estadual Bruno Souza (NOVO) também se manifestou durante a visita do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), a Assembleia Legislativa. Ele disse que é importante a discussão da reforma da previdência, destacando a economia que o Estado fará. Já Luciane Carminatti (PT), ao mesmo tempo em que disse a Moisés que ele pode contar com a bancada petista nas pautas de interesse do Estado, ponderou que sobre a previdência, será necessário ao Governo conversar com os deputados do PT. Quanto aos recursos para as rodovias federais, Ricardo Alba (PSL) defendeu a medida como um importante recado ao Governo Federal, o qual, segundo ele, recebe muitos recursos de Santa Catarina, mas não devolve com a mesma intensidade. Jean Kuhlmann (PSD) completou falando das rodovias que ajudam no desenvolvimento, além de salvar vidas.

PL próximo?

Quando o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) chegou a Assembleia Legislativa, parou por cinco minutos para conversar com o vice-prefeito de Canoinhas, Renato Pike (PL), que também é suplente de deputado estadual. O diálogo chamou atenção, assim como a presença de Nilso Berlanda e Maurício Eskudlark, também, ambos do PL, que acompanharam a visita do governador. Vale lembrar que mesmo com o alinhamento de Berlanda e Eskudlark com Moisés, que o PL tem como pré-candidato a governador, o senador Jorginho Mello.  

Eli almoça com emedebistas

Ontem o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, participou do almoço da bancada do MDB na Assembleia Legislativa. Durante a conversa ele falou que é um momento de aproximação do Governo do Estado com os parlamentares e, relatou que vários investimentos em obras devem ser anunciados. Eli também pediu o apoio dos emedebistas para que o veto da então interina, Daniela Reinehr (sem partido), seja derrubado e o Estado possa usar recursos próprios na melhoria de rodovias federais. “Quanto mais favorecer as rodovias, mesmo que federais, mais a economia de Santa Catarina será beneficiada”, disse Eli.

PSB apoia Dário

Juliano se reuniu ontem com apoiadores

O vice-presidente estadual do PSB, Juliano Campos, que foi prefeito de Governador Celso Ramos, me disse que o seu partido apoiará o MDB na eleição ao Governo do Estado, somente se o senador Dário Berger (MDB) for o candidato emedebista. Atualmente residindo em São José, Campos é um dos maiores entusiastas de uma candidatura do senador. Em relação ao prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli (MDB), Juliano Campos disse que seria mais difícil apoiá-lo e o desafiou a comparar números de sua gestão com a dele. “O discurso do Antídio não é um discurso que agrega. De goela abaixo não. E mais, o Antídio está com um pé no Podemos. Onde o Paulinho (Bornhausen) estiver nós não estaremos”, afirmou Duarte. Ele lembrou que o PSB tem mais tempo de TV e rádio do que o MDB, afirmando que o seu partido tem muito a acrescentar aos emedebistas.

Produção industrial

A produção industrial catarinense fechou março com um acréscimo de 36,5% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado desponta como a maior alta entre os 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seguido por Espírito Santo (28,1%), Amazonas (23,8%) e Rio Grande do Sul (21%). Além disso, o desempenho representa mais do que o triplo do avanço do país (11,9%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada ontem.

Destaques na indústria

Os setores da indústria que mais se destacaram no Estado foram na fabricação: máquinas e equipamentos (127,8%); metalurgia (67,3%); veículos automotores, reboques e carrocerias (66,9%); confecção de artigos do vestuário e acessórios (66,1%); produtos têxteis (53,0%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (45,7%); produtos de borracha e de material plástico (42,0%); produtos de madeira (31,5%), e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (30,2%). “Os números da produção industrial de Santa Catarina em março demonstram a força catarinense nesta retomada. Os números também explicam a geração de mais empregos no setor e fortalecem a economia do Estado. De acordo com os dados do Ministério da Economia, a indústria gerou mais de 9 mil novas vagas, o que contribui para as mais de 20 mil vagas no mês”, destaca o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2020 e deste ano, o destaque também ficou com Santa Catarina, acelerando de 9,2% para 17,8%. A alta foi maior que a média nacional, 5,2%.

Empregos

O setor industrial catarinense, além de continuar avançando, registrou saldo positivo nos empregos em março. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram criados 8.832 postos formais de trabalho na indústria de transformação neste período, o segundo maior resultado gerado pelos grupos de atividade econômica. Esse resultado foi fundamental para o desempenho estadual de 20.729 novas vagas. O país registrou a abertura de 39.547 oportunidades no mesmo período.

Guedes elogia Matos

Relator da Reforma Administrativa na Câmara dos Deputados, o parlamentar catarinense, Darci de Matos (PSD), anunciou que entregará o relatório final até o fim da próxima semana. Matos garante que os servidores públicos não perderão direitos e, que ao mesmo tempo, a União economizará cerca de R$ 300 bilhões em uma década. A fala foi durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça, que contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, que elogiou o trabalho de Matos.

Auxílio emergencial

Para dar celeridade ao auxílio emergencial em Santa Catarina, solicitado pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL) em março, a Secretaria de Estado da Fazenda realizou duas reuniões ontem, com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal. O objetivo foi debater como o auxílio será pago, além de outros trâmites administrativos. A medida deverá atender famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico) que não sejam beneficiadas pelo Bolsa Família ou com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de pessoas que perderam seus empregos entre março de 2020 e maio de 2021, em setores ligados a alimentação, alojamento, promoções, eventos, artes cênicas e turismo.

Subsidio

Tramita na Assembleia Legislativa a proposta do Governo do Estado de subsídio para microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas (MPEs). Os financiamentos ocorrerão por meio do Badesc e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Ao todo, o montante disponibilizado será de R$ 1,5 bilhão. O Governo do Estado arcará com as taxas de juros, em um investimento de aproximadamente R$ 250 milhões.

Segurança aos advogados

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) sancionou o projeto de lei que vai garantir maior segurança jurídica à atividade de advogados no âmbito da administração pública estadual: Executivo, Legislativo e Judiciário. A Lei altera o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, caracterizando como infração disciplinar ato ou omissão do servidor que violar as prerrogativas dos advogados no exercício da função. A pena para o servidor público estadual é a suspensão das atividades por até 30 dias. A assinatura ocorreu ontem, na Casa D´Agronômica, com a presença do presidente da OAB, Rafael Horn.

SAER no Oeste

Nesta semana o delegado geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, estará novamente em Chapecó, em um encontro com o prefeito João Rodrigues (PSD). Koerich reforçará a manutenção de uma parceria que deu certo, que é o convênio da Polícia Civil com o município para a manutenção das ações do SAER, que vão além das Operações Policiais, que é o salvamento de vidas com a atividade aeromédica. O SAER atende a toda região, com apoio de profissionais da saúde cedidos pela prefeitura de Chapecó, em casos como acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e transferências de urgência de pacientes infartados e outros casos.

Defesa da enfermagem

O deputado federal Hélio Costa (Republicanos) fez um discurso em defesa dos profissionais da área de enfermagem no plenário da Câmara dos Deputados. O parlamentar destacou a importância do trabalho dos técnicos, auxiliares e enfermeiros durante o combate à pandemia e a necessidade de valorização da categoria. O deputado classificou como “meritório” o projeto de lei que cria um salário base nacional aos enfermeiros, técnicos e auxiliares. “Dar um piso base à categoria é meritório mas deveria ter sido feito muito antes. Estes profissionais passam por dificuldades na atividade e estão sujeitos a infecções hospitalares. Uma elevação salarial é o mínimo que se pode fazer pelos trabalhadores”, destaca.

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