Embora o nosso estado não seja dotado de ferrovias, que possam ligar os mais diversos pontos de produção e escoamento, somos destaques no cenário nacional num contexto produtivo/logístico.

Levantamentos recentes destacam que 30% do PIB de Santa Catarina vem do agronegócio, portanto estamos falando da cifra de noventa bilhões de reais, uma vez que o PIB do estado está na casa do trezentos bilhões de reais.

Do agronegócio se destacam a criação de frangos e suínos, produtos da pauta de exportação do estado, juntamente com uma gama de outros produtos, não menos importante, que faz do nosso estado, um verdadeiro supermercado de produtos acabados, vendidos para o exterior.

Nossas rodovias ainda precisam ser duplicadas, como a BR-470, BR-282, BR-280 e outras, que são artérias importantes para levar os produtos das fontes produtoras até os portos, de Imbituba, Complexo Portuário do Rio Itajaí, Itapoá e São Francisco do Sul. 

Enquanto não chegam as ferrovias, que devem demorar um pouco, urge duplicar as rodovias, para acelerar o acesso aos portos, e principalmente, evitar acidentes que ceifam preciosas vidas humanas.

Santa Catarina é o maior exportador de produtos congelados do Brasil, e os nossos portos lideram essa corrida entre os demais portos do país. Temos o segundo maior porto movimentador de cargas containerizada, que é o Complexo Portuário do Rio Itajaí.  

Por analogia, considerando que o Porto de Santos jamais será ultrapassado por qualquer outro porto brasileiro, e mesmo da América do Sul, e fazendo o ranking sem considerar Santos, o Complexo do Itajaí, é primeiro em movimentação de cargas em containers.

Portanto se vê que, neste contexto, que embora o estado esteja sabendo “driblar” as suas limitações logísticas, por não ter as suas principais rodovias ainda duplicadas, é necessário que os nossos representantes no Congresso Nacional, busque os recursos suficientes para essas obras.

Pelos números que estão se apresentando até agora, devemos chegar a quase 1,8 milhão de teus movimentado neste ano, somente pelo Complexo Portuário do Itajaí, juntamente com os demais protos do estado, ultrapassar a casa dos 2,5 milhões de teus.

Como já nos referimos em ocasiões anteriores, não podemos esperar chegar os gargalos para agir, temos que nos antecipar aos problemas, ter pró-atividade. O nosso estado é pujante e empreendedor, mas precisamos de ação, para que essa potência não sofra solução de continuidade.