
Os autores da denúncia do processo de impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), já protocolaram a resposta ao pedido de justificativa apresentada pelo presidente do Tribunal de Justiça e do Tribunal Misto, Ricardo Roesler, para que fossem apresentados os argumentos para o pedido de diligência e de que fossem arroladas duas testemunhas. Cada parte ganhou três dias úteis, sendo que após a apresentação das explicações da acusação, a defesa deve abrir mão de seu prazo.
Em relação as testemunhas, a acusação defende a permanência de uma e dispensa a outra. Já em relação as diligências, foi mantida a justificativa da necessidade do cumprimento das mesmas e, foi juntado aos autos um pedido de informações já realizado a cada órgão do Governo do Estado, como uma forma de antecipar o envio das respostas.
Ocorre que ao fazer um pedido com base na Lei de Acesso às Informações, como foi feita pela acusação, cada secretaria terá até 45 dias para responder, o que atrasará o julgamento do processo de impeachment. Cabe agora a Roesler decidir se aceita, ou não a inclusão das diligências e, havendo o aceite, estará praticamente estabelecido o arrasto de um processo que tumultua o Estado.