
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) discursou durante a visita a Chapecó. No início da fala lembrou de sua passagem pela cidade em 2016, quando palestrou sobre o estatuto do desarmamento, a convite do então deputado federal João Rodrigues (PSD), hoje prefeito da capital do Oeste. Segundo Bolsonaro, tanto ele, quanto Rodrigues, sofreram injustiça tanto dentro quanto fora do Congresso Nacional e, explicou que tomou a decisão de visitar Chapecó após saber que o prefeito a quem conhece há anos, queria ir a Brasília.
O presidente não fez nenhum anúncio de envio de recursos para Santa Catarina e, sobre a pandemia, criticou o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o qual, segundo Bolsonaro, mandava as pessoas ficarem em casa e somente irem ao hospital quando tivessem falta de ar. Ele também sem citar o nome, criticou a Argentina.
Para Bolsonaro, Chapecó precisa ser olhada pelos prefeitos do Brasil como um exemplo, destacando que alguns chefes municipais têm seguido a mesma linha de João Rodrigues. “Tem que estudar Chapecó, as medidas tomadas pelo prefeito”, destacou. Outro catarinense citado foi o senador Jorginho Mello, o qual o presidente deu o crédito de ter salvado muitas empresas através da criação do Pronampe. Bolsonaro também citou a bancada catarinense com quem tem uma boa relação e, mencionando a governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), afirmou que ela nunca achou que seria governadora.
De olho no agronegócio, Bolsonaro relatou que durante a conversa que teve ontem com o presidente russo, Vladimir Putin, pediu a reabertura do credenciamento aos frigoríficos, para que o Brasil possa exportar mais carnes para a Rússia, garantindo que em contrapartida serão importados mais fertilizantes.