Que não está sendo fácil para ninguém estes tristes tempos de pandemia, todos sabem. Em março fechamos um ano com perdas, mudanças e adaptações.
Na educação, para garantir que seus filhos tivessem acesso ao ensino remoto, muitas famílias investiram e, outras, sem as mesmas condições, se viram como podem para que as crianças e jovens estudem. Principalmente os alunos das séries iniciais do ensino fundamental e das finais do ensino médio sentem as perdas de continuidade e qualidade do ensino e temem pelos reflexos futuros.
Em Santa Catarina a Secretaria de Estado da Educação lançou em 8 de março a Escola Pólo, unidade escolar virtual para atender os alunos de grupo de risco e que optaram pelo ensino 100% remoto. Passado quase um mês pais e alunos estão frustrados.
É bem verdade que no início do ano letivo 94 mil estudantes optaram pelo ensino 100% remoto, cerca de 18% dos alunos da rede estadual e que, com o agravamento da pandemia, este número aumentou. A SED não divulgou o número atual, mas informa que é variável. Vale lembrar que com 7 dias de antecedência os pais ou responsáveis podem optar pela modalidade.
A SED está na quinta chamada de professores. É necessário, segundo informações da Secretaria, de milhares de profissionais ACTs, além dos que já tiveram seus contratos prorrogados.