Parlamento analisa se Estado deve ou não investir em obras federais; Municípios da Grande Florianópolis em nova decisão colegiada seguirão decreto estadual; e hoje é dia de falarmos da importância da água para a vida
Até o dia 1º de maio os deputados estaduais de Santa Catarina irão deliberar se aprovam ou não a aplicação de recursos do Estado em obras federais em Santa Catarina.
O assunto é polêmico e gera discussões desde que foi anunciada a intenção do Estado na aplicação de R$ 200 milhões nas obras de duplicação da BR-470, no Vale do Itajaí, e R$ 50 milhões na recuperação da BR-163, no Extremo Oeste. Os parlamentares contrários alegam que primeiro o Estado deve melhorar as condições das estradas estaduais que necessitam de manutenção.
Os dois projetos de lei de origem governamental deram entrada na última semana no Parlamento. Como tratam de questão orçamentária, ambos serão analisados somente pela Comissão de Finanças e Tributação da Alesc. O presidente da Comissão, deputado Marcos Vieira (PSDB), é o relator.
Nova decisão colegiada
Os prefeitos e prefeitas da região da Grande Florianópolis, reunidos na manhã desta segunda-feira (22), decidiram manter como previsto, até amanhã (23), às 6h, os decretos municipais que determinaram restrições por cinco dias com o objetivo de reduzir a circulação de pessoas. Os relatos dão conta de resultados positivos com a medida.
A partir desta terça os municípios seguem o Decreto Estadual 1218, mas em conjunto com a Fecam vão solicitar mudanças no horário previsto para a abertura do comércio para 8h.
Os prefeitos da Granfpolis vão monitorar a situação da Covid-19 na região para, se necessário, editar novas medidas em colegiado.
Valorização da água
Em pleno século 21 ainda é necessário conscientizar as pessoas sobre a importância da água para a vida no planeta. A valorização da água é o tema deste Dia Mundial da Água comemorado em 22 de março.
Nem precisamos verificar no Oriente Médio o que acontece em alguns países com a falta d’água. O ranking do Aqueduct Water Risk Atlas, produzido pelo World Resources Institute (WRI), identifica essas áreas principais. Ele mostra que, no Brasil, regiões da Bahia, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte sofrem com níveis “extremamente altos” de risco de crise hídrica, um nível semelhante ao dos países do Oriente Médio. As regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Campinas, Ribeirão Preto e Vitória aparecem com risco “alto”, assim como outras regiões.
Cuidemos da água. Cuidemos da vida.
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