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A preocupação em relação aos insumos, sobretudo os medicamentos para intubação de pacientes com Coronavírus, tem gerado grande dor de cabeça aos gestores municipais e, também aos responsáveis pelos hospitais filantrópicos.

Procurei o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e o questionei sobre como o Estado pretende resolver a situação. Segundo ele, a questão de insumos é um problema mundial, mas chamou a atenção quando afirmou que o Estado alertou e repassou recursos para Hospitais e municípios se prepararem. “Infelizmente muitos não o fizeram. Estamos atuando em diversas frentes para apoiar a rede. Não teríamos dificuldades se todos tivessem se organizado. Já distribuí mais de 250.000 ampolas de medicamentos para a rede não estadual”, relatou Motta Ribeiro.

O secretário relatou ainda, que a missão é resolver os problemas diários, de forma rápida e segura conforme os cenários. “As avaliações são diárias, nem consigo imaginar planejamentos de médio prazo devido a situação”, relatou, destacando ainda que apesar de entender a gravidade do momento e, a velocidade da demanda, que ofícios e notificações foram encaminhadas. “Recursos teto da PHC, contratos no limite máximo, custeio de leitos, mesmo assim, muitos estão com dificuldades logísticas”, disse o secretário.

Já quanto a possível falta de remédios para intubação, André Motta Ribeiro, disse que são vários medicamentos que o Estado tem disponível. “Neste momento não corremos este risco, mas se a velocidade de transmissão do vírus aumentar, pode nos impor coisas piores, como a falta de respiradores, entre outros”, afirmou.

 

Crítica a prefeitos

A equipe de fiscalização do Governo do Estado reuniu um farto material sobre o comportamento da população em espaços públicos, sobretudo nas praias. Um técnico me relatou que não é admissível que alguns prefeitos cobrem UTI, sem fiscalizar com mais contundência as pessoas nas praias. Outro problema apontado é que tem prefeitos falando em vacina, mas que estão deixando faltar oxigênio.

 

Reunião com Bolsonaro

Está sendo organizada uma reunião pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e um pequeno grupo de governadores considerados aliados do presidente. Da região Sul, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), é nome certo, enquanto Carlos Moisés da Silva (PSL), que tem buscado uma aproximação com Bolsonaro, acabou ficando de fora.

 

Mais vacinas

Na reunião que aconteceu na semana passada entre os governadores da região Sul, na Casa D’Agronômica, houve um momento, conforme já relatei, que o ainda ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o futuro ministro, Marcelo Quiroga, participaram do encontro de forma remota. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, insistiram para que as vacinas destinadas à segunda dose, fossem utilizadas em mais pessoas como primeira, ampliando o alcance. Após o encontro o Governo Federal autorizou, fazendo com que 320 mil doses ficassem à disposição.

 

Críticas internas

O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, é considerado um grande técnico, porém, tem desagradado internamente no governo devido algumas manifestações. A afirmação que ele fez à NSC que Santa Catarina é o novo “Tigre Asiático”, a nova “Cingapura” no Brasil, rendeu a ele duras críticas internas.

 

Colombo X Moisés

As críticas do ex-governador Raimundo Colombo (PSD) à gestão da pandemia têm repercutido nas últimas semanas. Uma liderança partiu para as críticas contra ele, dizendo que sem um cargo político ou eletivo pela primeira vez em mais de três décadas, o lageano tem mudado o seu tradicional discurso de que “briga política não constrói hospital”. “Durante sua gestão, Colombo foi conhecido como um governador titubeante e indeciso. Agora, tenta colocar o mesmo rótulo em seu sucessor. Só esquece que foi a gestão de Carlos Moisés que finalizou quase todas as obras deixadas no caminho”, afirmou a fonte. Ele destaca ainda que Raimundo Colombo iniciou a construção de novas alas de hospitais em Lages, Chapecó e Itajaí. Em mais de seis anos, não entregou nenhuma. “Outro legado de Colombo na saúde foi a dívida superior a R$ 1 bilhão, conforme atestou o Tribunal de Contas. Ao confrontar o antecessor, Carlos Moisés tem se valido de um fato bastante esclarecedor: em um ano de pandemia, sua gestão ativou mais leitos de UTI no Estado do que nos últimos 30 anos”, destacou a liderança.

 

É grave em Joinville

Ontem conversei com o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), sobre a situação no município devido ao Coronavírus. Segundo ele o cenário é muito grave. Mais 50 pontos de respiradores foram ativados, porém, os espaços estão lotando. Os insumos para entubar os pacientes é outro problema, já que há estoque para apenas um mês. Nos próximos dias os municípios da região voltarão a discutir a situação, mas, alguns prefeitos já pressionam para que seja decretado lockdown na região. A análise deve ser feita junto ao Comitê Estratégico criado pelo Governo do Estado. O exemplo de Chapecó que já apresenta melhores resultados, após ter sido decretado o fechamento de todos os serviços não essenciais, deve servir como base para a decisão.

 

Sem resultado

O prefeito de Joinville Adriano Silva (Novo) está preocupado, com o fato de que as medidas restritivas decretadas por ele, não sinalizaram para uma redução do número de casos. Silva acha que o lockdown prejudica a economia, mas reconhece que é uma situação limite.

 

Grande Florianópolis

Hoje às 09h30 os prefeitos da Grande Florianópolis se reúnem online, para discutir os decretos da semana passada. A tendência é que sigam os decretos do Estado, porém, tem prefeito preocupado com a situação do agravamento dos casos e a dificuldade de vaga para tratamento de pacientes e insumos. Um dos prefeitos me disse que chegará um momento em que será preciso endurecer as medidas. “Mas com o judiciário dando algumas sentenças, fica difícil”, me disse, sem especificar quais sentenças.

 

Desfiliação do PSL

O presidente estadual do PSL, deputado federal Fábio Schiochet, enviou uma carta aos deputados estaduais filiados ao partido, questionando se eles se interessam em deixar o PSL. Segundo Schiochet, o único a responder foi Sargento Lima, tanto, que o processo de liberação, ou de expulsão já está sendo feito. O líder pesselista criticou a atitude dos demais parlamentares, dizendo que falam mal do partido, mas que na hora de manifestar a intenção de sair, não o fazem. “Os deputados metem o pau no partido, um exemplo é o Alba (Ricardo), que fala mal do PSL, mas não tem vontade de sair”, disse Schiochet.

 

Impeachment

Proponente e relator da CPI dos Respiradores na Assembleia Legislativa, e cujo relatório final serviu de base para o segundo processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), a ser votado nesta próxima sexta-feira (26), o deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL, vê certo esvaziamento e um espécie de “acordão” silencioso para salvar o chefe do Executivo estadual. Naatz observa que o MDB hoje é a base forte do governador na Alesc, depois que passou a fazer parte do governo com o deputado Luiz Fernando Vampiro na secretaria de Estado da Educação, citando ainda, que o relator inicial do processo, é o deputado Valdir Cobalchini, também do MDB. Assinala ainda o voto que considera também comprometido com o governador, do líder do governo no parlamento, deputado José Milton Schaefer (Progressistas).

 

Amin vacinado

O senador Esperidião Amin (Progressistas) acordou cedo ontem, para tomar a primeira dose da vacina contra o Covid-19. Ao lado do seu filho, deputado estadual João Amin (Progressistas), eles se deslocaram para o drive thru no centro de eventos da Universidade Federal de Santa Catatina (UFSC). “Vacinado! Muito boa a organização, excelentes profissionais! Não resisti a tentação: tínhamos colhido umas flores, Ângela e eu. Fizemos um buquê que pude entregar, trouxe um chocolatinho e algumas fitas e medalhas do Senhor dos Passos, porque hoje é o dia Dele. E Ele é o nosso maior amigo. Meu, seu, da cidade e do país! Obrigado, senhor! ”, disse um emocionado Esperidião Amin que tem 73 anos.

 

Nota da Adepol

“A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (ADEPOL/SC) lamenta a conduta da Procuradoria-Geral do Estado ao comemorar, como vitória, a suspensão da decisão judicial que garantiu aos policiais civis do Estado de Santa Catarina a contagem do tempo de efetivo exercício na atividade policial, para fins de aquisição do direito à licença-prêmio e ao abono de permanência, no período de 28/05/2020 a 31/12/2021.

A maneira como a matéria foi veiculada no website e redes sociais oficiais da Procuradoria-Geral do Estado, com o título “PGE/SC obtém vitória em ação que poderia aumentar gastos com folha de pagamento de policiais civis durante a pandemia”, na data de 18/03/2021, expôs desnecessariamente à sociedade uma instituição que, durante todo o período caótico de pandemia, não deixou, por sequer um dia, de cumprir a sua missão constitucional, ao lado de outros órgãos de segurança pública.

O trabalho remoto não foi em momento algum a regra na Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, tanto é que, de um total aproximado de três mil servidores, 753 (setecentos e cinquenta e três) deles foram infectados com a COVID-19, justamente pelo frequente contato com o público e pela impossibilidade de suspensão de suas atividades, por esta ser considerada essencial.

Registre-se que os policiais civis, na ação judicial mencionada, não pleiteavam qualquer reajuste salarial, de modo que não há de se falar em aumento de gastos com folha de pagamento, como informado equivocadamente pela PGE/SC. O pleito era apenas que os dias efetivamente trabalhados pelos policiais civis durante a pandemia fossem levados em consideração para o cômputo da licença-prêmio e do abono de permanência, já que se tratam de direitos constitucionalmente assegurados.

A Associação dos Delegados de Polícia Civil, reitera o seu compromisso com a verdade, e se coloca à disposição para maiores esclarecimentos, a fim de que a população não seja induzida a erro e seja preservada a harmonia entre os órgãos de controle do governo do estado e a sociedade catarinense” – Rodrigo Bortolini – Presidente da Adepol.

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