Após cerca de duas horas e meia de reunião entre o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), seu Grupo Gestor, prefeitos e presidentes dos demais poderes, ficou definido que no próximo final de semana será novamente de restrição para todas as atividades consideradas não essenciais. O fornecimento de bebidas alcoólicas para o consumo no local, será proibida a partir de amanhã até quinta-feira da próxima semana, das 21h às 6h.

Outras medidas também devem ser anunciadas no decreto que está sendo revisado neste momento pela equipe de governo. Questões sobre o funcionamento de igrejas e o horário máximo de funcionamento do comércio, ainda estão em discussão. Um ponto que ficou claro, é que o governo é totalmente contra um lockdown. “Temos que tratar por regiões, os casos pontuais, não penalizar um por causa do outro”, me relatou uma fonte ligada ao governo, destacando que as medidas devem ser regionais.

Alinhado ao setor produtivo, o governo quer manter o sistema ativo, mas serão feitas conversas com algumas cidades e microrregiões. O que será colocado aos prefeitos e que foi repassado a quem participou da reunião de hoje, é que dinheiro não é problema. Ao todo R$ 600 milhões estão disponíveis, tanto, que há o incentivo aos municípios para que aumentem o número de leitos quando necessário e, que contratem os profissionais da saúde que o Estado pagará a conta. “Não adianta os prefeitos somente tomarem decisões de endurecimento. Tem que fazer, assim como fez Chapecó que montou uma estrutura própria”, me disse uma outra fonte.

Logo mais as 16h30, ocorrerá uma reunião com os prefeitos da Grande Florianópolis na Prefeitura de São José. Participarão, além do prefeito anfitrião, os de Florianópolis, Biguaçu e Palhoça. O chefe da Casa Civil, Eron Giordani, e o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, representarão o governo no encontro.