Com hospitais lotados, poucos e cansados profissionais de saúde e com a dificuldade cada vez maior de remoção de pacientes para outros estados e, ainda, sem doses de vacinas para acelerar a imunização da população, prefeitos e prefeitas dos 295 municípios enfrentam fortes pressões. De um lado os profissionais da área da saúde, instituições e parte da sociedade exigindo medidas mais restritivas como forma de conter a onda de contágio, de outro a necessidade de manter as atividades econômicas e os empregos.

A Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina (FEHOESC), a Associação de Hospitais de Santa Catarina (AHESC), e a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de Santa Catarina (FEHOSC), vêm a público esclarecer que a rede hospitalar de SC está funcionando com números acima de sua capacidade instalada, muito além dos limites de internação e de assistência à saúde desejados, sobrecarregando os profissionais envolvidos nos setores administrativos, de urgência e emergência, enfermaria e de UTI’s.

Estas entidades também fazem um apelo para que a sociedade e os poderes públicos adotem medidas mais eficazes para frear o avanço da Covid-19.

Na região Serrana os prefeitos não aderiram ao lockdown. Somente Lages decretou a medida a contar desta terça-feira (09) até o dia 15. Já os prefeitos do Sul, região de Laguna e do Extremo Sul vão definir as medidas a serem adotadas na quinta-feira (11). No Oeste o decreto Estadual está sendo adotado.

Para hoje é aguardada nova reunião do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) com prefeitos para definir novas medidas no combate à Covid-19. A maioria dos municípios aguarda o novo decreto estadual para tomar a decisão de seguir as determinações estaduais ou adotar medidas ainda mais restritivas.

Independente de novas medidas restritivas ou não todos devemos fazer a nossa parte. De nada adianta restrições e mais restrições se a população não se conscientizar, usar máscara, higienizar as mãos e evitar aglomerações.