A cada guerra, a cada crise, lá estávamos nós, as mulheres. Enfrentamos, nos superamos, cuidamos, tivemos perdas e conquistas. E cá estamos nós novamente. A pandemia pelo coronavírus está nas nossas vidas e provoca mudanças.

Nossos filhos e pais necessitam de cuidados e apoio. Nossas casas passaram a ser nossos locais de trabalho que, aliás, também mudou nos colocando atividades diferentes e muitas de nós estão sozinhas em jornadas intermináveis. E tudo isto  com o medo e a ansiedade em razão da situação de perigo. Também não podemos desconsiderar o aumento dos casos de violência contra a mulher e de feminicídios nestes 12 meses de pandemia.

Não estamos nos  postos de decisão, mas de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU),  cerca de 75% dos profissionais no setor de saúde, educação e serviço social são mulheres.

Não podemos desconsiderar os efeitos sociais e econômicos que ameaçam conquistas femininas. O desemprego, por exemplo, afeta mais fortemente as mulheres.

A pandemia tem nos transformado, provocado maior empatia, resiliência e mudanças nos ditos padrões de beleza e nas relações de consumo. Neste Dia Internacional da Mulher façamos uma grande reflexão sobre tudo o que estamos vendo e vivendo. Que a doença se afaste, mas não afaste nossos sonhos.